Famílias camponesas e remanescentes de quilombos de 16 acampamentos dos municípios de Palmeirante, Filadélfia, Babaçulândia, Bandeirantes, Goiatins, Barra do Ouro e Campos Lindos, ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Araguaína, na manhã de hoje, reivindicado urgência na regularização fundiária de suas terras.

 

De acordo com o camponês Raimundo Lima Viana, já houve cinco audiências com autoridades do Incra e representantes do programa Terra Legal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Até agora nada foi feito em nosso assentamento. Na nossa região, em Palmeirante, são 50 famílias que lutam pelo direito de regularizar seu pedaço de terra”, destacou.

 

Além da regularização fundiária, os camponeses reivindicam que a Defensoria Pública Geral do Tocantins disponibilize mais defensores públicos para a área agrária e que o Tribunal de Justiça (TJ) crie Varas agrárias em regiões de maiores conflitos de terra. Os organizadores do movimento afirmaram que só vão deixar o local, após negociação com autoridades e representantes do Incra, MDA e TJ.

 

De acordo com a assessoria de impressa do Incra, uma negociação pacífica deve ser realizada com os camponeses ainda hoje.

 

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