As vendas de veículos novos subiram 9,23% no país em 2017, com a comercialização de 2.239.403 automóveis, comerciais leves (como picapes e furgões), caminhões e ônibus, acima do total de 2.050.240 unidades vendidas em 2016. Os números são do balanço divulgado nesta quinta-feira (4) pela Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2016, a entidade registrou queda de 20,47% nas vendas de veículos.O mês de dezembro também representou alta, de 4,13% com a marca de 212.629 unidades emplacadas. Em novembro, foram vendidos 204.196 veículos.“A soma dos fatores positivos e a entrada dos recursos do décimo terceiro no orçamento das famílias fortaleceram o sentimento de confiança e a expectativa dos consumidores, que foram às concessionárias comprar seu automóvel 0 km”, disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.ExpectativaA expectativa da federação é de manutenção do clima favorável às vendas, registrando novo ciclo de crescimento, podendo alcançar 10,3% em relação ao ano passado, somados todos os segmentos.Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a expectativa é de alta de 11,9% sobre os resultados de 2017. Já para caminhões e ônibus, a Fenabrave projeta crescimento de 8,6%, sendo 9,5% para caminhões, 5,4% para ônibus e 7,8% para implementos rodoviários.O segmento de motocicletas, que vem sofrendo sucessivas quedas desde a crise de 2008, poderá apresentar alta estimada em 6,5%. Para tratores, a previsão é de alta de 5,1% e para colheitadeiras, de 5,4%.<link href="//cdn-images.mailchimp.com/embedcode/classic-10_7.css" rel="stylesheet" type="text/css" /><style type="text/css">#mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */</style>

Venda de veículos fecha 2017 com alta de 9,23%

Economia

Economia - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Economia- JTO

A plataforma global especializada em moda Shein decidiu acionar o seu "plano B" no Brasil. A varejista chinesa, que em abril de 2023 –com apenas um ano de operações no país– havia anunciado o início da produção local para ir paulatinamente substituindo as roupas e acessórios importados, agora acelera a contratação de revendedores brasileiros para oferecerem produtos na sua plataforma.

Hoje a companhia tem 30 mil vendedores no país, o primeiro local no mundo em que passou a operar como marketplace (revenda de produtos de terceiros). "A meta é somar até o fim do ano entre 40 mil e 50 mil", afirmou o principal executivo da Shein no país, Felipe Feistler, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (12).

Essa modalidade responde por 60% da venda da Shein brasileira –os outros 40% são produtos que vêm da China ou são fabricados com exclusividade por confecções parceiras no Brasil. Os produtos dos chamados "sellers" podem ser nacionais ou importados, mas a maioria é nacional, justamente para manter o preço competitivo e fugir das flutuações do câmbio.

O plano da Shein, anunciado em abril de 2023, era chegar ao final de 2026 com a contratação de 2.000 confecções, que forneceriam produtos à empresa, com um investimento de R$ 750 milhões. O projeto consta de um termo de compromisso firmado com o governo brasileiro para a nacionalização dos produtos, uma vez que as varejistas brasileiras reclamavam de concorrência desleal da asiática.

Hoje, 22 meses depois do anúncio, percorrido metade do período previsto para a contratação das fábricas, apenas pouco mais de 300 estão operando como parceiras. "A cadeia do 1P é um pouco mais lenta. É preciso mudar toda a forma com que trabalha uma indústria", diz Feistler.

O executivo faz menção ao modelo de negócios sob demanda com que a Shein faz história na moda: a empresa encomenda inicialmente um lote de 100 a 200 peças para novos produtos; usa algoritmos para avaliar o interesse dos consumidores em tempo real; fornece retorno aos fornecedores, que precisam adaptar modelos, volumes e prazo de produção. Com isso, a varejista reduz sensivelmente estoques e o desperdício de matéria-prima, além de chegar rápido ao consumidor. É um modelo que exige agilidade na ponta fornecedora, que precisa adaptar o fluxo de trabalho à velocidade dos algoritmos.

Feistler disse que a companhia continua apostando no estoque próprio (sistema conhecido como "1P" no jargão do comércio eletrônico) e vai seguir contratando confecções. "Acho que é uma meta factível", disse o executivo, a respeito das 2.000 fábricas até o final de 2026 –uma delas é a Coteminas, do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Josué Gomes, que entrou em recuperação judicial em maio do ano passado.

