O Brasil teve saldo positivo de 231.253 novos negócio no mês&nbsp;de outubro, quando foram abertas 320.559 empresas e 89.306 foram fechadas. Os dados são do&nbsp;Mapa de Empresas, ferramenta digital do Ministério da Economia para acompanhamento dos registro empresariais no PaísDe acordo com a pasta, entre as unidades da federação com maior aumento percentual em relação ao registro de novas empresas, o Amapá foi o que mais cresceu. Em outubro, foram abertos 755 novos empreendimentos no estado, 15,62% de crescimento se comparado com setembro. Destacam-se, também, Mato Grosso (5,13%) e Rondônia (3,71%).“Por outro lado, Tocantins registrou a maior variação em relação ao número de empresas fechadas. Em outubro, 601 negócios foram finalizados no estado, o que representa um aumento de 19,48% em relação ao mês anterior”, informou o Ministério da Economia.Conforme os dados do Mapa de Empresas, das 601 empresas extintas, 570 eram matrizes e 31 filiais. No mesmo mês, o Estado teve 1.818 empresas abertas, sendo, 1,757 matrizes e 61 filiais.&nbsp;Até outubro ainda, o Tocantins tinha 127,8 mil empresas ativas com um tempo de abertura de dois dias e registro em um dia. Com relação ao ranking de menores tempos médios, Fátima está entre os dez municípios em todo o País.&nbsp;Setores&nbsp;A atividade econômica com maior crescimento em outubro foi o comércio varejista de bebidas, que teve aumento de 4,81% no registro de novos negócios, na comparação com o mês anterior. Transporte rodoviários de cargas cresceu 4,77% e promoção de vendas, 3,26%.Para o Ministério da Economia, os números são mais uma evidência da retomada da atividade econômica, após os efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus, e do impacto das medidas de simplificação e melhoria do ambiente de negócios, bem como de transformação digital, implementados pelo governo.  No mês&nbsp;de outubro, para abrir uma empresa, o empreendedor levou, em média, 2 dias e 17 horas. O tempo é 4 horas menor que o registrado em setembro. A medição registrada no mês&nbsp;de outubro&nbsp;é a menor para a série histórica do Mapa de Empresas, que possui dados desde janeiro de 2020.  Goiás segue na liderança como a unidade da federação mais rápida no processo de abertura de empresas no Brasil. No estado, leva-se, em média, 1 dia e 2 horas para registrar um novo negócio. A Bahia é o estado onde o empreendedor leva mais tempo para iniciar sua empresa: 6 dias e 6 horas.<div attr-cid="policy:1.692571" attr-version="policy:1.692571" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.692571" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.692571', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.692571">Imagem (1.692571)</a></div>

Brasil tem saldo de 231 mil empresas abertas, mas TO tem maior variação negativa com 601 fechamentos

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Matéria - Economia- JTO

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Karoline Francisca Barbosa tem 30 anos (Karoline Francisca Barbosa/Arquivo pessoal)

A estudante e empresária Karoline Francisca Barbosa Abreu, de 30 anos, desenvolveu uma empresa que faz o gerenciamento de suprimentos para obras. Com as experiências que teve na área ao longo dos anos, ela teve a ideia de se especializar na gestão de compras e desenvolver seu próprio negócio.

"Desmistificar essa dificuldade e esses traumas que acontecem quando a gente fala de obra, né? Sempre é um trauma. Então, a gente quis trazer total transparência no processo. O cliente tem total acesso ao custo da obra, às marcas que estão sendo empregadas na obra, ele paga diretamente aos fornecedores e aos prestadores. A gente nasceu inovando nessa parte do mercado tradicional, mas de uma forma mais transparente", explicou a empresária.

A Civil Work, nasceu em 2019 e atualmente atende, além do Tocantins, outros estados como São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O&nbsp;objetivo da startup é facilitar a vida das pessoas que vão construir ou reformar.&nbsp;Para isso,&nbsp;a empresa usa um sistema que filtra, qualifica os fornecedores e organiza o mapa de cotação.

