<p>Em um ano, a gasolina teve um aumento de R$ 2,24 no valor comercializado pelo litro na Capital. Em novembro de 2020, o preço mais alto encontrado nas bombas de combustível era de R$ 4,90, já em novembro deste mês, o valor pode chegar a R$ 7,14. Esse último valor é da pesquisa do Procon Tocantins divulgada nesta segunda-feira, 22.&nbsp;</p><p>Conforme o Procon, o menor valor praticado na Capital atualmente é R$ 6,68. A variação é de 7,02%, com diferença de R$ 0,46 no preço. Apesar da diferença, a maioria dos postos de combustível está comercializando o produto entre R$ 6,89 e R$ 6,99.&nbsp;&nbsp;</p><p>No caso da gasolina aditivada, o valor mais alto praticado na Capital é de R$ 7,29 d o mais baixo de R$ 6,68.&nbsp; O etanol pode ser encontrado de R$ 5,24 a R$ 6,39. Uma diferença de R$ 2,4, em comparação com novembro do ano passado, quando o litro do produto chegava a ser comercializado pelo valor de R$ 3,99.&nbsp;</p><p>Assim como a gasolina e o etanol, o diesel também teve alta considerável de um ano para o outro. Em 2020, o valor praticado em novembro era entre R$ 3,32 e R$ 3,82. Já em 2021, nesta segunda-feira, o Procon encontrou a variação entre R$ 5,24 e R$ 5,75. A diferença é de R$ 1,93. O Diesel-S10 atualmente é vendido pelo valor de até R$ 5,78.</p><p>A pesquisa do Procon Tocantins traz os valores do litro da gasolina em postos da região Sul, Norte, Central e também de Taquaralto, Taquari e do distrito de Taquaruçu.</p><p>&nbsp;</p>

Em um ano, gasolina e etanol sobem mais de R$ 2,00 e diesel R$ 1,90

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Matéria - Economia- JTO

<p>A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2) corte de 5,6%, ou R$ 0,17 por litro, no preço da gasolina vendida por suas refinarias. O novo valor, de R$ 2,85 por litro, passa a vigorar nesta terça (3).</p>

<p>Foi o primeiro corte no preço do combustível desde julho de 2024. Considerando que a mistura vendida nos postos tem 27% de etanol, a estatal espera um repasse ao consumidor final de R$ 0,12 por litro.</p>

<p><cite>Com o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,22 por litro, uma redução de 7,3%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60 por litro ou 17,5%", afirmou a estatal.</cite></p>

<p>O reajuste era esperado pelo mercado, diante da queda das cotações internacionais do petróleo, principalmente após o início da guerra tarifária do presidente dos Estados Unidos Donald Trump.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/petrobras-anuncia-reduc-o-do-preco-do-diesel-nas-refinarias-1.3247414" target="_blank">Petrobras anuncia redução do preço do diesel nas refinarias</a><br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/vamos-ter-muitos-ganhos-diz-prefeito-sobre-contrato-de-quase-r-200-milh-es-para-o-transporte-coletivo-de-palmas-1.3253511" target="_blank">'Vamos ter muitos ganhos', diz prefeito sobre contrato de quase R$200 milhões para o transporte coletivo de Palmas</a></div>

<p>A estatal, porém, aguardava a estabilização dos preços às vésperas dop verão no Hemisfério Norte, quando o mercado de gasolina se aquece, pressionando as cotações internacionais.</p>

<p>Em 2024, a empresa já promoveu quatro reajustes no preço do diesel, um aumento no início do ano e depois três cortes.</p>