"Mas o modelo 3P [dos revendedores] consegue trazer produtos que complementam e até ganham dos importados", disse Feistler. Eles pagam 16% de comissão à Shein para revender seus produtos, e a varejista chinesa fica responsável pelo manejo das mercadorias até a entrega para os clientes.

A empresa agora entra em uma nova fase de expansão, captando "sellers" em outros estados, a começar por Santa Catarina, um importante polo têxtil nacional. As cidades prioritárias são Blumenau, Brusque, Florianópolis, Itajaí e Joinville. Na sequência, deve cadastrar revendedores do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal, que poderão oferecer seus produtos na plataforma.

Hoje, a companhia trabalha com parceiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Para a empresa, interessa conquistar estado por estado. "Quanto mais adensada a logística, menor o custo", diz.

No Brasil, a Shein tem três centros de distribuição em Guarulhos, na Grande São Paulo, que somam 250 mil m².

Embora não tenham contratos de exclusividade com as plataformas, os pequenos revendedores preferem, em geral, trabalhar com um único parceiro de comércio eletrônico. "São muitas regras que variam de uma plataforma para outra e para que a gente consiga uma posição de destaque no ranqueamento", diz Thatiane Cruz, gerente de e-commerce da varejista de roupas infantis Miguxas e Miguxos Kids.

A empresa, que tem loja no Brás, em São Paulo, terceiriza a confecção das peças e concentra toda a sua venda online para o consumidor final na Shein. A sua operação de e-commerce é apenas para venda a partir de 10 peças. "Nós já faturamos cerca de R$ 2 milhões com eles [Shein] no ano passado e queremos dobrar a venda este ano", diz Thatiane.

Segundo Fleister, se o revendedor oferece um preço competitivo na Shein, as pessoas que compravam importados passam a preferir o fornecedor local. "Isso explica o marketplace ter chegado a 60% da nossa venda total, depois que entrou em vigor a 'taxa das blusinhas'", afirma, referindo-se à taxação de compras internacionais de até US$ 50, que passou a vigorar em agosto de 2024.

De acordo com o executivo, a taxação impactou as vendas da Shein. "O imposto tirou sim o acesso a muitas pessoas das classes B, C, D a produtos que não existiam no mercado local", afirma. "O marketplace é uma das maneiras de lidar com os efeitos desse imposto. É uma cadeia que vem quase pronta para plugar dentro da Shein."

A companhia afirma contar no Brasil com mais de 50 milhões de consumidores, acumulando 15 milhões de seguidores nas redes sociais. E que já investiu US$ 300 milhões (R$ 1,73 bilhão) na operação brasileira.

&nbsp;

Shein aciona 'plano B' no Brasil para sofrer menos com dólar e 'taxa das blusinhas'

<img attr-cid="policy:1.3203302" attr-version="policy:1.3203302:1732573460" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203302/Natal 4.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), as expectativas para o comércio no Natal são boas (Djavan Barbosa)

O tema natalino já tomou conta das vitrines de lojas da capital. A menos de um mês para o Natal, comerciantes apostam em decoração e exposição de itens para a data que é considerada uma das mais lucrativas para o comércio.&nbsp;

A equipe do JTo esteve em alguns estabelecimentos no centro de Palmas e a grande procura tem sido por itens natalinos. “As pessoas procuram bem antes da data, estão se antecipando. Ultimamente, a grande procura tem sido por laços para decoração, além de maneiras de deixar a árvore de Natal mais cheia. Guirlandas grandes e pequenas também têm sido procuradas”, contou a auxiliar de loja e caixa Jamille Cunha Portilho, de 19 anos.

<img attr-cid="policy:1.3203296" attr-version="policy:1.3203296:1732573152" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203296/natal 7.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A professora Ana Cláudia Maria da Silva, de 40 anos, ama decorar a casa nesta época e estava procurando novos enfeites (Djavan Barbosa)

A professora Ana Cláudia Maria da Silva, de 40 anos, ama decorar a casa nesta época e estava procurando novos enfeites. “No ano passado eu vim aqui na loja e encontrei esse Papai Noel dançarino, mas esse ano eu vim ver outras opções, vou completar a minha decoração natalina. Eu acho muito bonito, é tradição lá na minha cidade, na minha casa. A gente tem esse hábito de fazer aquela ceia natalina, organizar tudo e esse ano eu estou investindo mais”, revelou.