Karoline é estudante de engenharia civil e explica que por não ter formação na área, atua no gerenciamento da empresa e conta com uma equipe de engenheiros responsáveis por assinar e executar as obras.

"Ele [engenheiro] tem a responsabilidade técnica do que acompanha e executa. Ele que assina, se responsabiliza por isso. A gente tem um contrato de colaboração técnica e ele tem o contrato direto com os clientes. O engenheiro não assina e sai do processo, ele assina a responsabilidade porque ele está contratado para isso. Eu sou empresária, faço a parte comercial e estratégica da empresa, sou eu que vendo para todos os clientes", disse.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/tia-da-merenda-de-22-anos-viraliza-nas-redes-sociais-ao-mostrar-rotina-em-escola-no-interior-do-tocantins-1.3277113" target="_blank">'Tia da Merenda' de 22 anos viraliza nas redes sociais ao mostrar rotina em escola no interior do Tocantins</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/area-de-comercio-ambulante-em-palmas-vai-ganhar-novos-boxes-e-posto-da-guarda-metropolitana-1.3254198" target="_blank">Área de comércio ambulante em Palmas vai ganhar novos boxes e posto da Guarda Metropolitana</a></div>

Apesar de não atuar diretamente na engenharia, seu último emprego antes de empreender foi no setor de suprimentos, em uma construtora em Palmas. Lá ela percebeu que uma das partes mais complicadas era a cotação de materiais que seriam utilizados nas construções.

<cite>Em todas as construtoras que trabalhei, as compras e almoxarifado eram uma dor. E vi a oportunidade na construtora de entender e estudar todos os processos de compras como uma oportunidade de me especializar nisso e adaptar isso para a minha empresa. Para o tamanho da minha empresa e para os clientes que eu atendo hoje", contou.</cite>

A empresária ainda explicou que o gerenciamento de obras reúne uma série de produtos e serviços, que juntos fazem a obra dar andamento até a entrega final.

"A gente tem ali estudo de viabilidade do empreendimento, a gente tem o orçamento de obras, gestão de compras, os processos de recrutamento e seleção para o pessoal que vai integrar a obra. A gente tem a própria execução da obra, quando fechamos a execução da obra com a gente, tudo isso está meio que embarcado", informou.

<img attr-cid="policy:1.3279269" attr-version="policy:1.3279269:1750450028" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3279269/Startup.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Karoline Francisca Barbosa é CEO de uma empresa na área da construção civil (Karoline Francisca Barbosa/Arquivo pessoal)

Ocupar espaço

A empresária afirma que o mercado da construção civil tem mudado nos últimos anos com relação à inclusão de mulheres. Apesar disso, ela entende que mesmo com mais profissionais mulheres nas obras, o preconceito ainda persiste nos negócios.

"A gente sabe que também é muito estressante a gente falar, enfrentar as situações de impotência, né? Especialmente no ambiente profissional, em que a gente às vezes pode se sentir diminuída, não prestigiada, onde a gente é interrompida, não tem credibilidade. Questionam a nossa vida pessoal. Eu passei por algumas situações em que eu estava negociando a compra de elevador e o cara entendeu que eu era secretária. E independente disso, me chamou para sair para gente falar melhor dessa compra, mas de um jeito cheio de segundas intenções".

Karoline também explica que a desigualdade de gênero ainda é muito presente na distribuição salarial entre engenheiros e engenheiras.

"As mulheres recebem 20% a menos fazendo as mesmas atividades que os homens na área. Isso é muito é escrachado. Eu vejo várias colegas, várias amigas que passaram por isso. Então é uma coisa assim que precisamos trabalhar".

Ao vivenciar o mercado enquanto empresária e ver a situação de colegas engenheiras, Karoline decidiu mudar sua abordagem ao longo dos anos para tentar minimizar as diferenças nos espaços que ocupa.

"A gente está assumindo espaços e ocupando espaços que antes a gente não tinha prestígio. Já aconteceu situações de eu ter uma ideia brilhante, mas quando eu falei não fui escutada. Falei para um colega e o colega falou e foi aplaudido. Me posicionei de uma forma que eu deixasse claro o que estava passando? Não sempre, né? Mas cheguei em um momento que eu tive que aprender a deixar o constrangimento para o outro e não levar tão na esportiva para segurar o jogo de cintura. Eu comecei meio que a passar por um processo de educar o colega mesmo", disse.

