Usado para medir a confiança na economia, o risco-país, ou CDS (Credit Default Swap) de 5 anos, registrou 175 pontos nesta sexta-feira (9), o maior patamar desde 26 de maio de 2021. Há 1 ano, registrava 261. Quanto maior a pontuação, mais alta é a percepção de risco.Os investidores estão mais cautelosos com o cenário inflacionário no mundo e o noticiário político no Brasil. Nesta quinta-feira (9), o Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo),&nbsp;fechou&nbsp;em queda de 1,25%, aos&nbsp;125.427 pontos. Na semana, recuou 1,72%.A moeda norte-americana fechou aos R$ 5,24, com queda de 0,31% nesta 6ª feira. Na semana, subiu 3,7%.Os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,1 bilhão da Bolsa neste mês até terça-feira (6), último dado disponível. No ano, o saldo está positivo em R$ 46,9 bilhões. Considerando ofertas iniciais (IPOs) e secundárias (follow ons), o resultado no ano fica positivo em R$ 64,55 bilhões.

Risco Brasil chega aos 175 pontos, o maior patamar desde maio

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Usado para medir a confiança no país, o&nbsp;risco Brasil, ou CDS (Credit Default Swap) de 5 anos, atingiu os maiores níveis nesta semana desde os primeiros meses da pandemia de covid-19. Na 2ª feira (29.nov.2021) chegou ao pico de 2021, com 263 pontos –o maior patamar para o indicador em 18 meses.A última vez que o CDS ficou acima disso foi em 19 junho de 2020, quando esteve a 264 pontos. Naquela data, o Brasil&nbsp;ultrapassava&nbsp;a marca de 1 milhão de pessoas infectadas pelo coronavírus. O número de mortes chegava a 48.954. Até 6ª feira (3.dez),&nbsp;havia&nbsp;615.400 óbitos pela covid-19.O CDS fechou novembro aos 253 pontos, o maior patamar mensal desde abril de 2020, quando esteve a 260 pontos. Ao longo dessa semana o indicador teve leve queda e ficou aos 236 pontos na 6ª feira (3.dez.2021). O patamar ainda é superior a todos os meses de 2021, com exceção de novembro. Em julho, por exemplo, o CDS terminou o mês aos 164 pontos. Quanto menor, mais otimismo há na economia.A alta das incertezas ainda está relacionada à pandemia. O mercado financeiro aguarda novas informações sobre a ômicron, nova variante do vírus que, segundo dados preliminares, é mais contagiosa. Há, pelo menos, 6 casos confirmados no Brasil. Cinco deles&nbsp;foram divulgados&nbsp;até 5ª feira (2.dez.2021). O Rio Grande do Sul&nbsp;registrou&nbsp;o 1º caso da doença nas últimas horas.Apesar de ser mais contagiosa, ainda não há informações sobre a letalidade do vírus. Mas as incertezas sobre a nova variante derrubou as principais Bolsas globais no mundo. Em novembro, o Ibovespa, principal índice da B3,&nbsp;tombou&nbsp;1,53%. Chegou a mínima anual de 100.775 pontos, o menor patamar desde 5 de novembro de 2020.Há no radar, porém, dos investidores o risco fiscal e a flexibilização de regras estruturais, como o teto de gastos, alterado com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios. As incertezas também contribuíram para elevar o preço do dólar frente ao real. A moeda norte-americana fechou a R$ 5,68 nesta 6ª feira (3.dez), o maior valor desde 13 de abril deste ano (R$ 5,72).O nível atual do risco país está 80 pontos acima do patamar de 1 ano atrás (156 pontos). No início do governo Jair Bolsonaro, o CDS marcava 206 pontos.

