Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (4) em uma operação que investiga um possível esquema de "fura-fila" no Sistema Único de Saúde (SUS) no Tocantins. São apurados crimes de corrupção, venda de procedimentos cirúrgicos e favorecimento político dentro do Hospital Regional de Araguaína (HRA).

A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO), com apoio da Polícia Civil.

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços de servidores públicos e outros investigados na cidade de Araguaína, no norte do Tocantins.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que não houve buscas nas dependências do hospital e que não foi notificada da ação e, por isso, não pode responder especificamento sobre a operação. Porém, afirmou que "não coaduna com quaisquer ações que ferem a legislação" (veja nota na íntegra no final da matéria).

<h2>Como funcionava o esquema</h2>

Segundo o Ministério Público, as investigações começaram em maio de 2022, a partir de uma denúncia anônima. O Gaeco apurou que o grupo era estruturado com divisão de tarefas e tinha como objetivo a obtenção de vantagens econômicas e políticas indevidas.

A investigação aponta que a organização seria liderada por um ocupante da alta direção do hospital. Ele é considerado o gestor intelectual do esquema e seria responsável por manipular funcionários, alterar a regulação de procedimentos para atender aos pedidos políticos e pressionar a gestão do hospital.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/operac-o-contra-facc-o-que-movimentou-mais-de-r-630-milh-es-cumpre-mandados-no-tocantins-e-outros-seis-estados-1.3332187" target="_blank">Operação contra facção que movimentou mais de R$ 630 milhões cumpre mandados no Tocantins e outros seis estados</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/justica-condena-lider-e-braco-direito-de-grupo-que-usava-avi-es-e-submarino-para-o-trafico-de-drogas-internacional-1.3332134" target="_blank">Justiça condena líder e braço direito de grupo que usava aviões e submarino para o tráfico de drogas internacional</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/avi-o-tecnologico-faz-mapeamento-geologico-no-estado-em-busca-de-terras-raras-e-metais-preciosos-1.3331931" target="_blank">Avião tecnológico faz mapeamento geológico no estado em busca de terras raras e metais preciosos</a></div>

O nome do investigado não foi informado e o&nbsp;JTo não conseguiu contato com a defesa dele.

Entre as práticas investigadas estão:

<ul>
	<li>Venda de procedimentos: o grupo é suspeito de comercializar cirurgias e resultados de biópsias, cobrando valores de pacientes para agilizar atendimentos que deveriam ser gratuitos;</li>
	<li>Fura-fila: os investigados teriam manipulado o fluxo de internações, especialmente nos períodos noturno e de finais de semana, para beneficiar pacientes indicados por políticos ou que pagassem pelo favorecimento;</li>
	<li>Favorecimento político: a estrutura do hospital teria sido utilizada para atender aos interesses eleitorais, incluindo a coação de servidores terceirizados e a distribuição de cestas básicas em troca de apoio político;</li>
	<li>Manipulação de pacientes: há relatos de que membros do esquema orientavam pacientes a não aceitarem alta médica, prometendo agilizar cirurgias para, em troca, obter pagamentos.</li>
</ul>

A investigação também apura a participação de funcionários públicos e de um ex-servidor, que chegou a ser exonerado e mesmo assim continuava frequentando o hospital para, supostamente, agenciar cirurgias e consultas.

Ainda segundo o MPTO, durante a investigação foram reunidos depoimentos de testemunhas, interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, além da quebra de sigilo bancário, fiscal e financeiro.

O levantamento indicou que alguns investigados possuíam movimentações financeiras incompatíveis com seus salários, reforçando a suspeita de enriquecimento ilícito. Em um dos casos, segundo o MPTO, foi comprovado um pagamento via PIX para a parente de um dos investigados como contrapartida por um procedimento.

Íntegra da nota da SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que não houve buscas e apreensões nas dependências do Hospital Regional de Araguaína (HRA), nem nas demais unidades geridas pela Pasta, relacionadas à referida operação, que se trata de ações de 2022.

A SES-TO destaca que não foi notificada da ação, portanto não pode responder pontualmente sobre a operação e que não coaduna com quaisquer ações que ferem a legislação e, por isso, está à disposição para colaborar com a elucidação dos fatos e as medidas legais cabíveis.