<h2>Startups no Tocantins</h2>

Para acompanhar o desenvolvimento de startups no Tocantins, o Sebrae desenvolveu a plataforma Tocantins Digital (Todi). Segundo os dados, 101 startups estão ativas no Tocantins, sendo que quatro delas são da área da construção civil. As áreas com mais startups são saúde (15) e agronegócio (9).

Conforme os dados do Todi, são 235 empreendedores envolvidos nas empresas registradas na plataforma, sendo que 71% deles são homens e 29% são mulheres.

Para a analista do Sebrae Tocantins, Adelice Novak, o crescimento das startups no estado está relacionado aos incentivos e projetos desenvolvidos nas universidades.

"O que a gente percebe é que as universidades estão bem focadas no desenvolvimento desses pequenos negócios, que são as empresas júnior. Existem vários alunos que estão com vários projetos inovadores. Essas empresas buscam um modelo de negócio repetivo e escalável, operando em condições de incerteza. E hoje nós temos várias situações, principalmente quando envolve a bioeconomia. E dentro das universidades a gente percebe que estão tendo vários projetos que estão saindo de fato do papel e se transformando em negócios", explicou.

Estudante cria startup para facilitar a gestão de suprimentos em obras: 'Mais transparente'

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Inovação

Mais de 16 mil novos pequenos negócios foram registrados em 2024 no Tocantins, conforme dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgados na última terça-feira (13).&nbsp;O setor que apresentou maior crescimento foi o de Serviços, com mais de 8,7 mil novas empresas. O segundo lugar fica com o setor de Comércio, o qual somou mais 4 mil novos estabelecimentos neste ano.Leia também: -&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/politica/patrim%C3%B4nio-declarado-pelos-candidatos-%C3%A0-prefeitura-de-palmas-vai-de-r-400-mil-a-r-5-milh%C3%B5es-1.2800426" target="_blank">Patrimônio declarado pelos candidatos à Prefeitura de Palmas vai de R$ 400 mil a R$ 5 milhões</a> -&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/economia/senhor-do-bonfim-tradi%C3%A7%C3%A3o-come%C3%A7ou-h%C3%A1-mais-de-200-anos-e-movimenta-cerca-de-r-3-milh%C3%B5es-na-economia-1.2800276" target="_blank">Senhor do Bonfim: tradição começou há mais de 200 anos e movimenta cerca de R$ 3 milhões na economia</a>No estado existem aproximadamente 159 mil empresas ativas, destas, 87,4% (138.909) estão divididos entre Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).<h2>Sonho de empreender&nbsp;</h2>Fernando Costa Dias, de 30 anos, contou em entrevista ao JTo que decidiu abrir o próprio negócio em novembro do ano passado. Apesar de sempre trabalhar de carteira assinada, o sonho dele sempre foi empreender, e para isso, pediu demissão do seu emprego e decidiu arriscar.&nbsp;“Eu pedi demissão, arrisquei tudo, tomei essa iniciativa, porque o trabalho que eu exercia, no meu caso, eu não tinha mais possibilidade de crescimento. O cargo que eu exercia já era o máximo que eu poderia alcançar, então, eu sentia que faltava algo e eu sabia do meu potencial”, contou o microempreendedor.Fernando possui uma loja de eletrônicos e acessórios para celular e utilizou o conhecimento que já tinha na área, além de uma boa clientela. Este foi o primeiro passo no sonho de empreender e Fernando confessa que embora desafiador, é muito gratificante.&nbsp;“Eu sabia que não seria fácil, igual todo começo não é fácil, que seria desafiador. Eu sabia que exigiria o máximo de esforço, de dedicação e persistência. E foi isso que eu fiz e tá dando super certo, é gratificante! Cada cliente que compra, que volta, eu me sinto com a sensação de que eu tomei o caminho certo. Aqui sou mais feliz e não me arrependo um dia sequer da escolha que eu fiz”, concluiu.&nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;<h2>Nível nacional</h2>Em todo país, em 2024, os pequenos negócios atingiram a marca de 20,9 milhões de estabelecimentos no Brasil e, no ano passado, foram responsáveis por oito em cada dez empregos no Brasil. “Esses dados demonstram a importância do setor para a economia e o impacto da sua atuação nos territórios”, ressalta Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional por meio da assessoria.&nbsp;<div attr-cid="policy:1.2800449" attr-version="policy:1.2800449" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2800449" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2800449', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2800449">Imagem (1.2800449)</a></div>

