O ano de 2020 começou com o nível do endividamento dos palmenses sem grandes mudanças, conforme a pesquisa que mede o endividamento e inadimplência dos consumidores da Capital. Em comparação ao ano passado, os dados apontam uma estabilidade sendo que 70,2% dos entrevistados estão endividados, 13,3% dos endividados estão inadimplentes e 0,5% não terão condições de quitar suas dívidas. Conforme a pesquisa, realizada mensalmente, comparando com dezembro de 2019, o índice apresenta queda de 0,8%. Já quando comparado a janeiro de 2019, houve um aumento de 1%. Nacionalmente também houve queda em janeiro de 2020 de menos de 1%.No caso das dívidas ou contas em atraso os número reduziram pelo terceiro mês consecutivo, saindo de 24,5% para 23,8%. Das famílias que afirmam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso o número caiu de 10% para 9,6%. “As melhores condições do crédito têm permitido a ampliação desse mercado ao consumidor, que vem tendo mais segurança para comprar por conta da melhora recente do mercado de trabalho, confirmada pelos últimos indicadores econômicos”, afirma o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, por meio da assessoria. A CNC realiza a pesquisa em parceria com a Fecomércio Tocantins.Palmas Em Palmas, 63% dos consumidores entrevistados consideram-se pouco endividados, sendo que o cartão de crédito é líder absoluto com 80,3%, seguido de financiamento de carro com 21,9% e carnês que representam 19,8%. “Nós sabemos que o cartão de crédito quando bem usado traz benefícios, mas se não, ele é um grande vilão. Os juros praticados nesse tipo de crédito são muito altos, o consumidor deve evitar pagar somente a parcela mínima e quitá-lo em sua totalidade e ainda dentro do prazo”, explica, por meio da assessoria, o presidente interino do Sistema Fecomércio Tocantins, Domingos Tavares. A pesquisa mostra que 42,6% dos palmenses têm dívidas atrasadas de 30 a 90 dias, entretendo, o tempo médio de atraso fica em 48,6 dias. Já a média de comprometimento da renda família com dívidas em janeiro foi de 32,8%.