Suspeita de venda de cirurgias em hospital público motiva operação policial no estado

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Saúde pública

Dois secretários de governo foram exonerados nesta quinta-feira (13) pelo governador em exercício, Laurez moreira (PSD). São eles: o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva, e o secretário de Parcerias e Investimentos, Odilon Coelho Lima Júnior. Os substitutos não foram definidos.

<ul>
	<li>Veja vídeo no Jornal Anhanguera 1ª Edição:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-bom-dia-tocantins/video/governo-do-tocantins-publica-exoneracao-de-dois-secretarios-14098926.ghtml" target="_blank"> Governo do Tocantins publica exonaração de dois secretários</a></li>
</ul>

Os dois foram citados na decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou buscas durante a&nbsp;Operação Nêmeses, nesta quarta-feira (12). Porém,&nbsp;os nomes deles não foram relacionados como investigados.

Carlos Humberto informou que foi exonerado por decisão do Chefe do Poder Executivo e que agora retorna às suas atividades na iniciativa privada&nbsp;(veja nota completa abaixo).

O&nbsp;g1&nbsp;não conseguiu contato com Odilon Coelho.

<div id="chunk-3f571">
<div data-block-id="10" data-block-type="unstyled" data-block-weight="57" style="margin-left:auto;clear:none;">
Os secretários foram citados pela decisão do ministro Mauro Campbell, mas não foram alvos de buscas. De acordo com o documento, uma denúncia encaminhada à Polícia Federal em outubro destacou que ambos teriam forte ligação com o ex-secretário Thomas Jefferson Gonçalves, que ocupou a Secretaria de Parcerias e Investimentos durante a gestão de Wanderlei Barbosa.
</div>
</div>

<div id="chunk-eo74c">
<div data-block-id="11" data-block-type="unstyled" data-block-weight="51" style="margin-left:auto;clear:none;">
<a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="1" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/11/12/policia-federal-faz-operacao-contra-suspeitos-de-embaracar-investigacoes-sobre-desvio-de-cestas-basicas.ghtml" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/governador-afastado-wanderlei-barbosa-e-alvo-da-pf-por-suspeita-de-atrapalhar-investigac-es-sobre-desvio-de-cestas-1.3335785" mrfobservableid="0f0d65a6-2829-4c8a-a68f-14bff5c4e945" target="_blank">Wanderlei é investigado pela Polícia Federal, na Operação Fames-19, no suposto esquema de desvio de recursos público&nbsp;</a>com a compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19. Nesta semana, a PF iniciou a Operação Nêmeses para apurar possível participação de diversos agentes públicos para embaraçar as investigações da Fames-19.

Na decisão, o STJ afirma que apesar de afastado, o governador continuou a ter influência no estado e monitorava a administração pública para ter informações antecipadas sobre os pedidos feitos pela Polícia Federal à atual gestão.

<cite>Quaisquer pedidos de informações, intimações, ou mesmo o compartilhamento de eventuais vestígios que a atual gestão queira encaminhar para apuração na Polícia Federal, são prontamente conhecidos pelos investigados, de maneira antecipada", diz o ministro na decisão.</cite>

<h2>Aviso ao governador</h2>

Na quarta-feira, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão em Palmas e Santa Tereza do Tocantins. <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/ex-secretario-e-investigado-por-suspeita-de-vazar-operac-o-para-governador-1.3336122" target="_blank">Entre os investigados está o ex-secretário de Parcerias e Investimentos do Tocantins, Thomas Jefferson Gonçalves.</a> Conforme apurado pela polícia,&nbsp;ele teria alertado Wanderlei Barbosa sobre a Operação Fames-19 horas antes de a PF cumprir mandados&nbsp;e afastar o governador do cargo.

A defesa de Thomas Jefferson informou que o ex-secretário "nunca trabalhou para causar qualquer embaraço às investigações" e que sua atuação com o governador se deu apenas como secretário de Estado&nbsp;(veja nota completa abaixo).

Thomas foi visto na casa de Wanderlei na noite anterior à operação. Assim que o ex-secretário vai embora, o governador, a primeira-dama e a filha dela saem apressados de carro, em direção à fazenda Santa Helena. Eles acabaram deixando um cofre aberto e vazio, comida sobre a mesa, uma televisão ligada e um celular, que, segundo a polícia, foi resetado.

