Balanço mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins com o percentual de endividados e inadimplentes em Palmas revela crescimento de 1,1% no total de endividados em setembro. Segundo os dados, entre os entrevistados, 69,8% assumiram estar endividados, 14,2% inadimplentes e 0,7% não terão condições de quitar suas dívidas. No cenário nacional a PEIC (pesquisa que mede o endividamento e inadimplência do consumidor) após registrar três altas consecutivas, caiu em setembro. O número de brasileiros com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa revelou queda de -0,3 ponto percentual, com relação a agosto. O índice, que havia alcançado o maior percentual da série histórica no mês passado, chegou a 67,2%. Na capital do Tocantins, o percentual de endividados está acima da média nacional, segundo o comunicado, mas os percentuais relacionados aos inadimplentes e aos que não terão condição de pagar está bem abaixo da média nacional. O comunicado traz ainda a avaliação do presidente do Sistema Fecomércio no Estado, Itelvino Pisoni. “Se o endividamento está alto e ainda assim os consumidores conseguem pagar suas dívidas em um curto prazo, isso demonstra que está havendo o consumo e que os consumidores de Palmas têm conseguido se planejar melhor”. O ranking das principais dívidas continua liderado pelo cartão de crédito (81,2%), seguido pelos financiamentos de automóveis (23,9%) e imóveis (19,4%). Dentre os entrevistados, 45,8% disseram ter contas em atraso por um período de até 30 dias. A média geral é de 43,5 dias. Já com relação ao tempo de comprometimento com a dívida, 42,9% afirmaram ter dívidas por mais de 1 ano, o que correspondeu a uma média de 7,9 meses. Já sobre o comprometimento da renda familiar com dívidas, 73,6% gastam entre 11 e 50% de sua renda com dívidas, sendo que a média para este item ficou em 33,1%.