O aeroporto de Palmas Brigadeiro Lysias Rodrigues estará entre os 22 aeroportos que devem ir para leilão nesta quarta-feira, 7, a partir das 10 horas. Esta é a 6ª rodada de concessão aeroportuária realizada no País, o processo, que permite a concessão à iniciativa privada desses lugares, está agrupado em três blocos.O de Palmas está junto com os aeroportos de Goiânia/GO, São Luís/MA, Teresina/PI, Petrolina/PE e Imperatriz/MA. O Bloco Central tem lance mínimo de R$ 8,1 milhões. Já em relação ao Bloco Norte, integrado pelos aeroportos de Manaus/AM, Porto Velho/RO, Rio Branco/AC, Cruzeiro do Sul/AC, Tabatinga/AM, Tefé/AM e Boa Vista/RR, o lance mínimo é de R$ R$ 47,9 milhões.Composição dos blocosEsta será a segunda rodada de concessão de aeroportos realizada em blocos.A ANAC disse que em função da localização geográfica, os ativos foram agrupados nos blocos Sul, Central e Norte, abrangendo um total de 12 estados: Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.O Bloco Sul é composto pelos aeroportos de Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Navegantes/SC, Londrina/PR, Joinville/SC, Bacacheri/PR, Pelotas/RS, Uruguaiana/RS e Bagé/RS. O lance mínimo (contribuição inicial) para apresentação de propostas foi fixado em R$ 130,2 milhões.O leilão da 6ª rodada de concessão de aeroportos será realizado na B3, em São Paulo, e terá transmissão pelo canal oficial da ANAC no YouTube (www.youtube.com/oficial_anac). Tendo em vista as medidas sanitárias adotadas em decorrência da pandemia de Covid-19, o acesso físico ao local da sessão será restrito aos proponentes e participantes previamente inscritos. ConcessãoDe acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os 22 aeroportos serão concedidos à iniciativa privada por um por um período de 30 anos. Em condições normais de demanda, os três blocos de aeroportos processam, juntos, cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do Brasil, o equivalente a 24 milhões de passageiros por ano (dados de 2019).Ainda segundo a ANAC, entre 2011 e 2019, o programa de concessão aeroportuária no Brasil concedeu o equivalente a 67% do tráfego nacional à iniciativa privada.