A Prefeitura de Palmas e o ex-presidente da Agência Municipal de Turismo (Agtur), Cristiano Queiroz Rodrigues, negaram em nota, quaisquer irregularidades nas contratações. Conforme a Prefeitura, “todas as contratações para os shows foram realizadas conforme prescrito na Lei 8.666/93. Quanto aos valores, estes foram baseados em comprovações de shows realizados anteriormente, obtendo-se o valor médio de mercado praticado”. Ainda de acordo a Prefeitura, “assim que notificados, todos os documentos comprobatórios que instruíram as contratações serão apresentados”.

Já o ex-presidente da Agtur Cristiano Queiroz Rodrigues, disse também em nota que “o Capital da Fé é um evento turístico e cultural, previsto no calendário oficial e orçamentário de Palmas e de grande relevância para a região, alavancando a economia da cidade e atraindo milhares de visitantes. Não houve prejuízos ao município, o evento aconteceu, os shows foram realizados, ou seja, o serviço contratado foi executado e os pagamentos efetuados de acordo com o valor de mercado cobrado pelos artistas”.

Segundo Rodrigues, “no TCE foi questionado, tão somente, o âmbito dos contratos de exclusividade dos artistas”, pontua ressaltando que “não existe licitação para contratação de artista, ele é único e escolhe uma empresa para representá-lo no âmbito regional, nacional ou no exterior”. O Jornal do Tocantins não conseguiu contato com as empresas investigadas pelo Ministério Público. )