A balança comercial do Tocantins fechou 2017 com um saldo (exportação menos importação) positivo de US$ 735,1 milhões. O resultado significa um crescimento de 42% em relação a 2016, quando o saldo alcançou US$ 516 milhões. Os números são do levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) divulgado ontem.Já em âmbito nacional, conforme o levantamento, o País fechou o ano com saldo de US$ 66,9 bilhões, uma variação de 40% em relação a 2016. A região Norte encerrou o ano com saldo de US$ 6,8 bilhões, um aumento de 41% se comparado com o ano anterior.Já as exportações do Tocantins em 2017 totalizaram US$ 951,3 milhões, ou seja, um crescimento de 50% em relação a 2016, quando o Estado exportou US$ 633 milhões.O produto mais exportado pelo Estado e que puxou esse resultado foi a soja. O grão e seus derivados são responsáveis 79% do valor total exportado, atingindo cifra de US$ 756 milhões. Em segundo no ranking de produtos vem a carne bovina, com US$ 104 milhões e uma participação de 14%.O principal comprador dos produtos tocantinenses é a China, com participação de 58,08% e um volume de US$ 553,4 milhões. O país asiático importa sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes e frutos diversos, plantas industriais ou medicinais, palhas e forragens, peles e couros.Em segundo a Espanha, com uma participação de 9,73% e US$ 92,5 milhões, também com foco nos produtos agrícolas. E em terceiro Hong Kong, com US$ 46,6 milhões e 4,91 %de participação, importando principalmente carnes, miudezas comestíveis e outros produtos de origem animal, sal, enxofre, terras e pedras.Os dados apontam que Porto Nacional é o principal exportador, com participação de 18 % e responsável por uma receita de US$ 178,1 milhões. Em segundo Palmas, com US$ 157,6 milhões e Pedro Afonso com US$ 114,5 milhões.Em 2017 as importações tocantinenses também cresceram e chegaram a US$ 216,2 milhões. Uma alta de 85% em relação ao ano de 2016. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro e combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação estão entre os principais produtos importados do país americano.