O preço médio da gasolina vendida em Goiânia é o maior entre as capitais brasileiras, segundo a pesquisa semanal de preços feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em média, o goiano pagou R$ 4,435 pelo litro do combustível. O preço máximo encontrado pelos pesquisadores nos postos de combustíveis foi de R$ 4,499 e o mínimo, R$ 4,19.#mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */Newsletter O POPULAR - Receba no seu e-mail informação de confiança* preenchimento obrigatórioNome * Email * O top 5 de gasolinas mais caras do Brasil é formado por Rio Branco (AC) R$ 4,404, Rio de Janeiro (RJ) 4,259, Fortaleza (CE) R$ 4,170, e Porto Alegre (RS) R$ 4,164. E o que não está bom, vai ficar ainda pior. A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (13) um novo aumento de 1,02% no valor da gasolina para entrar em vigor já nesta terça-feira (14).De acordo com o representante do Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindiposto), Antônio Carlos de Lima, não existe a prática de cartel em Goiás. “Para ter cartel, tem que ter combinação prévia, dolosa e com fim de manipular mercado. Até hoje nenhum dono de posto foi condenado por cartel no estado de Goiás. Na Justiça não se prova a combinação prévia, dolosa e com fim de manipular mercado”, afirmou.O advogado do Sindiposto explica que o preço mais alto em Goiás é consequência de o Estado também possuir o segundo ICMS mais caro do País (30%), atrás apenas do Rio de Janeiro, onde a alíquota é de 34%. Ainda assim, o preço médio praticado nos postos cariocas na semana passada ficou abaixo do registrado nos goianos. No Acre, mesmo com ICMS mais baixo (25%), os preços foram mais altos. Nos dois casos, a justificativa são outros custos, como transporte.ProtestoUm grupo de motoristas, caminhoneiros, mototaxistas, taxistas e motoristas de aplicativos fechou a entrada e a saída de caminhões de uma distribuidora de combustíveis em Senador Canedo, na região metropolitana, e no Jardim Novo Mundo, em Goiânia, na manhã desta segunda-feira (13). Os manifestantes protestam contra o preço dos combustíveis, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é de 30% para a gasolina e de 25% para o etanol, e a prática de cartel entre os postos.RespostaO Sindicato Nacional dos Distribuidores de Combustíveis (Sindicom) explica que a composição dos preços leva em conta o preço de aquisição do produto, tributos, logística e remuneração dos distribuidores e revendedores, estando sujeita às oscilações de oferta e demanda de um mercado livre.Antônio Carlos acredita que Goiás continuará tendo o segundo preço mais alto do País para a gasolina nas próximas semanas. Também chama atenção o fato de, hoje, o preço da gasolina estar mais barato no Distrito Federal (DF) que em Goiás, algo que não era comum antes. O advogado do Sindiposto justificou que a alíquota de ICMS da gasolina também é menor no DF: 28%. Também chama atenção dos motoristas o fato de os combustíveis estarem bem mais baratos nos postos de rodovias. Segundo Antônio Carlos, isso ocorre porque esses estabelecimentos têm custos operacionais menores que na capital e entorno.Antônio afirma que os preços mais altos não prejudicam só o consumidor, mas também os postos, que veem suas vendas caírem drasticamente, a ponto de comprometer o pagamento das despesas mensais dos estabelecimentos. Segundo ele, a margem ideal de lucro é de até 20%. “Neste momento, o consumidor deve fazer as contas e preferir o etanol, quando ele não custar mais de 70% da gasolina”, alerta.CampanhaOs constantes reajustes nos valores dos combustíveis, aliado às reclamações dos motoristas, levaram o Sindicato dos Postos de Combustíveis de Goiás (Sindiposto) a lançar uma campanha para esclarecer, conscientizar e mobilizar os consumidores.Faixas, outdoor e panfletos, entregues pelos frentistas, fazem parte do ato, que teve início na manhã desta segunda-feira (13), e está sendo realizado nos 250 postos existentes na capital.