As exposições agropecuárias previstas para acontecer em 2020 no Tocantins foram canceladas. A decisão conjunta, tomada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet) e pelos Sindicatos Rurais, se dá em face à pandemia do coronavírus.O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira, 24, pelo presidente da Faet, Paulo Carneiro. “Perante essa grande crise mundial que o país vem enfrentando com a pandemia, a entidade acredita que é hora de trabalhar de forma conjunta para tentar minimizar os impactos”, ponderou.As instituições agradeceram ao Governo do Estado e aos deputados estaduais pela viabilização de recursos para realização das feiras, entretanto sugerem remanejamento dos mesmos para a área da saúde. “As entidades se solidarizam com a sociedade e sugerem o remanejamento dos recursos já alocados para área da saúde do Estado no combate ao Covid-19”, conclui.

Faet e Sindicatos cancelam feiras agropecuárias previstas no calendário 2020

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O Boletim Epidemiológico desta quarta-feira, 30, aponta&nbsp; 128 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 28 nas últimas 24 horas. O restante são de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados inseridos no sistema, pelos municípios, nesta terça-feira, 29.Segundo a Secretaria estadual da Saúde (SES), dos 128 novos casos, 91 foram detectados por RT-PCR, 6 por sorologia e 31 por testes rápidos.O documento também aponta mais uma morte causada por complicações da Covid-19. O óbito se trata de um idoso de 81 anos, residente em Araguaína. Ele tinha doença pulmonar obstrutiva crônica e morreu no mês passado no Hospital Regional de Araguaína.Atualmente, o Tocantins contabiliza 920.699 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumula 302.731 casos confirmados. Destes 296.253 estão recuperados, 2.335 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar 4.143 foram a óbito.Vacinação&nbsp;Nesta quinta-feira, 31, o 'Busão do Mais Saúde' percorre mais três pontos de Palmas para facilitar acesso da imunização anticovid para àquelas pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal. As atividades do ‘Busão Itinerante’ são voltadas para o público com mais de 12 anos.&nbsp;O primeiro ponto de parada do ‘Busão’ é o estacionamento da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK, das 14 às 15h30. Em seguida, o ônibus parte para o Camelódromo, onde ficará das 16 às 17h30. Por último, das 18 às 19 horas, as equipes de saúde atendem na Praça dos Girassóis, entre as Secretarias Estaduais de Saúde e de Segurança Pública.&nbsp;A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) informa que os profissionais atenderão no espaço montado dentro do ‘Busão Itinerante', sem necessidade de agendamento prévio. Para receber a dose da vacina, o cidadão deve estar portando documentos pessoais (RG e CPF), cartão de vacina e cartão do SUS.Reforço&nbsp;Conforme a Semus, a dose de reforço está disponível para a população a partir de 18 anos e adolescentes com mais de 12 anos que sejam imunossuprimidos. O reforço deve ser aplicado a partir do quarto mês em que a pessoa recebeu a segunda dose. Já os imunizantes da Covid-19 para primeira e segunda doses podem ser aplicados em adolescentes acima de 12 anos, com e sem comorbidade.A Semus ainda destaca que para imunossuprimidos, o esquema vacinal é o seguinte: após 28 dias da aplicação da segunda dose, a pessoa recebe a adicional e, posteriormente, no intervalo de quatro meses, a dose de reforço.&nbsp;

Tocantins registra 128 novos casos e mais uma morte de Covid-19 nesta quarta-feira, 30