O gerente do estabelecimento João Paulo, de 23 anos, contou que a decoração das vitrines é uma tática para atrair a clientela. “É uma estratégia que a gente faz todo ano, deixa a entrada bonita e chama bastante atenção”, destacou.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3203291" attr-version="policy:1.3203291:1732572862" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203291/natal 8.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O gerente do estabelecimento João Paulo, de 23 anos, contou que a decoração das vitrines é uma tática para atrair a clientela (Djavan Barbosa)

<h2>Expectativas para o Natal&nbsp;</h2>

Em outra loja, no centro da capital, a expectativa de aumento das vendas para os próximos dias é positiva. “Desde o início do mês, a procura por itens natalinos teve um aumento significativo e a expectativa é que as vendas alavanquem ainda mais” revelou a vendedora Alena Jaciane, de 27 anos.

<img attr-cid="policy:1.3203298" attr-version="policy:1.3203298:1732573186" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203298/natal 6.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A vendedora Alena Jaciane, de 27 anos, mostra um dos itens procurados neste Natal (Djavan Barbosa)

Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), as expectativas para o comércio no Natal são boas. A pesquisa realizada indica que 27,3% dos empresários esperam um aumento acima de 30% nas vendas durante o período festivo. Já 13,6% esperam um aumento de 20% a 30%, e 21,2% um crescimento entre 10% e 20%. Outros, 24,2% projetam um aumento de até 10%.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/tocantins-inicia-semana-com-alerta-de-chuvas-intensas-veja-previs-o-do-tempo-1.3203107" target="_blank">Tocantins inicia semana com alerta de chuvas intensas; veja previsão do tempo</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/operac-o-piracema-apreende-200-metros-de-rede-e-10-kg-de-peixe-no-rio-araguaia-1.3203160" target="_blank">Operação Piracema apreende 200 metros de rede e 10 kg de peixe no Rio Araguaia</a></div>

A gerente de uma loja de brinquedos, Natália Leite Silveira, de 33 anos, espera 10 a 15% de crescimento nas vendas neste final de ano. “A gente está numa segunda-feira com o fluxo de uma sexta, de um sábado, então a gente tem visto todos os dias cada vez mais o movimento aumentando”, comemorou.&nbsp;

Apostar na decoração da loja também é um atrativo utilizado pela empresária para chamar atenção dos clientes. “A gente transforma nossa loja. A gente tira brinquedos de um canto, tira do outro pra abrir espaço pro Natal, porque é bastante variedade. A gente trabalha com todas as linhas natalinas, então tem que estar bem organizado e bem decorado pra chamar a atenção do cliente e ele encontrar o que procura também”, enfatizou Natália.

<img attr-cid="policy:1.3203300" attr-version="policy:1.3203300:1732573381" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203300/natal 5.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A empresária Natália Leite Silveira, de 33 anos, aposta na decoração da loja como um atrativo para chamar atenção dos clientes (Djavan Barbosa)

A consultora empresarial Tatiane Guimarães Jacinto, de 46 anos, passeava entre as prateleiras do estabelecimento com as mãos cheias de presentes. “Já estou no espírito natalino organizando para aproveitar da melhor forma possível esse momento tão especial. Já estou comprando os presentes, preparando os cenários para celebrar com as pessoas que eu gosto, da melhor forma possível. Decoração de Natal é uma coisa muito importante para mim” concluiu.&nbsp; &nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3203304" attr-version="policy:1.3203304:1732573529" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203304/Natal 2.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A consultora empresarial Tatiane Guimarães Jacinto, de 46 anos, passeava entre as prateleiras do estabelecimento com as mãos cheias de presentes (Djavan Barbosa)

<h2>Novas contratações</h2>

Quanto à contratação de funcionários temporários para o período do Natal, 66,7% dos comerciantes indicaram que não planejam contratar novos funcionários.&nbsp;