<img attr-cid="policy:1.3336130" attr-version="policy:1.3336130:1762981666" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336130/Gov1.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Thomas Gonçalves é flagrado pela câmera de segurança ao visitar casa de Wanderlei Barbosa horas antes da Operação Fames-19 (Arte g1/Reprodução/Decisão STJ)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/area-disputada-por-goias-e-tocantins-inclui-chacara-atribuida-a-wanderlei-barbosa-diz-pf-1.3336468" target="_blank">Área disputada por Goiás e Tocantins inclui chácara atribuída a Wanderlei Barbosa, diz PF</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/ex-secretario-e-investigado-por-suspeita-de-vazar-operac-o-para-governador-1.3336122" target="_blank">Ex-secretário é investigado por suspeita de vazar operação para governador</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/saida-as-pressas-e-celular-resetado-como-governador-afastado-tentou-atrapalhar-operac-o-contra-desvio-de-cestas-basicas-1.3335863" target="_blank">Saída às pressas e celular resetado: como governador afastado tentou atrapalhar operação contra desvio de cestas básicas</a></div>

<h2>Exonerados após a operação</h2>

No mesmo dia da operação,&nbsp;o governador em exercício exonerou Antoniel Pereira do Nascimento e Alan Rickson Andrade de Araújo, que seria o informante de Thomas.

Alan Rickson é concursado como analista de Tecnologia da Informação, mas estava lotado na Secretaria de Participações e Investimentos como assessor de estruturação de parcerias e concessões, com um salário de R$ 34 mil.

Já Antoniel Pereira é servidor público municipal e tinha sido cedido ao governo do Tocantins, sendo lotado na Secretaria Executiva do governador Wanderlei. Conforme a decisão do STJ, a polícia encontrou indícios de que ele fazia negócios com à parentes de Wanderlei e teria ajudado a esvaziar a casa da sogra do governador, na manhã da operação. As investigações também identificaram uma incompatibilidade entre sua remuneração e seu patrimônio declarado.

O&nbsp;g1&nbsp;não conseguiu contato com a defesa de Antoniel Pereira até a última atualização desta reportagem.

<h2>Casa da sogra esvaziada</h2>

A PF identificou que houve uma&nbsp;movimentação suspeita na manhã do dia da operação na casa da sogra de Wanderlei Barbosa.&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/saida-as-pressas-e-celular-resetado-como-governador-afastado-tentou-atrapalhar-operac-o-contra-desvio-de-cestas-basicas-1.3335863" target="_blank">Familiares e aliados do governador foram vistos retirando documentos, equipamentos eletrônicos e, possivelmente, dinheiro.</a> Para a movimentação, foram usados veículos oficiais e o trabalho de policiais militares.

Pela presença de policiais militares à paisana, a equipe de policiais federais decidiu não realizar a abordagem, optando por realizar o acompanhamento dos veículos oficiais para identificar onde os objetos seriam levados. Entretanto, isso não foi possível porque os veículos realizaram manobras evasivas para se dispersarem, segundo a decisão.

<img attr-cid="policy:1.3336128" attr-version="policy:1.3336128:1762981582" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336128/Gov.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Karynne Sotero é flagrada pela câmera de segurança saindo de casa após visita de Thomas Gonçalves (Reprodução/Decisão STJ)

Íntegra da nota de Carlos Humberto

O empresário e pioneiro tocantinense Carlos Humberto Lima (Beto Lima) informa que foi exonerado do cargo que ocupava no Governo do Estado do Tocantins, por decisão do Chefe do Poder Executivo.

Beto Lima agradece publicamente a confiança depositada pelos governadores Wanderley Barbosa e Laurez Moreira, bem como o apoio de todo o secretariado, equipe técnica da Secretaria e do setor produtivo tocantinense ao longo de sua gestão.

À frente da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, por 4 anos e 18 dias, deixa como legado a implantação de projetos estratégicos e estruturantes para o desenvolvimento econômico do Estado, entre eles o Programa de Impulsionamento da Indústria, do Comércio e Serviços, o PICS, o Projeto Tocantins Mais Produtivo, em parceria com a FIETO, o programa Tocantins pelo Mundo e o plano de desenvolvimento econômico para o Estado pelos próximos 20 anos, o Tocantins 2045, desenvolvido e conjunto com a UFT e a UNITINS, iniciativas voltadas à atração de investimentos, sendo que sob sua gestão à frente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, o Estado captou mais de R$ 10 bilhões de investimentos privados e atingiu a mínima histórica na taxa de desemprego, tudo isso fruto da melhoria do ambiente de negócios e do aumento da competitividade do Tocantins no cenário nacional e internacional.

