A gasolina comum em Palmas está custando R$ 5,39 em postos de combustíveis na região central. O produto anteriormente estava sendo comercializado em aproximadamente R$ 4,99, ou seja, um aumento de 8,01%.O aumento do combustível foi anunciado no início desta semana pela a Petrobras. A estatal também alterou os valores do óleo diesel e gás de cozinha vendidos em suas refinarias.A gasolina subirá, em média, 8,1% (ou R$ 0,17) passando para R$ 2,25 por litro. O diesel terá alta de 5,1% (R$ 0,11), indo a R$ 2,24 por litro. Já o GLP (gás liquefeito de petróleo) sobe 5,05% (R$ 1,81 por botijão).Este aumento representa o terceiro reajuste da gasolina e o segundo do diesel em 2021.A estatal menciona que os reajustes nas refinarias acompanham a recuperação das cotações internacionais do petróleo, impulsionada pelas expectativas de retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo."Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", disse a empresa através de uma nota, na última segunda-feira, 8.FecombustíveisEm nota, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) afirmou que o setor mais competitivo da cadeia é a revenda de combustíveis, com 41 mil postos, disputando a preferência do consumidor.Segundo a federação, as margens brutas da gasolina e do diesel, na revenda de combustíveis, são relativamente baixas, o que representam, atualmente, 9,8%, muito semelhantes às praticadas nos países de primeiro mundo.“O que mais encarece os preços da gasolina no Brasil são os impostos - 44% - e no diesel - 25%. Mais do que nunca é necessário fazer a reforma tributária no país. A Fecombustíveis entende que unificação das alíquotas do ICMS e o combate à sonegação fiscal devem ser as prioridades para minimizar a evasão fiscal e aprimorar o sistema tributário do País”, pondera a entidade.ConsumidoresO serralheiro Welington Alves Moreira, 46 anos, afirma que o aumento vai pesar no bolso e é preciso fazer malabarismo para conseguir arcar as contas. “É complicado. Esse reajuste é surreal, mas a gente precisa do veículo para trabalhar, carregar a família... Então a solução é rebolar mesmo para dar conta, não tem outro jeito”, diz.O autônomo Francisco Lino Sousa, 71 anos, acredita que a alta carga tributária é a responsável por esse reajuste. “Em curto prazo essa é a única alternativa no momento, mas esse aumento não deixa de pesar no orçamento. O carro hoje é uma ferramenta de trabalho e esses reajustes nos valores irão impactar no orçamento final”. -Imagem (1.2195976)