Por outro lado, 22,7% têm a intenção de contratar e 10,6% ainda estão avaliando a possibilidade. Entre aqueles que planejam aumentar a equipe, a média de contratação é de dois funcionários temporários por empresa, informou a CDL.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3203303" attr-version="policy:1.3203303:1732573499" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203303/Natal 3.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A gerente de uma loja de brinquedos, Natália Leite Silveira, de 33 anos, espera 10 a 15% de crescimento nas vendas neste final de ano (Djavan Barbosa)

<img attr-cid="policy:1.3203305" attr-version="policy:1.3203305:1732573558" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203305/Natal 1.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A equipe do JTo esteve em alguns estabelecimentos no centro de Palmas e acompanhou a grande procura por itens natalinos (Djavan Barbosa)

&nbsp;

A menos de um mês do Natal, comerciantes apostam em decoração e itens temáticos

EXPECTATIVA

Áreas de mata no norte de Palmas foram atingidas pelo fogo durante o fim de semana, o que deixou as ruas e avenidas da região cobertas de fumaça na manhã desta segunda-feira (5). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo entre as quadras 107 e 109 Norte começou neste domingo (4), mas até a publicação da reportagem não havia dados sobre o tamanho da área queimada.A aposentada Silvana da Silva, de 66 anos, é moradora da região e compartilhou sobre o mau cheiro e a dificuldade de respirar. “Estava fazendo caminhada pelas 4h20 da manhã e era muita fumaça e estava com dificuldades para respirar, se soubesse da situação não tinha vindo. Estou muito triste com as queimadas, não poderia estar acontecendo isso, pois temos que preservar e cuidar, e não destruir”.&nbsp;Outro morador que não quis ser identificado, disse que está revoltado com as queimadas nas avenidas, pois está atingindo os canteiros e calçadas das casas.&nbsp;“Estão colocando gramas ao longo da avenida, enquanto as chamas atingem os canteiros e locais já arrumados pela Prefeitura, é nosso dinheiro jogado fora. Não adianta arrumar as calçadas e canteiros com o fogo atingindo”, disse o morador.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/bombeiros-tocantinenses-da-for%C3%A7a-nacional-completam-20-dias-de-combate-a-inc%C3%AAndios-florestais-1.2798337" target="_blank">Bombeiros tocantinenses da Força Nacional completam 20 dias de combate a incêndios florestais</a>&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/energisa-%C3%A9-condenada-por-inc%C3%AAndio-em-crix%C3%A1s-que-destruiu-%C3%A1rea-equivalente-a-260-campos-de-futebol-1.2798529" target="_blank">Energisa é condenada por incêndio em Crixás que destruiu área equivalente a 260 campos de futebol</a>Balanço&nbsp;Confira abaixo o balanço do número de incêndios em vegetação que foram combatidos pelo CBMTO em Palmas:Sexta-feira (2) -5Sábado (3) -6Domingo (4)- 7Ao todo, foram registradas&nbsp; na capital 18 chamados de incêndio em área de mata.&nbsp;Umidade baixa&nbsp;O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta amarelo para indicar uma variação da umidade relativa do ar entre 30% e 20% nesta segunda-feira , que segue até as 19h. <a href="https://alertas2.inmet.gov.br/48107" target="_blank">Acesse aqui e confira o alerta.&nbsp;</a>O Inmet também alerta alguns cuidados que a população deve ter durante o alerta amarelo:- Beba bastante líquido;- Atividades físicas não são recomendadas;- Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;- Use hidratante para pele e umidifique o ambienteQueimadas em Palmas&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/inc%C3%AAndio-atinge-matagal-perto-de-upa-em-palmas-veja-v%C3%ADdeo-1.2798165" target="_blank">Em julho deste ano, o JTo mostrou que cerca de 114 mil metros quadrados de uma área de mata próxima à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) norte foi atingida pelo fogo</a>. Segundo os bombeiros, 75 mil metros eram de preservação.&nbsp;O caso aconteceu no dia 11 de julho, em que as chamas atingiram a quadra 203 Norte. Conforme os militares, o fogo oferecia riscos de propagação para uma área maior e danos ao meio ambiente e à saúde pública, por conta da fumaça nas residências das quadras ao redor.&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/inc%C3%AAndio-atinge-vegeta%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%B3ximo-a-ch%C3%A1caras-do-loteamento-santa-f%C3%A9-ii-em-palmas-1.2798386" target="_blank">Outro incêndio florestal, no dia 1º de agosto foi registrado no Setor de Chácaras do loteamento Santa Fé II</a>, em Palmas. O fogo consumiu a vegetação ao lado da serra onde há uma escola e residências.<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/inc%C3%AAndio-destr%C3%B3i-mais-de-20-hectares-de-vegeta%C3%A7%C3%A3o-na-serra-do-lajeado-1.2796888" target="_blank">Ainda no mês de julho um incêndio de grandes proporções atingiu a trilha do Morro da Tartaruga</a>, localizada na Serra do Lajeado, em Palmas.&nbsp; Cerca de 25 hectares de vegetação nativa foram destruídos pelo fogo.<div attr-cid="policy:1.2798724" attr-version="policy:1.2798724" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2798724" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2798724', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2798724">Imagem (1.2798724)</a></div><div attr-cid="policy:1.2798723" attr-version="policy:1.2798723" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2798723" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2798723', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2798723">Imagem (1.2798723)</a></div>

