A Companhia Imobiliária de Participações Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias) vai reunir os membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da Companhia em sessão extraordinária na próxima segunda-feira, 12, para deliberar a integralização de capital da SPE (Sociedade de Propósito Específico) em parceria com a empresa holandesa Mercuria Energy Netherlands.A convocação da presidente Vanessa Cristina Chement Dutra Cardoso afirma que a meta é para deliberar sobre a redução do capital social da Tocantins Parcerias para constituição da Tocantins Carbono. Também haverá a recondução dos conselheiros da Tocantins Parcerias.No mês passado, durante a 27ª Conferência das Partes da Convenção quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP 27), que ocorreu em Sharm EL Sheikh, Egito, o Tocantins apresentou aos líderes de países e CEO’s de empresas internacionais o modelo da SPE que está em constituição.Apresentada pelo presidente da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias, Aleandro Lacerda Gonçalves, a SPE nasce para estruturar o Estado a se tornar elegível para atuação do mercado de carbono voluntário, segundo o presidente.“A SPE vai garantir a compra ou venda dos créditos de carbono jurisdicionais do Tocantins elegíveis e certificados a partir do ano de 2016 até o ano de 2032”.Aleandro explica que a redução do capital citada na convocação é um aporte do Estado na composição do capital social da SPE. “Serão dois imóveis da Tocantins Parceria para integralizar o capital da Sociedade de Propósito Específico”, explicou, por telefone.Pelas etapas do modelo de negócio, após a assembleia geral dos acionistas para ciência do negócio, a documentação seguirá para encaminhamento para a Junta Comercial e a formalização da constituição da SPBE.Conforme o presidente o plano de Negócios da Tocantins Parcerias está readequado desde fevereiro do ano passado para incluir em seu rol de atividades a comercialização de ativos ambientais e créditos de carbono, que “não envolva as metas de redução de emissões aludidas nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), corolárias do Acordo de Paris”.