Nesta sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que o auxílio emergencial será prorrogado até dezembro, mas não quis adiantar o valor definido para as parcelas futuras do benefício, o que, segundo ele, segue em análise. “Infelizmente não pode ser definitivo”, disse aos populares durante um evento em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Mesmo assim, relatou que a definição sobre o valor deve seguir para um meio-termo. Atualmente, o benefício é de R$ 600 e, segundo o presidente, tem um custo de 50 bilhões de reais mensais. “Enquanto for possível manteremos, mas é preciso ter consciência que não dá para ser eterno.”

Anteriormente, Bolsonaro já tinha comentado que R$ 200, proposto pelo Ministério da Economia, era pouco. A tendência é que o valor fique fixado em R$ 300 até dezembro

Pessoas ligadas à equipe econômica do governo federal relataram que o presidente estuda, dessa vez, uma medida provisória para manter o auxílio para além de agosto. Se fosse editar somente um decreto de prorrogação, como ocorreu em junho, o valor pago teria que continuar em R$ 600.

Mais de 60 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial, instituído para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.