Queimadas em Palmas deixam região norte coberta de fumaça; veja imagens

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades- JTO

Em uma jornada pelas ruas da capital, o JTo explorou a rotina de venda de salgadinhos, ouvindo trabalhadores formais e informais que compartilharam os desafios enfrentados no dia a dia das vendas.Com suas bancas e carrinhos, eles demonstram a persistência e criatividade necessárias para prosperar nesse mercado competitivo, enquanto oferecem um saboroso alívio aos que passam pelo local.No Tocantins, 156 mil pessoas trabalham por conta própria segundo dados do 4° trimestre de 2023, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) fornecidos pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas).&nbsp;Leia também:<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/mostra-exibe-curtas-em-parque-de-palmas-para-discutir-temas-sobre-grupos-minorit%C3%A1rios-1.2785519" target="_blank">Mostra exibe curtas em parque de Palmas para discutir temas sobre grupos minoritários</a><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/trabalhadores-aut%C3%B4nomos-contam-a-rotina-da-venda-de-salgadinhos-nas-ruas-de-palmas-1.2785602" target="_blank">Casal viaja pelo Brasil de bicicleta com gata de estimação que resgataram na estrada</a>Para detalhar como é o processo simplificado de formalização como Microempreendedor Individual (MEI), que dá acesso a direitos e benefícios para empreendedores, o Jornal do Tocantins preparou uma entrevista com a analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Eligeneth Resplande. Confira no fim da matéria.<h2>Embaixo do pé de manga</h2>E foi debaixo de um pé de manga, próximo a um ponto de ônibus de uma das avenidas mais movimentadas da capital, que a maranhense Cleia da Conceição Aroucha Castro, de 50 anos, resolveu arriscar como empreendedora. Obstinada, Cleia conta que veio para a capital há 24 anos para reconstruir sua vida, após se separar do marido.“Em 26 de outubro de 2000 eu larguei tudo que tinha para trás e vim para Palmas. Deixei meus dois filhos, depois me organizei, e fui buscá-los”.Ao chegar na capital em busca de novas oportunidades, Cleia &nbsp;trabalhou em um salão de beleza, mas tinha um sonho de ter seu&nbsp; próprio negócio.&nbsp;“Eu gosto de trabalhar pra mim. Por isso hoje eu sou MEI. Trabalhei sete meses no salão, aí consegui capital. Conheci um rapaz da Imperatriz que vendia aqui na JK e disse: vizinha, você tem coragem de vender salgadinho na JK? Lá só tem homem!&nbsp; Eu respondi: ‘como que inicia, o que precisa?’”.Determinada, a autônoma conta com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos, que iniciou a venda de lanches em cima de uma bicicleta Monark, com duas caixas de isopor, uma para os salgados e outra para os sucos.&nbsp;“Eu arrumava a unha de uma moça, ela trabalhava numa oficina de bicicleta, eu fui lá, conversei com ela, aí ele arrumou a bicicleta para eu pagar depois. Ela adaptou a bike para eu colocar as caixas. Então eu comecei aqui, em 28 de abril de 2003. Em 2010 eu me tornei microempreendedor individual.Um dos desafios em trabalhar com a venda de salgadinhos, reflexo da cultura Palmense, é prestar um bom atendimento em meio ao clima do cerrado.Na sombra da mangueira, ela vende entre 40 e 80 salgadinhos por dia, além de sucos naturais produzidos pela própria trabalhadora, que ajudam a amenizar o calor.Seu carisma com as vendas, lhe renderam boas amizades. Cleia vive rodeada de mulheres que fazem questão de puxar o banquinho diariamente, comprar um pão de queijo, um dos preferidos dos clientes e apreciar o cotidiano palmense.&nbsp;A roda de conversa rende até o momento que as amigas de Cleia precisam cumprir com seus compromissos.