A&nbsp;Uber&nbsp;anunciou nesta quinta-feira (14) a função “prioridade” em que os passageiros podem pagar para embarcar mais rápido. A nova ferramenta é anunciada diante da demora relatada pelos usuários para efetuar o embarque.A princípio, a função será disponibilizada em Campinas, Curitiba e Belém. De acordo com a Uber, as corridas mais rápidas custarão um pouco mais do que as do UberX. A ferramenta também deve beneficiar os motoristas, que enfrentam o&nbsp;aumento do preço dos combustíveis.O recurso será incluído junto às demais opções disponíveis, como UberPromo, UberX e Comfort, que aparecem depois do usuário selecionar o destino da corrida. A disponibilidade diária do recurso acompanhará a dinâmica de movimentação da cidade, de acordo com o aplicativo.Segundo a empresa, a ferramenta foi pensada devido à tendência de aumento do número de corridas ocasionada pela maior flexibilização das medidas restritivas de combate à covid-19 e pelo período de fim de ano.&nbsp;

Uber anuncia recurso para usuários "furarem fila" e embarcarem mais rápido

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Matéria - Economia- JTO

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Movimentação na Estação Apinajé na tarde desta quinta-feira (31) (Djavan Barbosa)

Ônibus lotados, atrasos, motoristas que não param, estrutura precária dos pontos e veículos quebrados ainda são reclamações de quem depende dos coletivos em Palmas. A equipe do JTo foi até os pontos de ônibus nesta quinta-feira (31) para ouvir quais são as dificuldades enfrentadas pelos usuários do transporte público da capital.&nbsp;

O estudante Felipe Ferreira de Sousa Barbosa, de 19 anos, utiliza o transporte coletivo há dois anos e reclama da demora e superlotação.&nbsp;

<cite>Geralmente você tem que ficar mais de meia hora num ponto de ônibus esperando, e quando entra no transporte, não tem local para sentar porque está lotado. O percurso que demoraria uma hora da minha casa até a universidade, demora duas horas, por causa da demora do ônibus”, relatou.&nbsp;&nbsp;</cite>

Felipe também denuncia as condições precárias das paradas de ônibus e dos veículos. “No próprio ponto você não consegue ficar direito, tem que ficar em pé, senão fica todo molhado devido às chuvas. Os ônibus estão todos pichados, vazando água, você fica molhado também, então é triste”, desabafou.&nbsp;

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O estudante Felipe Ferreira de Sousa Barbosa, de 19 anos, utilizando o transporte público (Djavan Barbosa)

O JTo questionou a Prefeitura de Palmas sobre as principais cobranças dos passageiros. A gestão informou que alguns ônibus precisaram ser retirados das rotas para manutenção, mas que já foram substituídos. A prefeitura ainda destacou que a situação já foi normalizada nesta quinta-feira (31).&nbsp;Veja a nota na íntegra no final da matéria.&nbsp;

A equipe do JTo voltou a solicitar resposta à prefeitura sobre problemas antigos relatados pelos usuários. A Prefeitura de Palmas respondeu nesta sexta-feira (1º) e afirmou que trabalha para solucionar os problemas que considera pontuais. Veja a nota na íntegra no final da matéria.&nbsp; &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/passageiros-reclamam-de-demora-no-transporte-coletivo-de-palmas-e-bloqueiam-avenida-em-protesto-1.3193535" target="_blank">Passageiros reclamam de demora no transporte coletivo de Palmas e bloqueiam avenida em protesto</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/transporte-coletivo-tera-reforco-da-frota-das-linhas-em-palmas-nos-domingos-de-provas-do-enem-1.3193937" target="_blank">Transporte coletivo terá reforço da frota das linhas em Palmas nos domingos de provas do Enem</a></div>

<h2>Dificuldades diárias</h2>

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A podóloga Jane Evangelista dos Santos Mariano, de 53 anos, enfrenta dificuldades diárias para pegar ônibus (Djavan Barbosa)

Como usuária do transporte público há um ano, a podóloga Jane Evangelista dos Santos Mariano, de 53 anos, tem enfrentado dificuldades diárias para pegar ônibus.