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A Polícia Federal abriu inquérito para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) sob a suspeita de crime de pandemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação à prática de crime.Datada de 23 de fevereiro, a portaria que instaura a investigação foi encaminhada nesta quarta-feira (2) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).O caso está relacionado à live realizada por Bolsonaro no dia 21 de outubro do ano passado, quando o mandatário leu uma suposta notícia que alertava que "vacinados [contra a Covid] estão <a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/jair-bolsonaro-faz-associa%C3%A7%C3%A3o-falsa-entre-aids-e-vacina-1.2342251" target="_blank">desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]</a>".Médicos e cientistas, no entanto, afirmam que a associação entre o imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa e inexistente. Segundo eles, o elo é absurdo.A apuração da Polícia Federal será conduzida pela delegada Lorena Lima Nascimento, que atua na Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores da PF.A pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), integrante da CPI da Covid, Moraes já havia determinado a abertura de inquérito no Supremo.Em dezembro, o ministro determinou o encaminhamento dos autos à PF para "a regular continuidade das investigações, com análise das diligências iniciais a serem adotadas para a elucidação dos fatos investigados".Agora, com a portaria publicada pela delegada, fica formalizada investigação no âmbito policial.Na mesma live do ano passado, o presidente afirmou, citando um suposto estudo atribuído a Anthony Fauci, médico imunologista norte-americano que: "A maioria das vítimas da gripe espanhola não morreu de gripe de espanhola [...] mas de pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara.""Em ambas as asserções, o chefe do Executivo Federal teria divulgado textos inverídicos, os quais fariam parte de um contexto mais amplo de sucessivas e reiteradas manifestações criminosas, e estariam 'espalhando notórias fake news, e criando grandes obstáculos ao enfrentamento da pandemia', conforme descrito no Requerimento nº 01586/2021", diz a portaria da PF.À época da declaração de Bolsonaro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) chegou a abrir uma investigação preliminar, mas, diante da demora de Augusto Aras em dar seguimento ao caso, Moraes instaurou um inquérito.Instaura-se o inquérito policial, segundo a delegada, "para o fim de apuração das condutas do presidente da República ao propagar nas suas redes sociais, notícias supostamente inverídicas, as quais configuram, em tese, os delitos de epidemia, de infração de medida sanitária preventiva e de incitação ao crime".Entre as diligências iniciais, a delegada previu a transcrição do inteiro teor da live realizada por Bolsonaro em outubro de 2021 e a identificação de sites que serviram de base para as informações replicadas pelo residente para averiguar se tais endereços são conhecidos por transmitir informações verdadeiras ou desinformação.Consta ainda a realização de gestões junto ao Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido, com vistas a responder se o referido país teria divulgado informação de que "os totalmente vacinados [...] estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto".E ainda gestões junto ao Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos para saber se existe alguma publicação, em especial do médico imunologista Anthony Fauci, "concluindo que a maioria das mortes da gripe espanhola tenham acontecido devido a uma pneumonia bacteriana secundária, e que a proliferação essa bactéria esteja associada ao uso de máscaras".A PF pediu ainda a Moraes o compartilhamento dos autos da apuração preliminar que foi aberta pelo procurador-geral da República, além dos autos do inquérito que investiga Bolsonaro sobre o vazamento de informações sigilosas de apuração sobre ataque hacker à Justiça Eleitoral.A falsa notícia à qual o presidente se refere foi publicada em pelo menos dois sites, Stylo Urbano e Coletividade Evolutiva. Os textos afirmam erroneamente que pessoas estão perdendo a capacidade do sistema imunológico ao longo das semanas após completarem a vacinação e, por isso, terão "efetivamente a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids] desenvolvida".As páginas dizem se apoiar em dados disponibilizados pelo governo britânico. O relatório do portal oficial do Departamento de Saúde Pública do Reino Unido ao qual os portais se referem, porém, não cita a síndrome da imunodeficiência adquirida em nenhum momento.Além disso, os portais Stylo Urbano e Coletividade Evolutiva fraudaram a tabela do departamento britânico que analisa os casos de Covid-19 entre vacinados e não vacinados. Ambos inseriram uma coluna que não consta no documento oficial, chamada "reforço ou degradação do sistema imunológico".&nbsp;

PF abre inquérito sobre falso elo feito por Bolsonaro entre Aids e vacina da Covid