Encerrada esta etapa, Beto Lima retorna às suas atividades na iniciativa privada, de onde seguirá reafirmando o compromisso com o desenvolvimento do Tocantins e contribuindo com o crescimento socio-econômico do Estado.

Íntegra da nota de Thomas Jefferson

O advogado e ex-secretário de Participações e Investimentos Thomas Jefferson comunica que nunca trabalhou para causar qualquer embaraço às investigações. Sua atuação junto ao governador Wanderlei Barbosa se deu na condição de secretário de estado, sendo absurdas as tentativas de criminalizar a sua atividade laboral.

Íntegra da nota de Alan Rickson

Em respeito à verdade e à sociedade tocantinense, venho esclarecer que, na manhã desta quarta-feira (12), fui surpreendido com uma medida de busca e apreensão em minha residência, decorrente de uma denúncia anônima que menciona meu nome no contexto de apurações conduzidas pela Polícia Federal.

Ressalto que não sou alvo de investigação e que a diligência foi realizada com base em informações prestadas por terceiros, sem que houvesse qualquer prova de envolvimento meu em atos ilícitos. Durante o cumprimento do mandado, a Polícia Federal agiu com profissionalismo e respeito, tendo apreendido apenas meu celular, o notebook institucional e documentos pessoais — o que demonstra a ausência de qualquer elemento que indique irregularidades.

Sou servidor público efetivo há 20 anos, e há quase 6 anos exerço a mesma função na Secretaria de Parcerias e Investimentos, em uma atividade técnica e estratégica, voltada ao acompanhamento e desenvolvimento de projetos estruturantes do Estado.

Minhas atribuições incluem a realização de reuniões, capacitações e viagens institucionais para acompanhamento de gestores em agendas técnicas e de governança, sempre em conformidade com os princípios da administração pública.

Nos últimos meses, infelizmente, tenho sido alvo de ataques anônimos e divulgações falsas, com o claro intuito de tentar me afastar de uma função que é estritamente técnica e desvinculada de qualquer interesse político. Lamento profundamente que informações inverídicas sejam utilizadas para macular uma trajetória construída com trabalho, zelo e fé.

Também tenho observado que alguns veículos de comunicação têm divulgado o valor do meu salário de forma descontextualizada, sem esclarecer que determinados contracheques incluem valores de 13º salário ou 1/3 de férias, o que pode ser facilmente comprovado no Portal da Transparência. Reforço que todos os meus vencimentos são legais, públicos e compatíveis com o cargo que exerço.

Desconheço integralmente os fatos narrados na denúncia anônima e repudio qualquer insinuação de envolvimento meu em atos ilícitos. Jamais participei, autorizei ou compactuei com qualquer ação que desrespeitasse os princípios que regem o serviço público.

Mantenho-me à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários e confio plenamente na Justiça e em Deus — único conhecedor de toda verdade e de toda justiça.
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Laurez Moreira exonera secretários após operação contra o governador afastado Wanderlei Barbosa

Política

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Crise Política

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a Operação Nêmeses aponta que o governador afastado, Wanderlei Barbosa (Republicanos), teria uma chácara no distrito de Campo Alegre, em Paranã, no sudeste do Tocantins. A região, que tem potencial turístico, virou alvo de uma disputa entre os governos de Goiás e do Tocantins.

A Operação Nêmeses foi realizada nesta quarta-feira (12) pela Polícia Federal para apurar a possível prática de embaraço às investigações da operação Fames-19 sobre desvio de recursos públicos com a compra de cestas básicas na pandemia.

Foi durante o cumprimento de mandados da Fames-19, em setembro de 2025, que a Polícia Federal descobriu a suposta ligação de Wanderlei Barbosa com a chácara na zona rural de Paranã.

De acordo com a investigação, o imóvel está registrado no nome de Mauro Henrique da Silva Xavier, mas o “proprietário formal” seria o governador afastado. Durante buscas no local, a polícia encontrou a casa decorada com diversas fotos e objetos pessoais de Wanderlei e a primeira-dama Karynne Sotero.