“Além dessa superlotação, tem a questão da estrutura dos ônibus e dos pontos que não têm qualidade. Palmas é uma capital nova que já tem problemas muito sérios no transporte coletivo. Eu vim de Goiânia pela qualidade de viver aqui e aqui tá igual ou pior do que lá. Sem contar que os motoristas não param nos pontos”, relatou.

A doméstica Zildete Santana de Melo, de 39 anos, conta que não basta enfrentar o estresse do trabalho, ainda precisa enfrentar diariamente os problemas nas estações.&nbsp;&nbsp;

<cite>É muita correria, cansaço e estresse. A cada dia que passa está pior. Superlotação, ônibus quebrado, demora, têm dias que passam no horário certo, tem dias que não e isso cansa. Você já sai do trabalho cansada, chega aqui e ainda tem que enfrentar essa outra rotina. E a patroa não quer saber, estou até sentindo que depois de uns três anos, eu estou doente”, confidenciou.</cite>

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Estresse no trabalho aliado aos problemas no transporte público têm afetado a doméstica Zildete Santana de Melo, de 39 anos (Djavan Barbosa)

<h2>Ponto de ônibus retirado</h2>

Aguardando o transporte em um local da Avenida Teotônio Segurado, onde tinha um ponto de ônibus, a dona de casa Cleonice Souza, de 50 anos, cobra mais transportes para dar conta da demanda.&nbsp;

<cite>“Está faltando ônibus, é pouco demais. E nem ponto tem mais. Se na semana é ruim, final de semana é pior. Feriado é péssimo. O transporte em Palmas é péssimo, tanto a qualidade dos ônibus, como as paradas. Antes era melhor, mudou para a prefeitura e ficou pior” afirmou.</cite>

Cleonice conseguiu entrar no primeiro ônibus, mas o transporte estava tão lotado que a dona de casa resolveu descer e esperar o próximo para voltar para casa. “Estava lotado demais, vou esperar outro ônibus menos lotado”, concluiu.&nbsp; &nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3194098" attr-version="policy:1.3194098:1730415077" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194098/WhatsApp Image 2024-10-31 at 19.19.03.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A dona de casa Cleonice Souza, de 50 anos, decidiu esperar o próximo ônibus devido à superlotação (Djavan Barbosa)

Na última quarta-feira, <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/passageiros-reclamam-de-demora-no-transporte-coletivo-de-palmas-e-bloqueiam-avenida-em-protesto-1.3193535" target="_blank">passageiros do transporte público de Palmas formaram uma barreira para impedir a circulação de ônibus</a> em frente a estação Xerente, no Jardim Aureny III. O protesto se deu por causa do atraso das linhas que ligam a região sul ao centro da capital.

A prefeitura de Palmas assumiu o sistema de trasnsporte público no dia 1º de dezembro&nbsp;de 2022. Antes disso, o&nbsp;serviço era feito por meio de concessão para empresas que já durava mais de 20 anos.

<h2>Nota da Prefeitura de Palmas</h2>

“A Prefeitura de Palmas informa que alguns ônibus do transporte coletivo da Capital apresentaram problemas mecânicos e precisaram ser retirados das rotas para manutenção, o que ocasionou atraso em algumas linhas e grande volume de passageiros na estação Xerente no dia de ontem, 30. No entanto, a Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP) informou que os veículos já foram substituídos e por tanto, a circulação já foi normalizada e não mais apresentou problemas ou atrasos hoje, 31.” 
&nbsp;

<h2>Nota sobre novos questionamentos à Prefeitura de Palmas</h2>

"A Prefeitura de Palmas informa que a Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP) tem trabalhado diariamente para a implementação de um transporte coletivo eficiente e que atenda às necessidades da população de Palmas. A ATCP entende que problemas pontuais podem ocorrer, e sempre que ocorrerem são solucionados de imediato pelas equipes técnicas da agência.

