Uma nova portaria da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) amplia a ampliação da região com proibição para eventos agropecuários por causa do mormo. A medida de nº 389 publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 21, leva em consideração o registro de caso de mormo em um cavalo em Araguaína. Desde janeiro, o Tocantins registrou 22 casos positivos.Conforme a Adapec, essa portaria trata da suspensão de eventos equestres e aglomeração de equídeos em Araguaína, que se junta a Filadélfia, Nova Olinda e Marianópolis na situação de cidades com foco. A Agência ainda determina que os 18 municípios que fazem divisa com esses quatros também têm os eventos abertos como cavalgadas e tropeadas suspensos. Os municípios limítrofes são Pau d’Arco, Bandeirante, Colinas do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Goiatins, Palmeirante, Pium, Caseara, Divinópolis do Tocantins, Monte Santo, Chapada de Areia, Santa Fé do Araguaia, Muricilândia, Aragominas, Carmolândia, Piraquê e Wanderlândia. Ainda segundo a Adapec, as medidas seguem a Instrução Normativa nº 06 de 2018 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que aprova as normas de controle e erradicação de mormo. “O animal passará por eutanásia, pois a doença não tem cura, os demais que estão na propriedade rural foco e nas vizinhas passarão por saneamento, que consiste na colheita de material dos equídeos para investigação da enfermidade, entre outras ações”, explica a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.A Agência lembra que não existe vacina e nem tratamento para o mormo. A principal forma de prevenção é o produtor rural realizar os exames regularmente e exigi-los ao comprar um animal. No caso de suspeita da contaminação com o mormo, o produtor rural deve isolar o animal e comunicar imediatamente uma das unidades da Adapec.