Depois do resultado financeiro divulgado nesta terça, 30, a Apple voltou a ter valor de mercado acima de US$ 1 trilhão, marca atingida pela primeira vez em agosto do ano passado. Desde ser a primeira empresa americana na história a romper a barreira, a Apple passou por momentos tortuosos, incluindo a primeira revisão para baixo de receita em 16 anos no último mês de janeiro por conta da desaceleração na venda de iPhones. Pior: viu Amazon e Microsoft atingirem a marca de um trilhão e se revezarem no posto de empresa mais valiosa do mundo.

A volta da Apple para o clube do trilhão aconteceu na manhã desta quarta, 1, quando as ações da empresa passaram a valer cada uma US$ 210,31. No trimestre encerrado em março, a Apple reportou receita de US$ 58,02 bilhões, acima da estimativa média de analistas de US$ 57,37 bilhões. A receita de serviços, que inclui os produtos Apple Music, App Store entre outros, alcançou a marca de US$ 11,45 bilhões.

Em 25 de março, a companhia revelou ainda mais investimentos em serviços, como a produção de conteúdo original para streaming de vídeo, um serviço de streaming de jogos e um pacote de assinaturas de revistas e jornais.

Apesar de revelar no relatório queda de 17% nas venda de iPhone em relação ao mesmo período do ano passado, Tim Cook disse que os ajustes de preços na China, junto com os menores impostos chineses sobre o iPhone e os acordos de financiamento oferecidos pela Apple, ajudaram as vendas do iPhone a se recuperar no final do trimestre. Tudo isso animou os investidores, o que puxou em mais de 6% as ações da empresa.