O Tocantins registrou o saldo positivo de 1.555 novos empregos gerados no mês de março de 2022. O número é um pouco menor que no mês de fevereiro, quando eram 1.658 novas vagas geradas. Se a comparação é com o mesmo período do ano passado, existe um crescimento de 46,28%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. Em março de 2022, o Tocantins teve 10.020 admissões e 8.465 desligamentos. A construção civil teve saldo positivo de 697 postos abertos e o setor de Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas teve saldo positivo de 369 postos, já a Indústria Geral registrou 190 novos postos no Estado.“Esse mês, o setor que mais contratou foi a Construção Civil e com o fim das chuvas esses números devem permanecer pelos próximos meses também”, aponta a diretora do Observatório do Trabalho, Wilany Bezerra. Palmas registrou um saldo positivo de 1.176 empregos, seguida de Lagoa da Confusão com 166 postos de trabalho aberto e em Pedro Afonso, com 94 novos empregos.No que corresponde a faixa etária, os jovens entre 18 e 24 anos obtiveram o maior número de oportunidades de trabalho, com o saldo de 674 ocupações. Em relação à escolaridade, pessoas com o ensino médio completo representam a maior quantidade de admissões. Os números são referentes ao mês de março e fazem parte das estatísticas mensais do emprego formal, divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Esse número de postos deixa o Tocantins em 3º lugar no ranking de admissões da região norte do Brasil. No mês passado o Estado estava em 4º, o que indica que mesmo com redução na abertura de novas vagas a situação piorou nos estados vizinhos. Ocupam o primeiro e segundo lugar do levantamento os estados do Pará e Amazonas, respectivamente.No acumulado do ano, o Tocantins apresentou o saldo de 4.129 contratações, entre os meses de janeiro e março de 2022. BrasilO país registrou a criação líquida de 136 mil empregos com carteira assinada em março. Apesar do saldo positivo, os dados continuam mostrando desaceleração em relação ao ano passado e queda na média salarial dos contratados.O saldo do mês resulta de 1,95 milhão de contratações e 1,81 milhão de desligamentos. O resultado é 11% menor do que em março de um ano antes.Em janeiro, o saldo já havia sido 38% menor do que em um ano antes e, em fevereiro, a queda tinha sido de 17% no mesmo tipo de comparação. Para o ministério, a desaceleração em 2022 é natural após um 2021 de recuperação da economia.