A estimativa da secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento (Sefaz) é queda na arrecadação do Estado pode superar a marca de R$ 40 milhões por mês, sendo que nos próximos 12 meses a perda pode chegar a R$ 500 milhões. Os dados haviam sido compilados pela pasta na última semana e divulgados nesta segunda-feira, 23, pelo Estado.

Conforme a Sefaz, o impacto ocorre justamente devido as medidas adotadas para em reduzir a circulação de pessoas e evitar aglomerações no objetivo de conter a pandemia do coronavírus no Tocantins. A avaliação de técnicos do órgão aponta o desaquecimento dos negócios em todas as áreas.

“Com a arrecadação por meio dos impostos que o governo tem os recursos para manter os serviços públicos de Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura. No momento temos que nos reprogramar, reduzir ainda mais despesas que podem ser contidas e concentrar forças no atendimento da população nas questões emergenciais, principalmente em relação ao novo coronavírus e para aqueles tocantinenses que estão em municípios atingidos por enchentes”, afirmou o secretário Sandro Armando.

Nesses próximos dias, um debate sobre as condições das contas públicas será realizado justamente para a readequação do Estado ao momento atual de forma que possa reduzir os impactos nas finanças do Estado.

No último sábado, 21, o Decreto de Nº 6.072 publicado no Diário Oficial do Estado, estabeleceu calamidade pública no Tocantins com diversas regras gerais que vão desde a compras sem licitação para equipamentos e insumos na saúde, passa pela autorização para o secretário da Saúde, Luiz Tolini, requisitar médicos e fornecedores para atuar no enfrentamento ao novo coronavírus, e vai até às recomendações para os prefeitos municipais regularem transportes, comércio e serviços nos 139 municípios.