A produção industrial no Brasil cresceu em 10 dos 15 locais pesquisados na passagem de agosto para setembro, segundo os dados da&nbsp;Pesquisa Industrial Mensal&nbsp;- Produção Física Regional, divulgados pelo&nbsp;Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, a&nbsp;indústria&nbsp;nacional avançou 0,3% em setembro ante agosto. O índice foi o mesmo registrado em agosto em comparação com julho.Em&nbsp;São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma perda de 1,4%. Também houve recuos no&nbsp;Pará&nbsp;(-8,3%),&nbsp;Amazonas&nbsp;(-1,6%), Rio de Janeiro (-0,6%) e Goiás (-0,1%).Confira as maiores altas na produção:<ul>	<li>Bahia (4,3%)</li>	<li>Região Nordeste (3,3%)</li>	<li>Rio Grande do Sul (2,9%)</li>	<li>Espírito Santo (2,5%)</li>	<li>Minas Gerais (2,4%)</li>	<li>Pernambuco (2,3%)</li>	<li>Santa Catarina (2,1%)</li>	<li>Mato Grosso (2,0%)</li>	<li>Paraná (1,3%)</li>	<li>Ceará (0,2%)</li></ul>&nbsp;

Produção industrial repete avanço de 0,3% em setembro; 10 de 15 cidades registraram crescimento

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Matéria - Economia- JTO

A maioria da população que mora no Tocantins, mais de um milhão de pessoas, nasceu no estado, segundo dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo 2022. O número representa 71,6% da população que respondeu a pesquisa naquele ano.

Detalhes sobre os quesitos de fecundidade e migração em todo o Brasil foram divulgados na sexta-feira (27) pelo IBGE. No Tocantins, em 2022 havia uma população de 1,51 milhão de pessoas e, desse número, 1,08 milhão nasceram no estado.

O segundo estado com mais moradores no Tocantins é o Maranhão, com 135 mil representantes. Em seguida aparece Goiás(5,73%), Pará (3,0%) e Piauí (1,82%)

Fora o Tocantins, o estado com mais tocantineses é Goiás, com 150.313 tocantinenses. No levantamento também aparece o Pará, com 95.705; Maranhão, com 24.841; e o Distrito Federal, com 22.169 nascidos no Tocantins.

Os estados com menos tocantinenses são o Acre (245) e Alagoas (257).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/trabalhar-por-conta-propria-e-melhor-que-ter-emprego-para-59-dos-brasileiros-mostra-datafolha-1.3279435" target="_blank">Trabalhar por conta própria é melhor que ter emprego para 59% dos brasileiros, mostra Datafolha</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/em-2024-86-mil-pessoas-no-tocantins-n-o-sabiam-ler-ou-escrever-segundo-o-ibge-1.3277092" target="_blank">Em 2024, 86 mil pessoas no Tocantins não sabiam ler ou escrever, segundo o IBGE</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/desemprego-recua-a-6-2-e-tem-menor-taxa-ate-maio-na-serie-historica-1.3281921" target="_blank">Desemprego recua a 6,2% e tem menor taxa até maio na série histórica</a></div>

<h2>Saldo migratório</h2>

Com reação à migração, entre os anos de 2017 e 2022, o Censo 2022 apontou que houve saldo positivo. Ao todo, 71.887 mil pessoas deixaram o estado (imigraram), e 65.856 passaram a viver no Tocantins (emigraram).

O montante de 6.031 habitantes se tornou um saldo positivo segundo o IBGE. Com isso, a taxa líquida de migração ficou em 0,4% durante o período.

A pesquisa ainda contabilizou o número de estrangeiros vivendo no Tocantins em 2022. Durante a coleta, 847 pessoas informaram terem nascido em outros países. Além disso, 584 informaram que eram naturalizados brasileiros.

Os números são considerados baixos já que no cenário nacional, o censo mostrou 793 mil estrangeiros vivendo no Brasil e 216 mil naturalizados.

Mais de 70% dos moradores do Tocantins nasceram no estado, diz IBGE

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Estatística

Uma nova pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (13), mostrou que a taxa de analfabetismo da população tocantinense 15 anos ou mais ficou em 6,6% em 2024. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o percentual representava 84 mil pessoas analfabetas no estado.

