O governador do estado Wanderlei Barbosa (Republicanos) propôs na quarta-feira, 7, mais um projeto de lei em que pede autorização da Assembleia Legislativa para contratar operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal de até R$ 500 milhões. É o terceiro pedido enviado nesta semana ao Legislativo. Os outros dois pedem R$ 1 bilhão do Banco do Brasil e mais US$ 42.5 milhões de dólares americanos (cerca de R$ 230 milhões) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Segundo esta terceira proposta, o valor será destinado ao financiamento de ações nas áreas de saúde, educação, segurança pública, gestão, infraestrutura e habitação, para o desenvolvimento do estado.O documento destaca que a finalidade do recurso a ser usado pelo governo é para maximizar a capacidade produtiva do estado.“A presente propositura, dedicada à captação de recursos, é iniciativa do Governo estado para atender às necessidades dos setores de indústria e comércio, buscando propiciar a infraestrutura adequada para fazer frente aos investimentos no território tocantinense, melhorando o escoamento da produção e maximizando a capacidade produtora do Estado”.O projeto prevê como recursos para viabilizar a garantia da União, os impostos recolhidos de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) e Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) além de parte da receita tributária. O documento ressalta que recursos que forem provenientes da operação de crédito da lei devem ser consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais.Outras propostasOutra proposta do governador da última terça-feira, 6, se refere à contratação de operação de crédito com o Banco do Brasil S.A até o valor de R$1 bilhão. Segundo a proposta o valor será destinado ao plano de pavimentação, recuperação e conservação das rodovias.Além disso, o governo pediu a autorização de empréstimo de US$ 42.5 milhões de dólares americanos (cerca de R$ 230 milhões) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O valor irá para o "Profisco II", ou, tecnicamente o “Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Tocantins”.