O município de Alvorada, a 323 km de Palmas, está entre as cidades do país que ocupam o primeiro lugar no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) publicado neste mês, que analisa o equilíbrio das contas públicas de todos os municípios brasileiros referentes ao ano passado. O município divide a melhor pontuação do país com as cidades de Costa Rica (MS), Gavião Peixoto (SP) e São Pedro (SP).O índice é composto por quatro indicadores, que são autonomia (capacidade de financiar a estrutura administrativa), gastos com pessoal (grau de rigidez do orçamento), liquidez (cumprimento das obrigações financeiras) e investimentos (capacidade de gerar bem-estar e competitividade).Os índices podem variar entre 0 e 1. Resultados inferiores a 0,4 apontam uma gestão crítica, entre 0,4 e 0,6 uma gestão em dificuldades, entre 0,6 e 0,8 boa gestão. Resultados acima de 0,8 mostram uma gestão de excelência. Alvorada teve nota 1 em todos os índices, assim como os outros três municípios.Outras quatro cidades tocantinenses mais bem colocadas no ranking foram Cariri do Tocantins, 2ª colocada no Estado e 57º no país. Ele obteve 0,8 na média geral do IFGF, 1 em autonomia, 1 em gastos com pessoal, 0,5 em liquidez e 1 em investimentos. Lajeado está na terceira posição no Estado e 157ª no país, com 0,8 no IFGV, 1 em autonomia, 1 em gasto com pessoal, 0,5 em liquidez e 0,7 em investimento.Pedro Afonso é a quarta cidade com contas públicas mais equilibradas no Tocantins e a 394ª do país, com 0,7 no IFGV, 1 em autonomia, 1 em gasto com pessoal, 0 em liquidez e 1 em investimento. A cidade de Wanderlândia é a quinta melhor colocada no Estado e a 529ª do país. Ela tem 0,7 no IFGV, 0,2 em autonomia, 1 em gasto com pessoal, 0,6 em liquidez e 1 em investimento.Sem informaçõesNo processo de tratamento 131 cidades tiveram dados descartados os dados por apresentarem inconsistências. As cidades que não possuem informações pesquisa são Tupirama, São Félix do Tocantins, Santa Maria do Tocantins, Riachinho, Recursolândia, Pugmil, Ponte Alta do Bom Jesus, Oliveira de Fátima, Itaguatins, Ipueiras, Filadélfia, Cristalândia e Combinado.Piores colocadasSanta Fé do Araguaia tem o pior índice da pesquisa com 0,1 no IFGV, 0 em autonomia, 0 em gasto com pessoal, 0 em liquidez e 0,4 em investimento. A cidade é a 126ª colocada no Tocantins (a última tendo em vista que 13 cidades não passaram informações) e a 5.106ª do Brasil. A segunda pior colocada é Barrolândia com 0 pontos em autonomia, gasto com pessoal e liquidez; e 0,1 no IFGV e 0,6 em investimento. A cidade ocupa a 125ª posição no Tocantins e 4933ª no país.A terceira pior no índice é Rio da Conceição com 0 em gasto e 0,2 em autonomia, 0,4 em liquidez e 0,3 em investimento. No índice tocantinense ela está em 124ª posição e no brasileiro na 4660ª posição. São Miguel do Tocantins é a terceira cidade tocantinense com piores índices e está na 4550ª posição no ranking brasileiro. Em autonomia e gasto com pessoal a cidade tem 0 pontos. No IFGV a cidade está com 0,2 pontos; liquidez e investimento estão com 0,4 pontos.A quinta cidade pior colocada é Bom Jesus do Tocantins. Ela está na 122º colocação no ranking tocantinense e 4520º no ranking brasileiro. NO IFGV e gasto com pessoal a cidade tem 0,2 pontos. Na liquidez tem 0,4 e no investimento 0,1.PalmasPalmas está em 9ª colocada entre as capitais com melhor equilíbrio do gasto público. É a 9ª cidade do Tocantins no ranking e 680ª no Brasil. No entanto, é a 5ª pior colocada em autonomia (0,8 pontos) e fica atrás de Maceió (AL) – 0,6 pontos, Porto Velho (RO), - 0,6 pontos, Macapá (AP) – 0,5 pontos e Boa Vista (RR) – 0,5 pontos.A cidade ocupa a 3ª melhor colocação em investimento entre as capitais, atrás somente de Manaus (AM) – 0,6 pontos e Boa Vista (RR) – 0,6 pontos.O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados pelas próprias prefeituras. Conforme estabelecido pelo Artigo 51 da Lei de Responsabilidade Fiscal (2000), os municípios devem encaminhar suas contas para a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) até o dia 30 de abril do ano seguinte ao exercício de referência, a partir de quando o órgão dispõe de 60 dias para disponibilizá-las ao público, por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).