Além disso, a Prefeitura de Palmas contratou no início de 2024 por meio de locação, 100 novos ônibus que estão em atuação hoje nas ruas da cidade. A ATCP trabalha ainda com um processo licitatório visando a compra de novos veículos para atender às demandas do transporte coletivo.

Quanto ao ponto na Av. Teotônio Segurado, a ATCP informa que foi retirado na terça-feira, 29, para a implementação do novo modelo, que será posteriormente implementado por toda a cidade. A retirada antecipada se deve ao fato da unidade estar num estado avançado de deterioração. O prazo para a instalação da nova unidade está previsto para a próxima semana."

<h2>&nbsp;</h2>

Passageiros reclamam de problemas estruturais e atrasos no transporte público de Palmas

Cidades

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Matéria - Cidades- JTO

COBRANÇAS

Passageiros do transporte público de Palmas formaram uma barreira para impedir a circulação de ônibus em frente a estação Xerente, no Jardim Aureny III, nesta quarta-feira (30). O protesto se deu por causa do atraso das linhas que ligam a região sul ao centro da capital.

O bloqueio parcial da Avenida I, aconteceu por volta das 8h30. Passageiros relataram espera de mais de uma hora em paradas de ônibus, e que os motoristas estariam ignorando os pedidos de embarque.

"Estamos há 1h10 minutos na parada e passou três ônibus neste intervalo de tempo, só que nenhum deles parou", disse um passageiro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/motorista-perde-o-controle-do-carro-invade-calcada-e-derruba-poste-de-iluminac-o-publica-1.3193468" target="_blank">Motorista perde o controle do carro, invade calçada e derruba poste de iluminação pública</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/suspeito-de-matar-homem-a-facadas-em-distribuidora-de-bebidas-e-preso-em-natividade-1.3193388" target="_blank">Suspeito de matar homem a facadas em distribuidora de bebidas é preso em Natividade</a></div>

A Prefeitura de Palmas informou que alguns ônibus apresentaram problemas mecânicos e precisaram ser retirados das rotas para manutenção, o que ocasionou atraso em algumas linhas e grande volume de passageiros na estação Xerente.

A Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP) afirmou que os veículos já foram substituídos e que tem orientado os passageiros a manterem o embarque normalizado no local.

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Passageiros reclamam de demora no transporte coletivo de Palmas e bloqueiam avenida em protesto

