-Imagem (1.1607825)O índice geral de pessoas endividadas na Capital subiu de 68,2% para 69,5% de agosto para setembro, ou seja, um aumento de 1,3%. Os números são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Fecomércio que também apontou que em relação à inadimplência, o percentual se manteve o mesmo de agosto, 12,1%. Apesar do aumento, 58,3% dos entrevistados consideram dever pouco.Os dados apontam que o ranking dos tipos de dívidas mais comuns continua sendo em primeiro lugar o cartão de crédito, seguido de financiamento de carro e carnês. Dentre os inadimplentes, 64,6% disseram ter condições “parcialmente” de pagar suas dívidas atrasadas.A pesquisa mostrou que 35,5% dos entrevistados disseram que seus atrasos variam entre 30 e 90 dias, resultando em uma média de 42,5 dias. Já com relação ao tempo de comprometimento com a dívida, 46,5% disseram ter dívidas que vão além de um ano. Por fim, 70,6% responderam que comprometem de 11 a 50% de sua renda familiar com dívidas. A média de comprometimento da renda familiar com dívidas ficou em 33,3%.Fabiane Cappellesso, assessora econômica da Fecomércio, argumenta que este cenário se deve ao tipo de dívidas e ao baixo índice de inadimplência. Ela afirma que os consumidores têm uma sensação de terem poucas dívidas porque como em sua maioria conseguem pagar sem atrasos, as dívidas se tornam corriqueiras e fazem parte do dia a dia. “É imprescindível que as pessoas tomem cuidado e mantenham uma média de até 30% de sua renda familiar comprometidas com dívidas. Planejamento é fundamental”, alerta.BrasilPalmas se mantém acima das médias das capitais no nível de endividamento, mas positivamente, abaixo no nível de inadimplentes de acordo com a pesquisa que também notou que o Brasil como um todo registrou aumento no endividamento. Além disso, os indicadores de inadimplência acompanharam a alta do endividamento, tanto que o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso passou a 24,5% em setembro contra 24,3% em agosto. A porcentagem de famílias que disseram não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, por isso permaneceriam inadimplentes, subiu de 9,5% em agosto para 9,6% em setembro.Apesar do número, as famílias brasileiras se mostraram, na comparação anual, mais otimistas em relação à capacidade de pagamento em consequência da perspectiva de renda extra com os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), segundo a pesquisa.