A pesquisa também mostrou que em 2023, 96 mil pessoas a partir dessa idade se encontravam na mesma condição. O percentual naquele ano era de 7,8% da população analfabeta, o que representou uma redução de 1,2%.

Com relação a pessoas com 25 anos ou mais, houve redução na taxa de pessoas sem instrução. De 9,8% registrado em 2023, caiu para 7,3% em 2024. Houve recuo ainda na população com ensino fundamental completo ou equivalente, que ficou em uma taxa de 5,8%, e ensino médio incompleto (4,8%).

Na população com ensino fundamental ou equivalente incompleto, houve aumento. Em 2023, eram 27,2% da população e, no ano passado, foi para 29,3%.

Quem tinha ensino médio completo ou cursos equivalentes, a taxa ficou em 28,5% da população, e ensino superior, 19,6%, em 2024. Para os dois últimos dados, o IBGE considerou que os percentuais se mantiveram estáveis.

O Instituto observou ainda nos dados da PNAD que a taxa de analfabetismo aumenta conforme a idade da população. Seguindo uma tendência nacional, tinha em 23,5% da população com 60 anos ou mais sem essa instrução. Com relação a 2023, o aumento foi de 8,6%.

Na Região Norte, foi a maior taxa, perdendo apenas para o Acre, que teve 28,2%. No panorama nacional, 14,9% era de idosos a partir dessa faixa etária e analfabetos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/um-em-cada-quatro-adolescentes-tera-obesidade-ou-transtorno-mental-ate-2030-projeta-estudo-1.3266554" target="_blank">Um em cada quatro adolescentes terá obesidade ou transtorno mental até 2030, projeta estudo</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/rendimento-mensal-do-tocantinense-aumentou-16-1-entre-2022-e-2024-diz-ibge-1.3268211" target="_blank">Rendimento mensal do tocantinense aumentou 16,1% entre 2022 e 2024, diz IBGE</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/numero-de-casamentos-no-tocantins-e-mais-que-o-dobro-dos-divorcios-registrados-em-2023-divulga-ibge-1.3265037" target="_blank">Número de casamentos no Tocantins é mais que o dobro dos divórcios registrados em 2023, divulga IBGE</a></div>

<h2>Gênero e cor ou raça</h2>

Ainda com relação aos estudos da população, no Tocantins, a PNAD identificou que as mulheres, em média, tinham estudado um ano a mais que os homens. Conforme os dados, as mulheres tinham 10,3 anos de estudos, e os homens, 9,1 anos, em 2024.

Também houve diferença com relação à cor ou raça. Pessoas que se declararam bancas tinham 10,9 anos de estudos. Já a população negra, 9,4 anos de estudos.

A média de estudos da população no Tocantins foi de 9,7 anos, segundo a PNAD.

<h2>Taxa de escolarização</h2>

A taxa de escolarização de crianças de quatro a cinco anos em 2024 o Tocantins ficou acima da média nacional. No estado, a taxa foi de 97,1% e no Brasil, 93,4%.

No público de seis a 14 anos, a taxa era de 99,7% e de 15 a 17 anos, ficou em 92,6% de crianças e adolescentes frequentando a escola.

Outra variável analisada pelo IBGE foi a taxa ajustada de frequência escolar líquida, que mostra se a pessoa está na série escolar apropriada para a idade. Nesse caso, crianças de seis a 14 anos tiveram uma porcentagem de 94,8% e, adolescentes de 15 a 17, 80,4% do valor, informou o IBGE.

Levando em consideração adolescentes pretos ou pardos de 15 a 17 anos no ensino médio, esse público teve uma taxa bem menor (78,4%) que a de jovens brancos (90,6%).

<h2>‘Nem nem’</h2>

Os chamados ‘nem nem’, jovens que não trabalham, estudam ou se qualificam de alguma forma, chegou a 70 mil tocantinenses em 2024. São adolescentes de 15 anos a jovens adultos de 29 anos.