“Aqui JK eu tenho muita amizade, hoje a maioria dos meus clientes são meus amigos. Eu sou uma palmense de coração e amo Palmas. Eu escolhi Palmas para viver e criar meus filhos”.Mesmo com a rotina intensa que inclui os estudos da faculdade de psicologia, ela consegue trabalhar com um sorriso no rosto.&nbsp;Para pagar suas contas e a graduação, ela acorda todos os dias às 3 horas da madrugada e prepara os salgados e os sucos, Cleia ainda procura tempo à tarde, para cumprir com os trabalhos que a faculdade exige, graduação da qual ela sente muito orgulho.“Volto para casa todos os dias ao meio dia. À tarde leio muito, pois o curso exige muita leitura. Eu estudo em torno de duas ou três horas por dia, e às 17h40 eu vou para a faculdade. Aí no fim de semana, eu também preparo os meu sucos.Com a renda ela consegue pagar as contas e também a faculdade.&nbsp;<h2>Orgulho da profissão</h2>Quem também veio do estado do Maranhão em busca de uma oportunidade na capital foi Manoel Rodrigues da Silva, de 46 anos.Manoel mora em Palmas há 19 anos e há sete anos vende lanches na estação Apinajé, na capital.Com quatro filhos e uma esposa, o autônomo afirma que consegue sustentar a família com a venda de mais de 300 salgadinhos por dia. Entre eles, pão de queijo, roscas, biscoito enroladinho de queijo e também café com leite.Formalizado há cinco anos como Microempreendedor Individual (MEI), Manoel da Silva conta como é a rotina de vendas.&nbsp;“Chego aqui às 6h20 todos os dias, e às 11h volto para casa. No período da tarde eu preparo os salgados. É a tarde que a gente vai correr atrás, fazer compras e preparar os salgados".Conforme o vendedor, trabalhar com comida é uma das coisas que o deixa feliz.&nbsp;“Para mim não tem outro serviço melhor. Eu trabalho nesse serviço porque eu gosto. Eu sei fazer outras coisas também. Mas é porque eu escolhi trabalhar com comida. E se não fosse o lanche, era outro tipo de comida".&nbsp;<h2>Rotina longa e puxada</h2>Na contramão da formalidade, a equipe do Jornal encontrou uma vendedora de 50 anos que trabalha com a venda de salgados e bolos em frente a uma escola na capital.A autônoma, também natural do Maranhão e que não quis se identificar, informou que divide o ofício com a filha.Juntas elas vendem 160 salgados por dia, incluindo entregas e para revenda.&nbsp;Ela relata que as encomendas para revenda ocorreram após ela começar a vender no ponto, há pelo dois anos.&nbsp;“As pessoas foram gostando muito dos salgados e agora a filha também faz para entrega, então tem tem três clientes que pegam salgado dela para revenda”.A rotina de mãe e filha também não é fácil. “A gente vem às 8h para cá, mas a gente começa a trabalhar duas horas da manhã. Aí minha filha prepara todas as massas e faz todos os salgados. A gente fica aqui até 11h, depois, voltamos às 15h e ficamos em média até às 18 horas”.Segundo a vendedora, as contas são pagas com a venda dos lanches.&nbsp;&nbsp;“A gente precisa trabalhar né, porque a gente é autônoma, não tem uma renda fixa, dependemos disso para pagar água, luz, internet, gás, comer. É apertado, mas dá.&nbsp;<h2>População ocupada no Tocantins</h2>Em relação ao número de trabalhadores do setor privado, com carteira assinada, o estado registrou no 4° trimestre 183 mil, o aumento de 11,59% em comparação com o 3° trimestre que contabilizou 164 mil.Ainda conforme dados da pesquisa, o Tocantins somou no 4° trimestre, 145 mil empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada. Já no 3° trimestre o número foi ainda maior, com registro de 148 mil, a variação foi de 2, 03%.O estado contabilizou também no 4º trimestre, 40 mil empregadores, 8 mil que trabalham auxiliando a família; 57 mil trabalhadores domésticos e 169 que trabalham no setor público.