Um homem de 51 anos foi preso em flagrante por violência doméstica suspeito de agredir a própria companheira em Alvorada, região sul do Tocantins. Testemunhas informaram à Polícia Civil que o suspeito teria empurrado a mulher de cima da cabine do caminhão e depois a agredido no chão.

O nome do homem não foi divulgado, por isso o&nbsp;JTo não conseguiu contato com a defesa dele.

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O caso foi registrado neste domingo (2). Os policiais foram chamados após uma denúncia de agressão. No local, a mulher foi encontrada dentro da cabine do veículo, visivelmente abalada e com hematomas no rosto. Ela contou à polícia que sofria agressões recorrentes motivadas por ciúmes.

O homem foi levado para a 13ª Central, onde foi autuado pelo crime de violência doméstica. Em seguida, ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Gurupi, onde permanece à disposição da Justiça.

Suspeito de empurrar companheira da cabine de caminhão e agradí-la é preso em flagrante

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Violência doméstica

Uma militar de 25 anos foi encontrada morta após um incêndio na tarde de sexta-feira (5) em um quartel no Distrito Federal. Um soldado de 21 anos foi preso sob suspeita de assassinar a vítima e colocar fogo no local. O caso ocorreu no 1º RCG (Regimento de Cavalaria de Guardas), no Setor Militar Urbano.

Em nota, a Polícia Civil disse que o homem confessou que, durante uma discussão, tomou uma faca militar e desferiu um golpe profundo no pescoço da vítima.

Em seguida, conforme a investigação, o suspeito teria incendiado o local usando álcool e um isqueiro que estaria em seu bolso.

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A vítima, segundo o Exército, é a cabo Maria de Lourdes Freire Matos. Já o suspeito foi identificado pela instituição como Kelvin Barros da Silva.

O Exército também afirmou que o soldado confessou o homicídio. Ele foi levado para prisão no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília e, conforme a instituição, deve ser excluído da Força. A reportagem não localizou defesa instituída do suspeito.

"O Exército Brasileiro presta total apoio à família e lamenta profundamente a perda da cabo Maria de Lourdes Freire Matos e reitera a sua posição de não coadunar com atos criminosos e punir com rigor os responsáveis", disse a Força em nota.

Ainda de acordo com o Exército, um inquérito policial militar foi instaurado para esclarecer as circunstâncias nas quais ocorreram o incêndio e a morte da vítima.

As investigações começaram com a realização de perícias e outros levantamentos que levaram à prisão do suspeito, acrescentou a instituição.

Militar é encontrada morta após incêndio em quartel no DF

Militar é encontrada morta após incêndio em quartel

feminicídio

O corpo de Maysa Rodrigues Fernandes Cardoso, de 35 anos, foi localizado após a filha dela, de 18 anos, chamar a Polícia Militar (PM)&nbsp;por desconfiar da versão dada pelo pai sobre a morte dela.&nbsp;Ao ser questionado pelos militares, ele confessou o crime e foi preso em flagrante.

O preso foi identificado como Cleófas Rodrigues, de 41 anos. Aos policiais, ele afirmou que ficou 24 horas com o corpo dentro de casa antes de enterrá-lo em uma área de mata, em Gurupi, no sul do estado. O&nbsp;g1&nbsp;não conseguiu contato com a defesa dele.

De acordo com a polícia, Cleófas contou aos familiares que a esposa morreu por overdose de álcool. A filha do casal procurou os militares na quarta-feira (3) para relatar o caso. Enquanto os policiais acompanhavam a jovem até a casa da família para verificar a ocorrência, ela reconheceu o carro do pai e pediu que os policiais o abordassem.

Segundo a PM, ele estava nervoso e manteve a versão inicial da overdose e da remoção do corpo de Maysa por uma funerária, sem velório ou sepultamento.

Diante das inconsistências, os policiais acompanharam Cleófas e a filha até a casa. No local, o&nbsp;homem confessou que matou a esposa há cerca de 20 dias, após uma briga.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/motociclista-morre-atropelado-por-onibus-do-transporte-publico-de-palmas-1.3345966" target="_blank">Motociclista morre atropelado por ônibus do transporte público de Palmas</a> 
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Conforme a PM, ele relatou que manteve o corpo por 24 horas dentro da residência e informou o local onde enterrou a vítima. O suspeito também disse que os três filhos menores do casal viram o corpo antes do sepultamento.

Os Bombeiros localizaram o corpo no local indicado e a remoção foi feita pelo Instituto Médico Legal (IML), com acompanhamento da perícia. O Conselho Tutelar foi chamado para cuidar das crianças, que ficaram sob responsabilidade de uma testemunha até a chegada de um familiar.

Histórico de violência doméstica

Maysa Cardoso tinha histórico de sofrer violência doméstica antes de ser morta. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o "investigado já possui antecedentes por violência doméstica contra a vítima".

Ele foi preso feminicídio e ocultação de cadáver. Depois, foi levado para a Unidade Prisional de Gurupi. O caso é investigado pela 3ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Gurupi).

Corpo de mulher enterrado em área de mata foi descoberto após filha do casal desconfiar de versão contada pelo pai

Feminicídio

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2025: um homem entra no CEFET e mata a diretora e a psicóloga. O feminicida era CAC e não aceitava ser chefiado por mulheres.

São Paulo, 29 de novembro de 2025: um homem atropela e arrasta uma mulher por cerca de 1 quilômetro. Ele não aceitava o término da relação. Consta que já havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo.