Para os que não tinham ocupação, mas estudavam ou estavam em cursos de qualificação, o percentual era de 24,7%. Ao contrário, os que tinham ocupação, mas não estudavam ou se qualificavam, a taxa ficou em 38,9%. Já as pessoas ocupadas e que estudavam, de 15 a 29 anos, representavam 18,78% da população tocantinense.

&nbsp;

Em 2024, 86 mil pessoas no Tocantins não sabiam ler ou escrever, segundo o IBGE

Em um período de 12 anos, o número de pessoas que se dizem da religião católica apostólica romana teve uma redução significativa no Tocantins. De aproximadamente 944 mil devotos em 2010, o número caiu para pouco mais de 751 mil no Censo de 2022, uma redução de 20,46%. Já a quantidade de evangélicos cresceu 24,51% no mesmo período, chegando a 396 mil fiéis.

<ul>
	<li>Veja vídeo no Jornal Anhanguera 1ª edição:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-ja-1-edicao-to/video/ibge-mostra-que-numero-de-catolicos-caiu-no-brasil-veja-panorama-completo-13660665.ghtml" target="_blank">IBGE mostra que número de católicos caiu no Brasil; veja panorama completo</a></li>
</ul>

A variante com dados relativos à religião da população foi divulgada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas respostas do grupo com 10 anos ou mais de idade. Confira os números de cada religião dentro da população tocantinense no&nbsp;Censo 2022.

<ul>
	<li>Católicos apostólicos romanos: 751.144 (58,67%);</li>
	<li>Evangélicos - 396.908 (31%);</li>
	<li>Espíritas - 7.008 (0,55%);</li>
	<li>Umbanda e Candomblé - 1.762 (0,14%);</li>
	<li>Tradições indígenas - 4.151 (0,32%);</li>
	<li>Outras religiosidades - 34.972 (2,73%);</li>
	<li>Sem religião - 82.560 (6,45%);</li>
	<li>Não sabe ou sem declaração - 1.675 (0,13%).</li>
</ul>

Em 2010, um total de 193.323 pessoas no estado a mais se declararam católicas na pesquisa. Veja os números do censo anterior:

<ul>
	<li>Católicos apostólicos romanos: 944.467 (68,27%);</li>
	<li>Evangélicos - 318.776 (23,04%);</li>
	<li>Espíritas - 8.940 (0,6%);</li>
	<li>Umbanda e Candomblé - 82 (0,01%);</li>
	<li>Tradições indígenas - 2.578 (0,19%);</li>
	<li>Outras religiosidades - 107 (0,01%);</li>
	<li>Sem religião - 82.307 (5,95%);</li>
	<li>Não sabe - 1.259 (0,09%).</li>
	<li>Sem declaração - 44 (0%)</li>
</ul>

<h2>Gênero</h2>

No Censo 2022, há variantes relacionadas ao gênero da população com relação às religiões com mais integrantes.

Dentro do catolicismo, a maioria é representada por homens (51,73%). As mulheres representam 48,27% do total. Em 2010, foi a mesma tendência, com 35,47% de homens e 32,8% de mulheres católicos.

No grupo de evangélicos o cenário é ao contrário. As mulheres são maioria, com 55,07% do total e os homens, 44,93%. Na pesquisa anterior, em 2010, mulheres evangélicas também eram maioria, com 12,61%. Homens evangélicos representavam 10,43%.

Os que se declararam sem religião tem maioria homens, com 58,51%. Mulheres sem religião são 41,49% do total identificado na pesquisa. Em 2010 eram 3,57% de homens e 2,38% de mulheres sem religião.

<h2>Alfabetização</h2>

O último censo analisou as respostas sobre religiosidade com relação à alfabetização. No universo de católicos, 89,77% eram alfabetizados, enquanto nos evangélicos, o percentual é um pouco maior, de 92,96%.

Dentro dos que se declararam sem religião, o percentual de alfabetizados que responderam a pesquisa é de 92,82%. Em 2010 não há esse recorte.

<h2>Cidades</h2>

Proporcionalmente, a pesquisa apontou que o município com mais católicos dentro do Tocantins é Lizarda. Conforme o IBGE, 89% da população do município segue a religião. Depois, aparece São Valério, com 82%, São Salvador do Tocantins (81,6%) e Ponte Alta do Bom Jesus (81,1%).