Petrobras reduz em 5,6% o preço da gasolina nas refinarias

Reajuste

<p dir="ltr">Consumidores do Tocantins podem preparar o bolso para reajustes nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha a partir desta quarta-feira (10), após o anúncio feito pela empresa Petróleo Brasileiro (Petrobras) no início desta semana de que ajustaria, a partir desta terça-feira (9), os seus preços de vendas às distribuidoras.</p><p>Segundo a Petrobras, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina para as distribuidoras este ano. Houve uma redução em outubro do ano passado e o último aumento ocorreu em agosto de 2023.</p><h3>Leia também:</h3><p>-&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/economia/petrobras-reajusta-em-7-12-pre%C3%A7o-da-gasolina-para-distribuidoras-1.2795150" target="_blank">Petrobras reajusta em 7,12% preço da gasolina para distribuidoras</a>;<br />-&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/economia/aneel-define-bandeira-amarela-nas-contas-de-energia-em-julho-1.2794006" target="_blank">Aneel define bandeira amarela nas contas de energia em julho</a>.<br /><br />A empresa também destaca que este é o primeiro ajuste nos preços de venda do gás de cozinha. Os últimos ajustes ocorreram em maio e julho do ano passado, duas reduções. E o último aumento ocorreu no dia 11 de maio de 2022.</p><h2>Gasolina</h2><p dir="ltr"><span id="docs-internal-guid-858a104a-7fff-5c43-715f-dee1083f234f">Os motoristas já devem começar a sentir o reajuste essa semana, após a Petrobras anunciar na última segunda-feira (8) que a gasolina tipo A passará a ser vendida, em média, a R$ 3,01 por litro nas distribuidoras, um reajuste de R$ 0,20.</span></p><p>Já na gasolina C, que possui 27% de etanol anidro na composição, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20/litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro.</p><h2>Gás de cozinha</h2><p dir="ltr"><span id="docs-internal-guid-858a104a-7fff-5c43-715f-dee1083f234f">A Petrobras também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP), que subirá R$ 3,10 por botijão de 13h kg (9,81%) e passará a custar R$ 34,70.&nbsp;</span></p><p>Em entrevista exclusiva ao JTo, na tarde desta terça-feira(9), o superintendente do Procon Tocantins, Rafael Pereira Parente, afirmou que o órgão já iniciou hoje o monitoramento dos ajustes de preços nos postos e distribuidoras de gás de Palmas.</p><p>“Diante da informação do reajuste na gasolina e do gás, o Procon começou na data de hoje a fazer o monitoramento dos preços tanto nos postos como também nas distribuidoras”, completou.</p><p><span id="docs-internal-guid-858a104a-7fff-5c43-715f-dee1083f234f">O superintendente&nbsp; informou que o órgão já faz o levantamento dos&nbsp; preços dos combustíveis semanalmente e do gás de cozinha mensalmente. Pesquisas podem ser conferida </span><a href="https://www.to.gov.br/procon/pesquisas-de-precos-2024/2baxrhzimsif">aqui</a></p><p>“ A partir do momento que temos todos esses dados levantados&nbsp; a anos, podemos verificar qual foi o real repasse ao consumidor. Sabemos que não existe o tabelamento de preço, mas não justifica um aumento desproporcional acima do que foi repassado às distribuidoras ", comunicou.</p><h2>Reflexo nos postos</h2><p dir="ltr"><span id="docs-internal-guid-858a104a-7fff-5c43-715f-dee1083f234f">O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins, Wilber Silvano de Souza Filho, ressaltou em entrevista, por telefone, que os postos já estavam&nbsp; tendo aumentos constantes no preço da gasolina.</span></p><p>“O que acontece é que por competitividade os postos acabam não repassando esse dinheiro imediato, e aí em um&nbsp; determinado momento pode ser que eles repassem uma quantidade até superior ao que foi anunciado, o que é o caso agora, como a gente viu em alguns postos aqui na região, um aumento maior do que o anunciado pela Petrobras” completou&nbsp;</p><p>Quando questionado sobre&nbsp; qual a média de&nbsp; preço o consumidor&nbsp; deve se preparar para pagar nos postos tocantinenses,&nbsp; o presidente respondeu que&nbsp; devido a alta competitividade do setor, às vezes alguns&nbsp; estabelecimentos retém o aumento, e os preços acabam variando muito.</p><p>“Grande parte do produto vendido no Brasil é importado, não é todo o produto Petrobrás. E nós já vínhamos tendo aumentos recorrentes do preço, devido à defasagem do preço do&nbsp; nosso combustível em relação ao mercado internacional”, afirmou.</p><p>Wilber disse ainda que&nbsp; a reação dos consumidores em saber do aumento do preço da gasolina tem sido negativa, até porque impacta&nbsp; diretamente no bolso de quem abastece.</p><h2>Reajuste desproporcional</h2><p dir="ltr"><span id="docs-internal-guid-858a104a-7fff-5c43-715f-dee1083f234f">O superintendente do Procon Tocantins, Rafael Pereira Parente, alertou que caso o órgão eventualmente verifique um aumento desproporcional, o estabelecimento deverá apresentar documentos que comprovem o motivo da adequação de valor.</span></p><p>“Nestes casos já solicitamos as notas fiscais&nbsp; e verificamos se o estoque é antigo ou se a aplicação desse novo preço foi sobre sobre o estoque novo, porque sabemos que existe sim um combustível que foi adquirido no preço antigo e não pode ser aplicada esse reajuste nesses produtos”, frisou.</p><p>De acordo com a pesquisa de combustíveis feita pelo órgão esta semana, o menor preço da gasolina comum encontrado na capital foi de R$ 6,15 e o maior de R$6,69. Da gasolina aditivada, o menor foi R$ 6,15 e o maior de R$6,99.</p><p>O valor do etanol mais baixo se encontrou de&nbsp; R$4,17 e o mais alto de R$5,12.&nbsp; Já no valor Diesel o menor encontrado nos postos foi de R$ 5,59 e o mais alto de R$6,26.</p><p>O valor do Diesel S10 variou em R$0,91, com o menor custo de R$5,75 e o maior de R$ 6,66.</p><p>Na última pesquisa sobre o gás de cozinha feita pelo Procon em maio deste ano, o maior preço é de R$ 130 e o menor de R$ 115.</p><h2>Consumidores</h2><p dir="ltr"><span id="docs-internal-guid-858a104a-7fff-5c43-715f-dee1083f234f">O JTo entrevistou motoristas para saber qual a opinião deles sobre o aumento da gasolina.</span></p><p>O estudante Wenderson dos Santos, de 20 anos, disse que apesar do aumento ser de centavos, faz diferença no final do mês.</p><p>“O aumento pode parecer pequeno, mas isso já faz uma diferença grande para mim e no meu orçamento. Minha faculdade fica a uns 10 km da minha casa, vou gastar mais, tanto para ir para lá quanto para o trabalho. Cada centavo conta quando a gente está tentando economizar”&nbsp; afirmou.&nbsp;&nbsp;</p><p>Vale ressaltar que o impacto no preço da gasolina para o consumidor final, que contém 27% de etanol, deverá ser de R$ 0,15 por litro.&nbsp;&nbsp;</p><p>Mas o valor cobrado nos postos de combustíveis varia conforme cada varejista, pois além do aumento anunciado, são adicionadas às margens de lucro do comerciante e da distribuidora, além dos custos relacionados ao transporte.</p><p>A vendedora Anna Alves Tranqueira, de 22 anos, contou que vê o aumento de&nbsp; forma negativa, para ela que tem&nbsp; a rotina de ir de casa para o serviço quatro vezes ao dia.</p><p>“Pesa no bolso, ainda mais aqui em Palmas, que as coisas costumam ser bastante longe, complica um pouco. Eu planejo mudar meus hábitos para economizar e evitar estar dando viagens necessárias, como por exemplo trazer o almoço para o serviço, para não ter que voltar para casa, que é uma forma de economizar ", completou.</p><div><em>*Raquel Oliveira é integrante do programa de estágio entre Jornal do Tocantins e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob orientação de Raphael Pontes</em></div><div>&nbsp;</div><div>&nbsp;</div>