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Nos últimos cinco dias, Tocantins registrou 10.790 casos confirmados de Covid-19. Destes, 2.368 são desta sexta-feira, 28, sendo 1.075 somente nas últimas 24 horas. O levantamento foi realizado pelo Jornal do Tocantins a partir de dados disponíveis no portal Integra Saúde.&nbsp;&nbsp;De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de hoje, o Estado também inseriu novas quatro mortes no banco de dados. Uma destas mortes se trata de um adolescente de 14 anos. A partir deste óbito, Tocantins contabiliza 23 mortes de Covid-19 em crianças e adolescentes abaixo de 19 anos.&nbsp;&nbsp;No atual momento, o Estado registra um total de 816.677 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumula 264.904 casos confirmados da doença. Destes pacientes 248.268 estão recuperados e 12.643 estão ainda ativos (em isolamento domiciliar ou hospitalar), além de 3.993 óbitos.Detalhe novos óbitos&nbsp;1. Adolescente, 14 anos, residente em Porto Nacional. Comorbidades: insuficiência renal crônica e paralisia cerebral. Óbito em 04/01/22 no Instituto Sinai Palmas.2. Homem, 43 anos, residente em Formoso do Tocantins. Comorbidade: diabetes. Óbito em 13/01/22 no Hospital Regional de Gurupi.&nbsp;3. Homem, 44 anos, residente em Taguatinga. Comorbidades: etilista. Óbito em 15/01/22 no Hospital Municipal de Taguatinga.&nbsp;4. Mulher, 48 anos, residente em Miranorte. Comorbidades: insuficiência renal crônica e diabetes. Óbito em 16/01/22 no Hospital Regional de Gurupi.

Nos últimos cinco dias, TO registra 10.790 casos; adolescente de 14 anos morre de Covid-19 no Estado

Por considerar a necessidade de aplicação urgente de novas medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da Covid-19, as prefeituras de Miranorte e Almas endurecem medidas de funcionamento nas cidades.&nbsp;Um decreto publicado no Diário Oficial da Prefeitura de Miranorte, proíbe a realização de quaisquer eventos públicos ou privados, tais como: casamento, confraternizações, aniversários, reuniões, palestras, conferências, convenções, treinamentos, campeonatos esportivos, formaturas, serestas, show, som ao vivo nos estabelecimentos e similares.O Executivo Municipal também proibiu sons automotivos, “tendo em vista que ocasiona aglomerações e consequentemente aumenta o risco de disseminação da Covid-19”, afirma um trecho do diário.O decreto já está valendo e vai até o dia 10 de fevereiro de 2022, podendo ser prorrogado ou renovado caso a Prefeitura de Miranorte veja a necessidade de tal.Almas&nbsp;A Prefeitura de Almas, no sudeste do Tocantins, também endureceu as medidas na cidade com a intenção de frear a propagação do coronavírus. Conforme um decreto municipal, a população e o poder público estão proibidos de realizar eventos e atividades com aglomerações. &nbsp;A proibição vale para shows, reuniões, festas, exposições, cavalgadas, jogos de sinuca, bingos e similares.As medidas, publicadas ontem, valem até o dia 10 de fevereiro próximo.O Executivo Municipal também determinou que os restaurantes, bares, conveniências, distribuidoras e similares poderão funcionar somente até as 23 horas, observando as medidas de higienização.&nbsp;O decreto também proíbe o consumo no local de bebidas alcoólicas, devendo o proprietário evitar a aglomeração de pessoas nas calçadas e perto do estabelecimento.Casos&nbsp;Conforme o último Boletim Epidemiológico do Estado, publicado nesta segunda-feira, Miranorte é a 10° cidade do Tocantins com maior número de casos e óbitos . O município contabilizou, desde o início da pandemia até ontem, 3007 casos e 59 óbitos.&nbsp;Almas registrou 239 casos e cinco óbitos, desde o início da pandemia até agora.&nbsp;&nbsp;&nbsp;