Está suspensa no Tocantins qualquer aglomeração de equídeos nos municípios de Santa Fé do Araguaia, Muricilândia, Filadélfia e Nova Olinda, no Norte do Estado, e Taguatinga, na região sudeste, para evitar que mais animais se contaminem com mormo. A determinação consta na portaria nº 021, publicada no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira, 22.O documento ainda cita que também está vedada a realização de cavalgadas e tropeadas sem a autorização da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), em 12 municípios que fazem limite com os municípios citados: Araguaína, Aragominas, Pau D’arco, Bandeirante, Colinas do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Goiatins, Palmeirante, Ponte Alta do Bom Jesus, Arraias e Aurora do Tocantins.Os recentes casos da doença, registrados em Taguatinga e Nova Olinda motivaram a publicação da portaria. A Adapec ainda investiga mais dois, que são resultados de vínculos epidemiológicos de Filadélfia, identificados nessa sexta-feira.“Outros locais foram incluídos por estarem passando pelo saneamento, que consiste na realização de exames em toda a tropa da propriedade foco e nas demais vizinhas”, explica a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.Para identificação do mormo, doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos e não tem cura, é necessária, segundo a profissional, a realização de dois exames consecutivos em um intervalo médio de 30 dias. Os protocolos sanitários são obrigatórios e seguem as determinações do Ministério da Agricultura, destacou a Adapec.A pasta avalia a movimentação dos equídeos do estabelecimento pelo menos nos últimos 180 dias anteriores à confirmação do caso, com vistas a identificar possíveis vínculos epidemiológicos. Caso o animal esteja contaminado, é necessário o sacrifício para evitar que a doença se alastre.