Tocantinenses vão ter aumento de preços em postos de combustíveis e revendedoras de gás de cozinha

<p>A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) que aumentará em R$ 0,20 o preço do litro da gasolina a partir desta terça-feira (9). Com o reajuste, de 7,12%, o preço de venda da gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro.</p><p>O impacto no preço da gasolina vendida ao consumidor final, que tem 27% de etanol em sua composição, deverá ser de R$ 0,15 por litro. No entanto, o valor cobrado pelos postos de combustível depende de cada varejista, uma vez que ainda são incluídos no valor as margens de lucro do comerciante e da distribuidora, além dos custos associados ao transporte.</p><p><strong>Leia também:</strong></p><p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/economia/corte-de-r-25-9-bi-prometido-por-haddad-prev%C3%AA-fim-de-brechas-legais-que-impulsionaram-benef%C3%ADcios-1.2794885" target="_blank">Corte de R$ 25,9 bi prometido por Haddad prevê fim de brechas legais que impulsionaram benefícios</a>&nbsp;</p><p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/economia/incerteza-fiscal-leva-governo-lula-a-pagar-maior-juro-desde-pec-kamikaze-de-bolsonaro-1.2794946" target="_blank">Incerteza fiscal leva governo Lula a pagar maior juro desde PEC Kamikaze de Bolsonaro</a></p><p>Segundo a Petrobras, esse é o primeiro reajuste da gasolina neste ano. A última vez que a estatal havia modificado o preço do produto havia sido em 21 de outubro de 2023, quando houve redução de 4%. O&nbsp;último aumento ocorreu em 16 de agosto daquele ano (16%).</p><p><strong>GLP</strong></p><p>A Petrobras também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP), que subirá R$ 3,10 por botijão de 13h kg (9,81%) e passará a custar R$ 34,70. O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%). O último aumento (24,9%) havia sido feito&nbsp;em 11 de março de 2022.</p>

