Apesar do bom resultado nos setores de saúde e educação conforme a pesquisa, Araguaína apresentou recuo de 5% na geração de emprego e renda. Em 2012, foram 1.829 novos postos de trabalho gerados no município, segundo a Firjan. Já no ano seguinte, foram 1.059 vagas criadas no geral, 770 vagas a menos conforme os dados da federação.Para o secretário de Indústria e Comércio de Araguaína, Joaquim Quinta Neto, a redução no número de emprego e renda levantada pela Firjan, está ligada ao crescimento do número de microempreendedores individuais. “Parte desse público, que supostamente não conseguiu emprego, não foi por falta de oportunidade ou de vagas no mercado, e sim porque ele começou a empreender, deixou de ser empregado e passou a ser patrão”, avalia o secretário.Ainda de acordo com o município, em 2013 foram cadastrados 3.983 microempreendedores. Já em 2015, 5.782 pequenos comerciantes passaram a trabalhar na formalidade em Araguaína.Por outro lado, o economista e professor universitário, José Fernando Lunpkes, acredita que a pesquisa é importante por chamar a atenção de grandes investidores.Lunpkes também destaca outro setor que vem crescendo na segunda maior cidade do Tocantins. “A agropecuária e o comércio ainda são a principal força na economia local, mas penso que a prestação de serviço será a tendência em poucos anos.”Na avaliação do professor, uma migração da economia vai acontecer num curto espaço de tempo, “principalmente porque a educação está preparando pessoas que já estão atuando na prestação de serviço em Araguaína.”