Risco Brasil voltou a patamares de incertezas do início da pandemia

O atraso das chuvas deixou os produtores rurais reticentes em relação à safra 2017/2018. Enquanto alguns acreditam em crescimento, outros esperam com reserva. O produtor de arroz, da região de Formoso do Araguaia, Ivo Feliciano Fernandes avaliou que o importante será a regularidade pluvial para uma boa colheita. “Estimo que a gente colha cerca de 2,3 milhões de toneladas de arroz”, avaliou. Já o presidente da Aprosoja, Maurício Buffon, estimou que a área plantada este ano seja no máximo 3% maior que a anterior. Ele disse que é precoce estimar a produção de soja 2017/2018 tendo em vista o atraso das chuvas e a diminuição da janela para o milho safrinha. “Precisamos ter cautela, ver se as chuvas vão estabilizar”, ponderou. O primeiro prognóstico da safra de 2018, divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê que a safra de grãos do País no ano que vem deverá ser 8,9% abaixo da safra de 2017 ficando em torno de 220,2 milhões de toneladas, 21,4 milhões a menos do que o esperado para este ano. Buffon considerou que seria necessário um aporte maior de recursos, em relação ao seguro rural, para que os agricultores tivessem melhores condições de produção. “O produtor rural precisa de mais incentivos, uma linha de crédito que garanta mais segurança”, disse o presidente da Aprosoja. Mas, de acordo com o secretário de Agricultura e Pecuária do Tocantins, Clemente Barros, a boa expectativa para a próxima safra foi reforçada pelo manutenção dos valores destinados ao Seguro Rural, da ordem de R$ 550 milhões. “Tivemos uma com o ministro da Agricultura - Blairo Maggi - e ele garantiu que a verba do Seguro Rural está disponibilizada integralmente”, informou Barros. A reunião foi realizada em Brasília, na última terça-feira, entre o ministro e secretários de Agricultura do País. De acordo com Barros, eles também solicitaram ao Ministério autorização para que seja liberada a contratação de profissionais liberais para serviços de inspeção de produtos de origem animal. “O ministro se mostrou receptivo a esta demanda e designou a uma equipe técnica para iniciar estudos sobre o assunto”, adiantou o secretário.

Produtores ainda preferem manter cautela

A última vez em que a agência de classificação de risco Standard and Poor’s (S&amp;P) se pronunciou sobre o rating do País foi em fevereiro. A S&amp;P manteve a nota de crédito do Brasil em BB, dois níveis abaixo do grau de investimento - o chamado “selo de bom pagador - e reafirmou a perspectiva negativa para a classificação, o que já indicava a possibilidade de um rebaixamento.Na época, a agência afirmou que “os consideráveis desafios fiscais e econômicos no Brasil implicam na necessidade de um comprometimento mais firme nas políticas”, citando a fraqueza da economia e as pressões fiscais de governos regionais, mesmo após a entrada em vigor da medida que impõe um teto aos gastos públicos por 20 anos.A S&amp;P retirou o grau de investimento em 2015, após a revisão da meta fiscal do ano. A perda do selo de bom pagador veio em dezembro daquele ano pela Fitch e em fevereiro do ano seguinte pela Moody’s.

Perspectiva negativa para a nota de crédito vem desde fevereiro

Foi na estrada, em 2023, que Julia Mestre percebeu que queria gravar um novo disco. A cantora rodava o Brasil com o álbum solo "Arrepiada" e com os shows de despedida da banda Bala Desejo, em que foi vocalista. Havia mais de um ano que não compunha, mas mantinha um diário de bordo. Assim surgiu "Sou Fera", primeira música escrita para o disco "Maravilhosamente Bem", lançado em maio deste ano.

A faixa fala sobre se manter forte no palco, mas “lamber as próprias feridas”. “’Sou Fera’ nasceu de forma muito natural. Aquilo me brilhou os olhos, me fez olhar com carinho para a possibilidade de um novo projeto”, conta a carioca.

O novo álbum é um aprofundamento do mergulho de Mestre na estética oitentista. Agora, o projeto prepara-se para virar turnê. O show de estreia será em São Paulo, no Sesc Belenzinho em 19 de julho. Há passagens confirmadas também em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

O disco se desdobra em um curta-metragem inspirado nos filmes B dos anos 1980 -gravados com orçamento limitado e poucos atores. “Eu sempre envolvo teatralidade e fantasia nas minhas criações. Me acho muito tímida, com dificuldade de m

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(Elisa Maciel)

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(Lucas Nogueira)

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