Petrobras reajusta em 7,12% preço da gasolina para distribuidoras

<div>O Brasil fechou 2023 com recorde nas vendas de combustíveis e repetiu um padrão de consumo maior de gasolina sobre o etanol, que fechou o ano com a menor participação no mercado de veículos desde 2017.</div><div>&nbsp;</div><div>As vendas do derivado da cana-de-açúcar começaram a se recuperar no fim do ano, mas o setor vê uma mudança de hábito do consumidor como um desafio, principalmente diante da expectativa de safra recorde.</div><div>&nbsp;</div><div>Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o país consumiu em 2023 129,6 bilhões de litros de combustíveis líquidos, alta de 4,8% em relação ao ano anterior. A conta considera as vendas de gasolina, diesel, etanol e óleo combustível.</div><div>&nbsp;</div><div>No mercado automotivo, as vendas de gasolina e etanol subiram 6,2%, para 62,2 bilhões de litros.</div><div>&nbsp;</div><div>A alta foi puxada pela gasolina, cujas vendas cresceram 6,9%. O mercado de etanol hidratado, seu principal concorrente, teve aumento bem menor, de 4,5%.</div><div>&nbsp;</div><div>Considerando o etanol anidro, que é misturado à gasolina, a ANP estima que a participação do biocombustível nesse mercado ficou em 46%, contra 46,3% do ano anterior.</div><div>&nbsp;</div><div>É o menor patamar desde os 44% de 2017. Em 2019, melhor ano, chegou a 54%.</div><div>&nbsp;</div><div>Já as vendas de diesel também foram recordes, chegando a 65,5 bilhões de litros, alta de 3,5% em relação a 2022. Neste caso, houve avanço da fatia de biodiesel, que foi de 11%, contra 10% no ano anterior. Ainda assim, é um patamar menor do que os verificados em 2020 e 2021.</div><div>&nbsp;</div><div>A indústria de setor de cana-de-açúcar avalia que a opção do consumidor pela gasolina reflete o desequilíbrio tributário provocado com a redução dos impostos sobre a gasolina pelo governo Jair Bolsonaro (PL) em 2022.</div><div>&nbsp;</div><div>Os subsídios tributários ao derivado de petróleo foram mantidos pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até julho de 2023, apesar das cobranças pela redução do consumo de combustíveis fósseis em meio à emergência climática.</div><div>&nbsp;</div><div>O presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari, diz acreditar que uma mudança de hábito do consumidor no período de desoneração pode estar por trás da resistência do consumidor em voltar a abastecer com etanol.</div><div>"O preço [da gasolina] ficou mais baixo do que deveria, pressionou competitividade do etanol, o consumidor passou a usar mais gasolina e formou-se um hábito", diz ele.</div><div>&nbsp;</div><div>As vendas do biocombustível começaram a se recuperar após a reoneração, diz Nastari, mas ainda estão abaixo do potencial.</div><div>&nbsp;</div><div>A Datagro estima que, com a vantagem atual de preço, o mercado de etanol hidratado deveria somar 2,1 bilhões de litros por mês. Em dezembro, porém, foi de 1,9 bilhão de litros.</div><div>&nbsp;</div><div>O diretor de Inteligência Setorial da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), Luciano Rodrigues, confirma a lenta retomada das vendas e também vê um efeito "inércia" no consumidor, que se acostumou com a gasolina mais barata.</div><div>&nbsp;</div><div>"Hábito de consumo é algo que não se altera de um dia para o outro", diz. Ele destaca, porém, que os preços hoje são favoráveis ao etanol --em dezembro, por exemplo, o litro do biocombustível custou, em média no país, 62% do litro da gasolina.</div><div>&nbsp;</div><div>Para a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), quando esse patamar está abaixo de 65%, a vantagem do etanol é clara. Entre 65% e 75%, a diferença para o consumidor é pouca. Acima de 75%, a gasolina é a melhor opção.</div><div>&nbsp;</div><div>A relação favorável ao etanol em um momento de entressafra é também, segundo Nastari, um efeito da queda nas vendas.</div><div>&nbsp;</div><div>No fim de dezembro, segundo a Datagro, os estoques de etanol hidratado no centro-sul atingiram o recorde de 9,2 bilhões de litros, alta de 34% em relação ao mesmo período de 2022.</div><div>&nbsp;</div><div>"O mercado vive um momento de preço baixo, consumo abaixo do potencial e estoque alto", diz. Para desovar estoques, as usinas têm praticado preços abaixo da média: na segunda quinzena de janeiro, o hidratado em São Paulo bateu R$ 1,84 por litro, o menor valor desde 2020, em meio à pandemia.</div><div>&nbsp;</div><div>A estratégia tem surtido efeito: em dezembro, por exemplo, as vendas cresceram 41% em relação ao mesmo mês do ano anterior, indicando uma volta gradual do consumidor ao produto. Mas o setor prevê safra recorde este ano, o que indica novos desafios.</div><div>&nbsp;</div><div>Os produtores esperam, portanto, que o consumidor perceba que o preço é hoje positivo e voltem a comprar etanol. Destacam ainda as vantagens ambientais do produto, que emite menos gases poluentes que a gasolina.</div><div>"Tem espaço para o consumidor usar etanol e economizar", diz Rodrigues, da Unica.</div>