O período de quatro meses que a pesca fica proibida nos rios e lagos ou outros recursos hídricos tocantinenses, a Piracema, terminou a meia-noite deste domingo, 1º. A medida havia começado em novembro e também proíbe o transporte, a comercialização, e o beneficiamento à industrialização de espécimes provenientes da pesca.No período só foi permitida a pesca amadora esportiva na modalidade "pesque e solte", com a utilização de anzol sem fisga, e, conforme a Portaria nº 270, de 21 de outubro de 2019, desde que a pessoa estivesse portando a Carteira de Pesca Amadora. Também ficou permitida a pesca de subsistência, ou seja, praticada por pescador artesanal ou população ribeirinha com finalidade de consumo doméstico.Neste ano, participaram das ações e fiscalizações do período o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a Marinha do Brasil, Ibama, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Metropolitana de Palmas, Ministério Público Estadual, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e Agencia de Defesa Agropecuária (Adapec).Aeronaves e drones também foram utilizados para ampliar a capacidade de monitoramento.Um balanço da fiscalização realizada durante a piracema deve ser divulgado os próximos dias.RestriçãoApesar do fim da Piracema, a restrição para a pesca do pirarucu continua em vigor, já que a espécie continua no período do defeso até o dia 31 de março. Além disso, continua vigente a Cota Zero, para transporte de pescado nas bacias dos rios Tocantins e Araguaia, seus afluentes e demais cursos d’água. A medida segue em vigor até 2021.ProibiçõesEsse período da Piracema, que anualmente acontece entre novembro e fevereiro, é caracterizado pela reprodução dos peixes, que nadam rio acima contra a correnteza para realizar a desova, por isso a necessidade de proteção durante esses três meses. A medida de proteção aos cardumes ocorre para não comprometer a reprodução. No caso descumprimento da legislação, o infrator poderá ser autuado. As multas podem variar de R$ 700,00 a 100 mil reais, além de detenção, que poderá chegar a três anos.-Imagem (1.1740537)