<h2>Analista do Sebrae explica como é o processo para formalização&nbsp;</h2>A analista do Sebrae Eligeneth Resplande detalha o processo simplificado de formalização como MEI, que dá acesso a direitos e benefícios para empreendedores.Segundo a analista, o empreendedor que está no mercado exercendo uma atividade econômica e não se formalizou, pode procurar o Sebrae para ser auxiliado no processo de formalização.&nbsp;“Para se tornar um microempreendedor individual, tem que se enquadrar dentro dos requisitos e ele precisa buscar uma das unidades do Sebrae que o processo de formalização é simplificado, onde ele vai precisar levar os documentos pessoais, é importante levar o título de eleitor e o RG e esse processo é totalmente online e simplificado”.<h2>Direitos</h2>A formalização de uma atividade como MEI, além de prática, também pode proporcionar diversos direitos.“Hoje, o grande benefício para esse empreendedor é que na contribuição dele, a maior parte é para o INSS. O 5% do valor que ele paga corresponde ao INSS, que é 5% sobre o salário mínimo. Hoje, o que ele paga de imposto é um real para o ICMS, que é a área de comércio e indústria, e cinco reais para serviço”.Contribuindo para o INSS, o empreendedor tem o benefício da aposentadoria futura, atendendo aos requisitos e também o auxílio saúde.&nbsp;“O benefício de auxílio saúde, precisando, é um grande desafio gargalo para o meio microempreendedor individual, aquele que é autônomo, que está no mercado trabalhando e acaba que ele não tem um apoio, um sustento na hora que tem que ficar parado da atividade econômica. Então, essas são as vantagens.“<h2>Desafios enfrentados pelos microempreendedores e estratégias que podem ser adotadas</h2>Eligeneth Resplande afirma que os principais desafios enfrentados por esses trabalhadores estão voltados para a gestão de negócio; gestão financeira; gestão de produção, gestão de marketing de vendas, que é realizada muitas vezes, apenas por uma pessoa, que é o próprio microempreendedor.&nbsp;“Ele é o empresário, é ele quem a faz compra, que vende, que faz tudo dentro do negócio. Então, esse é um grande desafio. Mas existem soluções e caminhos, que é o planejamento, que pode dar agilidade para eles e dar facilidades”.&nbsp;O Sebrae é uma instituição que dá esse suporte nos processos gerenciais do negócio, onde o empreendedor vai ter orientação financeira e planejamento e também para o pagamentos dos boletos mensais.&nbsp;“Ele se formalizando, ele tem uma obrigação, que é o pagamento do boleto mensal, que é a contribuição e o imposto que ele paga sobre a atividade que ele exerce”.&nbsp;Confira no vídeo abaixo os requisitos, vantagens fiscais e tributárias de se tornar um MEI e como o Sebrae pode ajudar os trabalhadores autônomos a saírem da informalidade.&nbsp;<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="355" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" src="https://www.youtube.com/embed/e0NMwriKB98" title="Analista do Sebrae Eligeneth Resplande detalha o processo simplificado de formalização como MEI" width="385"></iframe><div attr-cid="policy:1.2785605" attr-version="policy:1.2785605" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2785605" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2785605', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2785605">Imagem (1.2785605)</a></div><div attr-cid="policy:1.2785604" attr-version="policy:1.2785604" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2785604" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2785604', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2785604">Imagem (1.2785604)</a></div><div attr-cid="policy:1.2786968" attr-version="policy:1.2786968" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2786968" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2786968', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2786968">Imagem (1.2786968)</a></div>