Mais de 16 mil novos pequenos negócios são registrados no Tocantins em 2024, aponta dados do Sebrae

<img attr-cid="policy:1.3123356" attr-version="policy:1.3123356:1711742777" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3123356/WhatsApp Image 2024-03-28 at 3.23.27 PM (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Confeiteira aposta na diversidade de produtos (Flávia Lima/Divulgação)

Apesar de ser uma data religiosa, a Páscoa é a época favorita de quem é apaixonado por chocolates. Durante o período, é comum ver as prateleiras recheadas de opções para atender todos os gostos. Desde combinações e misturas de sabores até embalagens personalizadas, o setor está repleto de novidades para encantar os consumidores por essas delícias.

Uma das estratégias adotadas pelos estabelecimentos esse ano é ir além do tradicional ovo de páscoa. Uma padaria de Palmas apostou em bolos e doces personalizados.&nbsp;

<cite>Desde que abrimos as portas da padaria, criamos algumas receitas especiais para celebrações como esta, e temos feedbacks positivos dos nossos clientes”, informa a Tatiana Hirose, proprietária.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3123358" attr-version="policy:1.3123358:1711742868" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3123358/WhatsApp Image 2024-03-28 at 6.15.51 PM (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bolo em formato de cenoura (Shokupan/Divulgação)

&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/vida-urbana/grupos-organizam-ac-es-solidarias-de-pascoa-para-criancas-1.3123111" target="_blank">Grupos organizam ações solidárias de Páscoa para crianças</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/camara-de-vereadores-abre-inscric-es-para-concurso-com-salarios-de-ate-r-3-mil-1.3122918" target="_blank">Câmara de vereadores abre inscrições para concurso com salários de até R$ 3 mil</a> 
&nbsp;</div>

Tatiana explica que para estas datas, o estabelecimento aposta em sabores que carregam um gostinho de "feito em casa". “Funciona super bem na nossa padaria. Gostamos de oferecer bolos caseiros e biscoitos temáticos, que facilmente viram presentes especiais para a época”, ressalta.&nbsp;

Para esta data, a padaria se prepara cerca de um mês antes, para teste de produtos e para decidir o que de fato entrará para o cardápio, mas mesmo com o trabalho dobrado, é gratificante.&nbsp;

<cite>Quando recebemos nossos clientes para um café com a família, ou quando entregamos encomendas de sobremesas, cestas e produtos especiais para uma data como esta, sabemos que estamos colaborando para uma celebração cheia de sabor e carinho para uma família toda”, finaliza.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3123359" attr-version="policy:1.3123359:1711742939" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3123359/WhatsApp Image 2024-03-28 at 6.15.51 PM.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ovos de Páscoa de colher são os mais pedidos (Flávia Lima/Divulgação)

Nos últimos anos, houve um aumento significativo nos preços dos ovos de Páscoa tradicionais. Uma pesquisa realizada pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) mostrou uma variação de até 80% em alguns produtos no estado.&nbsp;

A pesquisa revelou que a maior variação de preços foi encontrada em uma caixa de chocolate de 100 gramas, vendida de R$ 4,99 e até R$ 8,99, e com isso, os ovos de Páscoa artesanais têm ganhado destaque, e oferece opções com preços mais acessíveis, além de proporcionarem uma experiência única com sabores diferenciados.

A confeiteira Flávia Lima conta que trabalha com doces desde 2015, mas tornou-se a sua principal fonte de renda desde 2019, e que seu principal produto vendido nessa época do ano é o ovo de colher.