O&nbsp;g1&nbsp;questionou a assessoria do governador afastado e da primeira-dama, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. A defesa de Mauro Henrique não foi localizada.

<div id="chunk-d2aic">
<div data-block-id="16" data-block-type="unstyled" data-block-weight="39" style="margin-left:auto;clear:none;">
O povoado Campo Alegre, onde está a chácara, fica nas proximidades da área em disputa entre o Tocantins e Goiás. A região conta com diversas trilhas que levam&nbsp;<a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="0" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/11/07/trilhas-e-cachoeiras-conheca-area-turistica-que-e-alvo-de-disputa-entre-tocantins-e-goias.ghtml" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/goias-aciona-stf-e-acusa-tocantins-de-invadir-territorio-em-disputa-por-divisa-1.3333389" mrfobservableid="4565a07e-62c0-4673-bf9f-34c8168b197c" target="_blank">turistas a cachoeiras e outras paisagens impressionantes</a>, como o Complexo Canjica.

<div class="p-readmore-box" data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/wanderlei-barbosa-herdou-cargo-de-governador-do-to-apos-renuncia-foi-deputado-e-esta-afastado-por-suspeita-de-corrupc-o-1.3335826" target="_blank">Wanderlei Barbosa herdou cargo de governador do TO após renúncia, foi deputado e está afastado por suspeita de corrupção</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/ex-marido-da-primeira-dama-agia-como-lobista-e-tinha-proximidade-com-governador-afastado-revela-pf-1.3308971" target="_blank">Ex-marido da primeira-dama agia como lobista e tinha 'proximidade' com governador afastado, revela PF</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/wanderlei-barbosa-critica-laurez-moreira-e-alega-perseguic-o-tentando-o-tempo-inteiro-me-afastar-1.3308555" target="_blank">Wanderlei Barbosa critica Laurez Moreira e alega perseguição: "Tentando o tempo inteiro me afastar"</a></div>
</div>
</div>

<div id="chunk-ab53l">
<div data-block-id="17" data-block-type="unstyled" data-block-weight="28" style="margin-left:auto;clear:none;">
A área virou motivo de disputa depois que o governo do Tocantins instalou um portal na região com as frases "Bem-vindo ao Tocantins" e "O turismo começa aqui".
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</div>

<div id="chunk-ah99i">
<div data-block-id="18" data-block-type="unstyled" data-block-weight="53" style="margin-left:auto;clear:none;">
Por meio de uma ação civil, a Procuradoria Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma área de 12,9 mil hectares (129 km²), na divisa entre Paranã e o município de Cavalcante (GO), pertenceria a Goiás. Também pediu que o portal seja retirado, além de outras medidas.

<h2>Entenda a Operação Nêmeses</h2>

<div id="chunk-fdrrl">
<div data-block-id="21" data-block-type="unstyled" data-block-weight="49" style="margin-left:auto;clear:none;">
A Polícia Federal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em&nbsp;Palmas&nbsp;e Santa Tereza do Tocantins na manhã desta quarta-feira, para investigar a possível<a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="2" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/11/13/filhos-sogra-e-pms-saiba-quem-sao-os-alvos-ligados-ao-governador-do-to-investigados-por-atrapalhar-operacao-da-pf.ghtml" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/governador-afastado-wanderlei-barbosa-e-alvo-da-pf-por-suspeita-de-atrapalhar-investigac-es-sobre-desvio-de-cestas-1.3335785" mrfobservableid="a7de862a-d6b0-4bbf-b981-5c584743b814" target="_blank">&nbsp;prática de embaraço a investigação de desvio de recursos públicos da Covid-19</a>&nbsp;e emendas parlamentares utilizadas para compra de cestas básicas durante a pandemia.
</div>
</div>

<div id="chunk-co95u">
<div data-block-id="22" data-block-type="unstyled" data-block-weight="52" style="margin-left:auto;clear:none;">
Segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início durante a deflagração da 2ª fase da Operação Fames-19, que afastou Wanderlei Barbosa no início de setembro, pelo prazo de 180 dias. A primeira-dama Karynne Sotero Campos, que era secretária extraordinária de Participações Sociais, também foi afastada. Os dois negam participação nos fatos investigados.
</div>
</div>