MANIFESTAÇÃO

<div attr-cid="policy:1.2376268" attr-version="policy:1.2376268" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2376268" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2376268', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2376268">Imagem (1.2376268)</a></div>Depois de procurar em praticamente todos os guichês e não ter sucesso, o aposentado Alfredo Luiz da Costa, 83 anos, conseguiu a tão desejada passagem para passar o Natal com a filha em Goiânia. “Eu já estava sem esperanças e somente agora tive a informação que um ônibus extra realizará essa viagem para Goiânia. O horário não é bom, porque vai sair de Palmas de madrugada, mas foi o único jeito que encontrei de conseguir viajar”, comenta.Segundo uma pesquisa realizada pelo Jornal do Tocantins na manhã desta quinta-feira, na rodoviária de Palmas, um dia antes da véspera de Natal, Goiânia e Brasília são os destinos mais procurados em Palmas. O aposentado que a equipe entrevistou comprou um dos últimos bilhetes para um destes destinos, porque em todos os guichês não havia mais passagens para estes dois lugares.&nbsp;De acordo com o agente de viagens, Gleison Alves de Sousa, a empresa que trabalha não conseguiu disponibilidade de ônibus extras neste ano e as passagens na empresa se esgotaram já na última terça-feira, 21. “Esse ano o movimento na rodoviária está bem mais expressivo em relação ao mesmo período de 2020, acredito que parte disso está relacionada à vacinação contra a Covid-19”, opina.&nbsp;Ainda conforme o agente, na empresa houve reajuste no valor da passagem para as cidades de Goiânia, Marabá, Belém e Brasília, mesmo assim as vendas cresceram bastante. “Para Goiânia o valor é de R$180 e Brasília R$196, anteriormente era R$110 para Goiânia e R$120 Brasília”.&nbsp;Ao Jto, uma empresa, que realiza viagens para dez estados no País, entre eles o Pará, garante que pelo menos 500 passagens estão sendo vendidas diariamente nesta semana no local. “Tivemos que colocar dois ônibus extras e mesmo assim já estão lotados, não há mais vagas. Agora quem quiser viajar só consegue a partir de amanhã, véspera de Natal”, disse o gerente do local, Estephano Costa.&nbsp;<h2>Atrasos incomodam passageiros&nbsp;</h2>Se tentar encontrar a passagem tem se tornado um problema para quem decidiu de última hora, nem mesmo os que se anteciparam na compra dos bilhetes se livraram de transtornos consequentes do fim de ano nas estradas. A babá Irene dos Santos conta que desde quarta-feira, 22, tenta viajar para a cidade dos dos pais, Nova Esperança do Piriá (PA), mas o ônibus que deveria sair às 9h30 de ontem de Palmas, não chegou à Capital ainda e, segundo ela, a pouca justificativa da empresa é que são atrasos de final de ano.&nbsp; “Eles até chegaram a comentar que o ônibus sofreu um acidente e depois quebrou na estrada. Já estou quase desistindo dessa viagem e o pior nem é passar Natal na estrada, mas aqui na rodoviária na expectativa de viajar”.&nbsp;Também com destino ao Pará, mas dessa vez para a cidade de Anapú, o ônibus que o advogado Leonardo Rodrigues da Silva comprou passagem está atrasado. “O ônibus deveria sair aqui de Palmas às 7 horas de hoje e já são 9 horas da manhã e até agora nada. Já tentei falar com algum representante da empresa, mas não encontro ninguém que passe alguma informação precisa sobre essa demora. Eles avisam no guichê apenas que o carro está chegando, mas não passam mais informações. Se eu chegar lá já vai ser no dia 24 à noite”.&nbsp;Fiscalizações&nbsp;Através de uma nota, a Agência Tocantinense de Regulação, Controle e Fiscalização dos Serviços Públicos (ATR) afirma que as fiscalizações de transporte ocorrem normalmente nos Terminais Rodoviários. A agência afirma verificar se os motoristas e passageiros seguem as exigências das resoluções&nbsp; que dispõem sobre a regulação, o controle e a fiscalização do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Tocantins, nas modalidades convencional, alternativo, semiurbano e serviços especiais.Quanto às normas sanitárias exigidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a Covid-19, a ATR disse que é uma competência da Vigilância Sanitária. “Mas sempre há a orientação para passageiros e motoristas do transporte intermunicipal usarem máscara e álcool gel durante todo o percurso da viagem”.DenuncieConforme a agência, caso o usuário presencie alguma irregularidade nos serviços prestados pelas empresas de transporte, ele pode fazer a denúncia através dos canais da ouvidoria da ATR, no WhatsApp (63) 99991-4493, telefone (63) 3218-7618, por e-mail ouvidoria@atr.to.gov.br, ou pessoalmente nos pontos de apoio nos terminais rodoviários.&nbsp;<div attr-cid="policy:1.2376269" attr-version="policy:1.2376269" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2376269" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2376269', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2376269">Imagem (1.2376269)</a></div>

Movimento na rodoviária é intenso na véspera do Natal e passageiros reclamam de atraso dos ônibus