Já as cidades com menos católicos são Tocantínia, em que 37,5% da população é católica, e Paraíso do Tocantins, com 48,7%. Palmas está em terceiro lugar com menos católicos, com 48,9% seguindo a religião.

Já dentro da variante de evangélicos, Sandolândia é o município com mais pessoas que seguiam a religião em 2022. Em seguida aparece Araguaçu, com 40,6%, e Araguacema, com 39,7%. Palmas aparece na 6ª posição, com 36,8% da população evangélica.

Lizarda é a que tem menos evangélicos (9,95%), seguida de Novo Jardim (12,8%) e São Salvador do Tocantins (15,1%), informou o IBGE.

Números de católicos no Tocantins reduziram 20% e os de evangélicos aumentaram 24%, aponta IBGE

Panorama religiões

Em carta enviada ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), a Petrobras propôs um cronograma para o que considera as últimas etapas no licenciamento ambiental do primeiro poço em águas profundas na bacia da Foz do Amazonas.

Nesta sexta-feira (30), a empresa foi alvo de protestos de organizações ambientalistas contra o esforço para abrir uma nova fronteira para a exploração de petróleo em meio aos alertas pela necessidade de redução na queima de combustíveis fósseis.

Na comunicação ao Ibama, a Petrobras pede que a sonda que vai perfurar o poço seja vistoriada na próxima semana. Ela está na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, para a remoção de coral-sol, espécie invasora, de seu casco.

"Entendemos que realizar a vistoria com a sonda ainda na baía simplificará bastante a logística do embarque e desembarque das equipes", afirmou a companhia. A viagem da unidade até o Amapá durará entre 10 e 20 dias.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/suspeitos-compraram-terras-no-to-para-construir-pistas-de-pouso-clandestinas-e-transportar-drogas-aponta-investigac-o-1.3270345">Suspeitos compraram terras no TO para construir pistas de pouso clandestinas e transportar drogas, aponta investigação</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/senado-aprova-projeto-que-reajusta-salarios-de-servidores-publicos-federais-1.3269998">Senado aprova projeto que reajusta salários de servidores públicos federais</a></div>

A estatal propõe que a base de resgate de fauna de Oiapoque (AP) e três embarcações que serão usadas no simulado da perfuração sejam vistoriadas pelo Ibama entre os dias 23 e 27 de junho. Os barcos, de recolhimento de petróleo e resgate de animais, estarão em Belém.

Concluídas essas etapas, a companhia diz que espera começar o simulado da perfuração, conhecido como APO (avaliação pré-operacional), na semana do dia 14 de julho. A companhia acredita que, se o teste for bem sucedido, terá cumprido todas as etapas para obter a licença.

O poço está previsto para o bloco 59 da bacia da Foz do Amazonas, uma região onde ainda não há produção de petróleo. A área é considerada pelo setor uma grande aposta para a renovação das reservas brasileiras após o esgotamento do pré-sal.

Por isso, a indústria do petróleo intensificou nos últimos meses o lobby para a liberação da licença, que conta com apoio de setores do governo e de políticos da região Norte, mas enfrenta grande resistência no próprio Ibama.

Organizações ambientalistas questionam a abertura de novas fronteiras para a produção de petróleo no mundo, diante dos impactos da queima de fósseis sobre o clima. Nesta sexta, oito entidades realizaram um protesto em frente à sede da estatal, no Rio de Janeiro.

Elas afirmam que, confirmadas as projeções da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) sobre a existência de dez bilhões de barris de petróleo recuperáveis na margem equatorial, a produção de petróleo na região emitirá ao longo de sua vida útil um volume equivalente a tudo o que o país emitiu em cinco anos.

Reclamam ainda que os recursos dos royalties cobrados sobre a produção de petróleo não são destinados ao financiamento da transição energética -questionando outro argumento usado pelas petroleiras, para quem o petróleo é importante para financiar a transição.

"O planejamento da expansão da produção de petróleo no país tem ocorrido sem qualquer análise das consequências climáticas", disse, em nota, a coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo.

Petrobras propõe ao Ibama simular perfuração na Foz do Amazonas em julho