Famílias de agricultores continuam acampadas na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Araguaína. A ocupação começou ontem. Eles cobram agilidade no processo de regularização das terras de assentamentos, de três municípios do Estado, Piraquê, Carmolândia e Araguaína. Um dos agricultores, que mora no assentamento Brejão II, Juci Alves, disse que mora no local há 14 anos. “Eu só quero ter a documentação e comprovar que aquele pedaço de terra é da minha família”, comentou. De acordo com o presidente de um dos assentamentos, Eliezer Gomes Ferreira, as famílias se organizaram e dormiram em colchões na sede do órgão. “Aproveitamos para fazer a nossa pauta com vários itens, entre eles, pedimos melhorias para a educação e saúde das zonas rurais”, disse. O presidente explicou que já enviaram um ofício para a Ouvidoria Nacional Agrária pedindo a presença do superintendente do Incra, de um procurador público federal e do superintendente do órgão no Estado, para negociarem das demandas. Em nota, a assessoria de imprensa do Incra disse que a ocupação é ilegal e que o órgão só negociará as reivindicações, após a desocupação da unidade. -Imagem (1.636247)