Dois dos três ministros da 3ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) votaram a favor do reconhecimento de vínculo de emprego entre um motorista e a Uber. O julgamento ainda não foi finalizado, pois o ministro Alexandre Agra Belmonte pediu mais tempo para votar.A Uber diz, em nota, que aguardará o voto final e que considera isolado o entendimento da 3ª Turma.Essa é a primeira decisão de uma turma do TST a favor do reconhecimento de vínculo de emprego. O tribunal tem oito turmas, ao todo. Na 4ª e 5ª turma, os pedidos de motoristas haviam sido negados.Quando o julgamento retomado nesta quarta (15) for concluído, o caso deve ser levado à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, para uniformização do entendimento na Corte trabalhista.O advogado Sólon Cunha, que representou a Uber no julgamento, defendeu que os motoristas apenas usam o aplicativo para trabalhar. Para a defesa do aplicativo, a possibilidade de os motoristas terem a liberdade de fazer os próprios horários e poderem até desligar a plataforma quando não querem trabalhar elimina característica importante do vínculo empregatício, como a subordinação.Para o relator do recurso, ministro Maurício Godinho, o controle que a Uber exerce sobre a prestação de serviços é mais profundo do que os previstos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).Na sessão desta quarta (15), ele disse que, enquanto vendedores viajantes atuam sem controle de seus empregadores, os motoristas que usam a Uber são permanentemente monitorados por meio dos algoritmos. Além disso, afirmou o ministro, há a possibilidade de os clientes entrarem em contato com a plataforma para reclamar do serviço.Para o relator, esse controle indica a existência de subordinação.O ministro Alberto Bresciani -que deixa o TST e se aposenta após a sessão desta quarta- seguiu o relator e votou pelo reconhecimento do vínculo. Ao citar trechos de seu voto, Bresciani afirmou que a Justiça na União Europeia já decidiu que a Uber é uma empresa de transporte, e que países como Inglaterra, França, Suiça e Itália vêm decidindo pela existência de vínculo.Bresciani disse também que a flexibilidade de horários não significa autonomia no exercício do trabalho. A pessoalidade, um dos requisitos previstos na CLT para o reconhecimento da relação de emprego, está presente, segundo ele, na necessidade de o motorista abrir uma conta no aplicativo e fornecer seus dados pessoais.Em nota, a Uber diz que as provas produzidas no processo foram desconsideradas. "Os ministros basearam as decisões exclusivamente em concepções ideológicas sobre o modelo de funcionamento da Uber e sobre a atividade exercida pelos motoristas parceiros no Brasil", afirma."Os ministros fizeram exposição citando temas relacionado ao constitucionalismo humanista, a filmes cinematográficos sobre a digitalização da sociedade e à reestruturação do sistema capitalista, porém pouco espaço foi dedicado às provas concretas do processo, como o fato do próprio motorista ter reconhecido, em depoimento à Justiça, que não recebeu nenhum tipo de ordem, nem teve nenhum tipo de supervisão, nos 57 dias em que usou o aplicativo da Uber até ser descadastrado por violação aos Termos de Uso da plataforma."No início de novembro, o MPT (Ministério Público do Trabalho) ajuizou ações contra as empresas Uber, 99, Rappi e Lalamove solicitando que a Justiça reconheça vínculo empregatício com os motoristas e entregadores -motoboys e ciclistas.Os procuradores do trabalho dizem ter instaurado 625 procedimentos contra 14 empresas de aplicativos: Uber (230), iFood (94), Rappi (93), 99 Tecnologia (79), Loggi (50), Cabify (24), Parafuzo (14), Shippify (12), Wappa (9), , Lalamove (6), Ixia (4), Projeto A TI (4), Delivery (4) e Levoo (2).Eles pedem, nas ações, o reconhecimento da relação entre os trabalhadores e as plataformas digitais, com a garantia de direitos sociais trabalhistas, securitários e previdenciários.