<cite>Nosso carro chefe são os ovos de colher e ovos trufados, nos sabores duo chocolate que é o brigadeiro tradicional e o brigadeiro de ninho juntos”.</cite>

Flávia relata que devido a grande procura dos produtos, começa a se programar com antecedência, tanto em relação a produção dos produtos como a procura da matéria prima. “Montamos um cardápio digital para fazer a divulgação com antecedência, que conta com vários sabores e tamanhos, temos a opção do cliente montar 3 sabores em um único ovo”,explica.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3123361" attr-version="policy:1.3123361:1711742989" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3123361/WhatsApp Image 2024-03-28 at 3.22.11 PM.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ovo de Páscoa de colher com morangos (Joelma Pereira/Divulgação)

Joelma Pereira tem uma década de experiência no mercado da confeitaria e ressalta a procura crescente pelos ovos de colher, especialmente recheados com leite ninho e creme de avelã, decorados com criatividade. Para ela, o segredo está na antecipação e na qualidade dos produtos, garantindo a satisfação dos clientes e a fidelização do público.

<cite>No mês de janeiro já me programo para pesquisar os preços das embalagens e os produtos para começar a produzir, mesmo com esse trabalho todo, é muito bom entregar um produto de qualidade e o cliente me falar depois que estiver bom e voltar a comprar comigo”, finaliza.</cite>

*Morgana Gurgel integrante do programa de estágio entre Jornal do Tocantins e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob orientação de Vilma Nascimento.

Confeiteiros usam a criatividade para aumentar vendas na Páscoa

Empreendedorismo

Com a disparada dos preços em diferentes setores, empresas e consumidores buscam alternativas para aproveitar datas comemorativas, seja por meio de inovações, promoções ou variedades de produtos com valores mais acessíveis. Opções de produtos e soluções para vendas são bem-vindas para o período pós-pandemia. O mercado de delivery estabilizou e a tendência tornou-se indispensável.&nbsp;A gerente de marketing Juliana Saraiva, afirma que datas especiais são grandes apostas para a empresa, pois cresce o número de entregas e movimentam a economia dos estabelecimentos. "A Páscoa, o Natal ou dia dos namorados, pra nós, são datas muito importantes, então realizamos campanhas especiais e, inclusive, para engajar aqueles estabelecimentos que precisam vender mais nessa época", explica.Ludimilla Almeida, atua na área de confeitaria há 8 anos e apostou no kit degustação como diferencial para a Páscoa 2022. O kit com mini ovos se tornou o carro chefe deste período e segundo a empresária, a opção é pensando na crise. "Resolvemos trazer uma opção mais barata para o cliente, tem um preço mais acessível, é mimoso, quem ganha fica feliz, então, foi um produto que deu uma alavancada nas vendas esse ano, com bastante procura. Todo mundo quer presentear, mas ninguém tem dinheiro, pensando nisso, trouxe uma opção mais barata", finaliza.Com relação às entregas dos produtos, a empresária optou realizar por conta própria. "As nossas entregas são realizadas de carro e pela própria equipe, temos taxa de entrega dependendo da localidade, então, temos um custo um pouco mais alto. Todos os anos optamos por entregar, é uma forma de garantir que o produto vai sair e chegar com a mesma qualidade, além de aproximar com o cliente e entregar o carinho junto".Com a alta dos preços de diversos produtos, principalmente do setor alimentício, o repasse ao consumidor é inevitável. O gerente de Franquias Adriano Oliveira afirma que mesmo com tudo em alta busca alternativas na tentativa de não repassar o aumento ao consumidor. "Além de buscar promoções e produtos e firmar parcerias com estabelecimentos comerciais, buscamos posicionar melhor os entregadores em bolsões de coleta que concentram o maior número de pedidos e, de certa forma, aproveitar uma rota mais inteligente ao entregador, mas que também não penalize o tempo de coleta e o tempo de entrega", explica.<div attr-cid="policy:1.2439699" attr-version="policy:1.2439699" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2439699" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2439699', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2439699">Imagem (1.2439699)</a></div>