A taxa de desemprego no País caiu para 11,6% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos três meses encerrados em setembro a taxa ficou em 11,8% e no mesmo período de 2018, em 11,7%. A população desocupada ainda soma 12,4 milhões de brasileiros.O mercado de trabalho brasileiro alcançou taxa de informalidade de 41,2% no trimestre móvel até outubro, pouco abaixo do recorde de 41,3% da série histórica iniciada em 2015, registrado nos trimestres móveis encerrados em julho e setembro. São 38,751 milhões de trabalhadores atuando na informalidade.O resultado foi puxado por recordes tanto na população de trabalhadores atuando por conta própria quanto na de pessoas trabalhando sem carteira assinada no setor privado.O trabalho por conta própria alcançou 24,446 milhões de brasileiros em outubro, sendo que 19,466 não têm CNPJ. Em um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 913 mil pessoas. Em um trimestre, na comparação com os três meses encerrados em julho, foram 219 mil trabalhadores a mais nessa condição.O trabalho sem carteira assinada no setor privado cresceu para um contingente de 11,852 milhões de trabalhadores. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 280 mil vagas em um ano, uma alta de 2,4%. Em um trimestre, foram 194 mil trabalhadores a mais.Apesar da elevada informalidade, o trabalho formal também cresceu. O mercado de trabalho abriu 61 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em julho. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2018, foram criadas 344 mil vagas formais no setor privado, uma alta de 1,0%.O setor público ficou estável, com 11,675 milhões de trabalhadores no trimestre até outubro, enquanto o trabalho doméstico absorveu mais 69 mil pessoas na comparação com o trimestre móvel até outubro de 2018.A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.317 no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa alta de 0,8% em relação a igual período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 212,808 bilhões, alta de 2,6% ante igual período do ano anterior.