Palmas, 29 de novembro de 2025: um homem chega a uma galeria dirigindo um veículo de luxo. O vigia o orienta a respeito da sinalização das vagas e dos cones que demarcam o espaço. Já tendo sido processado e condenado definitivamente por porte ilegal de arma de fogo, o homem conseguiu o registro como CAC. Insatisfeito com as orientações, saca uma pistola e mata o vigia.

Os casos chocam pela brutalidade, banalidade e torpeza: a consagração do mal pelo mal. As informações acima são todas públicas e estão nos mais diversos meios de comunicação. Mesmo que ainda em fase de apuração, são suficientes para fundamentar uma reflexão.

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As notícias são seguidas de comentários de populares estarrecidos, cobrando por justiça. Muitas são as perguntas que podem ser feitas a partir disso: quando foi que começamos a idolatrar feminicidas e homicidas? A partir de que momento acreditamos que a violência armada era a solução? Quando foi que passamos a achar que responsabilizar criminalmente não era importante? Por que a sociedade brasileira vem se anestesiando diante de assassinatos brutais e banais, que, com o passar dos dias, cairão no esquecimento e nas estatísticas, enquanto seus autores logo serão esquecidos, perdoados e então… punidos? Responsabilizados? Precisa mesmo?

Essa reflexão começa com o título “Matar não causa espanto?” e, de fato, aparentemente não causa, acostumados que estamos a uma sucessão diária de barbáries. É preciso encontrar uma saída, que passa, necessariamente, pela conscientização de que punir, responsabilizar criminalmente alguém, é um ato de humanidade, de civilidade, de educação e de compromisso com o mundo que queremos construir. Trata-se de um padrão ético mínimo fundado nos direitos humanos. A punição não é vingança, mas um instrumento civilizatório.

Enquanto a sociedade brasileira deixar fatos assim caírem no esquecimento, perdoar no Tribunal do Júri, absolver por clemência, acreditar que se pode subjugar mulheres pela força, que se pode matar por ocupar um estrato social mais elevado, e enquanto houver, no imaginário coletivo, a sensação de que o Direito Penal não alcança determinados indivíduos, continuaremos longe da saída e assistindo, atônicos, a dezenas de milhares de feminicídios e homicídios todos os anos. Em nenhum lugar do mundo se mata tanto quanto no Brasil.

A educação começa em casa, com responsabilização e ensino no lar, para que não cresçam adultos que jamais ouviram um não, que desconhecem a noção de igualdade e que acham que o mundo gira ao sabor de suas vontades. Como um vigilante pode me orientar em razão de um cone, uma vaga para meu carro de luxo? Como posso ser subordinado a uma mulher? Uma mulher?! Ela não é inferior a mim? Como ela pode não me querer e se relacionar com outra pessoa?

Pessoas com poder, dinheiro, educação formal, inserção social, a desmentir o discurso falacioso de que Direito Penal é desnecessário. E depois surgirão com desculpas de “bom moço”, de “homem de bem”, do “pai de família honesto e trabalhador”. O feminicídio e o homicídio são, digamos assim, “crimes democráticos”, praticados nos mais variados lugares, ambientes e classes. Todos devem responder e cumprir suas penas como qualquer pessoa. Não lhes cabe o perdão quando não conferiram às suas vítimas o simples direito de viver. Que a sociedade, no Tribunal do Júri e respeitado o devido processo legal, dê a resposta adequada a cada um dos milhares de casos anônimos que não estarão nas telas de Tremembé.

Que nós encontremos a saída, pela educação, responsabilização e punição adequadas.

Octahydes Ballan Junior é promotor de Justiça e professor universitário.

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.&nbsp;

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Matar não causa espanto?

Opinião

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Octahydes Ballan Junior

Um homem de 41 anos foi preso em Gurupi, no sul do Tocantins, suspeito de matar a esposa e enterrar o corpo em uma área de mata, depois de mantê-lo dentro de casa por 24 horas. A vítima foi identificada como Maysa Rodrigues Fernandes Cardoso, 35 anos.

A prisão aconteceu nesta quarta-feira (3), após a filha do casal, de 18 anos, chamar a Polícia Militar (PM) por desconfiar do sumiço da mãe e da história contada pelo pai.

Conforme o relato, o homem alegou que a esposa teria morrido por overdose de álcool e o copro foi removido por uma funerária, sem velório ou sepultamento.

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/pacientes-em-tratamento-contra-o-cancer-no-hgp-podem-ser-transferidos-para-o-hospital-de-amor-entenda-1.3344931" target="_blank">Pacientes em tratamento contra o câncer no HGP podem ser transferidos para o Hospital de Amor; entenda</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/homem-morre-ao-dar-salto-mortal-em-praca-video-1.3345003" target="_blank">Homem morre ao dar salto mortal em praça; vídeo</a>
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No caminho para a casa da família, a jovem reconheceu o carro do pai e pediu que os policiais abordassem o suspeito. Segundo a PM, ele estava nervoso e manteve a versão inicial.

Diante das inconsistências, os policiais acompanharam o homem e a filha até a casa. No local, o ele confessou que matou a esposa&nbsp;há cerca de 20 dias, após uma briga.

Ele relatou que manteve o corpo por 24 horas dentro da residência e depois enterrou em uma área de mata em frente à casa, próximo ao córrego Mutuca.&nbsp;O suspeito também disse que os três filhos menores do casal viram o corpo antes do sepultamento.