Apenas 2% das empresas no País adotam programas de estágios, sendo que a lei estabelece um percentual de 5% e dentro das que possuem a prerrogativa, apenas 40% fazem a contratação. Os dados foram repassados em uma coletiva de imprensa online realizada pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), que aconteceu em Brasília, na qual o Jornal do Tocantins foi convidado a participar. Os dados são do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas, (FIPE), entidade para a qual foi encomendada a pesquisa. Os dados do Estado ainda serão repassados à reportagem. O estudo ainda aponta que o número de estagiários do ensino superior cresceu de 259 mil, em 2010, para 382 mil em 2017, o que corresponde a um aumento de 47,5%. No mesmo período o número de matrículas do ensino superior cresceu 28,9%. Como resultado, a proporção de matriculados que estagiavam entre 2010 e 2017 subiu de 4,3% para 4,9% no mesmo período.O professor Hélio Zylberstain, do Departamento de Economia da USP e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas, responsável pelo estudo afirma que o jovem quando vai encontrar emprego encontra dificuldades, por isso é importante o programa de estágio, porque ajuda a superar barreiras. Ele também menciona que a Educação é chave do desenvolvimento de uma nação."Precisamos melhorar o sistema de Educação no País para que os nossos jovens tenham mais oportunidade. A escola é muito importante e ela precisaria também se preocupar com a profissionalização do jovem. É só olhar em volta, os país que deram mais certo não são aqueles que esqueceram essa lição", aposta.