<div id="chunk-a2056">
<div data-block-id="23" data-block-type="unstyled" data-block-weight="49" style="margin-left:auto;clear:none;">
A PF identificou indícios de que alguns investigados teriam se prevalecido de seus cargos e utilizado veículos oficiais para retirar e transportar documentos e materiais de interesse da investigação. Isso causou embaraço às investigações, que ainda se encontram em curso e tramitam sob sigilo na Corte Especial do STJ.
</div>
</div>

<div id="chunk-fib5q">
<div data-block-id="24" data-block-type="unstyled" data-block-weight="23" style="margin-left:auto;clear:none;">
A assessoria do governador Wanderlei Barbosa informou que durante as buscas desta quarta-feira foram levados celulares e, por enquanto, não vai se manifestar.

<img attr-cid="policy:1.3313636" attr-version="policy:1.3313636:1759444695" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3313636/GovernadorWanderlei.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Wanderlei Barbosa e Karynne Sotero durante viagem a Israel, em maio de 2025 (Divulgação/ Consórcio Brasil Central)
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Área disputada por Goiás e Tocantins inclui chácara atribuída a Wanderlei Barbosa, diz PF

Política estadual

Mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e outras medidas cautelares foram cumpridos durante uma operação realizada nesta quinta-feira (13), no Tocantins e em outros treze estados. Segundo a Polícia Federal, os inquéritos investigam um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.&nbsp;

&nbsp;A Operação Sem Desconto foi coordenada pela Polícia Federal de Brasília, e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares.&nbsp;

A ação ocorreu nos estados de Espírito Santo (ES), Goiás (GO), Maranhão (MA), Minas Gerais (MG), Paraíba (PB), Paraná (PR), Pernambuco (PE), Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP), Sergipe (SE), Tocantins (TO) e Distrito Federal.&nbsp;

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/professora-maria-santana-e-empossada-como-a-primeira-reitora-negra-da-uft-1.3335990" target="_blank">Professora Maria Santana é empossada como a primeira reitora negra da UFT</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/hospital-dom-orione-e-condenado-a-pagar-r-200-mil-por-assedio-moral-em-araguaina-1.3335654" target="_blank">Hospital Dom Orione é condenado a pagar R$ 200 mil por assédio moral em Araguaína</a>
</div>

Conforme a PF, as ações buscam identificar todas as pessoas que tenham participado das supostas ações criminosas, como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

Operação contra fraudes em aposentadoria e pensões cumpre mandados no Tocantins e outros 13 estados

 Operação Sem Desconto

<img attr-cid="policy:1.3336130" attr-version="policy:1.3336130:1762981666" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336130/Gov1.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Thomas Gonçalves é flagrado pela câmera de segurança ao visitar casa de Wanderlei Barbosa horas antes da Operação Fames-19 (Arte g1/Reprodução/Decisão STJ)

O ex-secretário de Parcerias e Investimentos do Tocantins, Thomas Jefferson Gonçalves, é <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/saida-as-pressas-e-celular-resetado-como-governador-afastado-tentou-atrapalhar-operac-o-contra-desvio-de-cestas-basicas-1.3335863" target="_blank">investigado por supostamente alertar Wanderlei Barbosa (Republicanos) sobre a Operação Fames-19</a> horas antes da Polícia Federal cumprir mandados e afastar o governador do cargo. Nesta quarta-feira (12), a&nbsp;PF cumpre novas ordens judiciais, desta vez direcionadas aos suspeitos de atrapalhar as investigações.

<ul>
	<li>Veja reportagem no Jornal Anhanguera 1ª Edição:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-ja-1-edicao-to/video/governador-afastado-do-to-e-aliados-sao-suspeitos-de-atrapalharem-investigacoes-da-pf-14092237.ghtml" target="_blank">Governador afastado do TO e aliados são suspeitos de atrapalharem investigações da PF</a></li>
</ul>

Segundo apurado pela PF, na noite do dia 2 de setembro de 2025, Thomas foi pessoalmente à casa do governador e da primeira-dama, Karynne Sotero. Após a visita do ex-secretário,&nbsp;o casal deixou&nbsp;o local às pressas&nbsp;junto com a filha da primeira-dama. Eles acabaram deixando um cofre aberto e vazio,&nbsp;comida sobre a mesa, uma televisão ligada e um celular, que segundo a polícia foi resetado.

A defesa de Thomas Jefferson informou que o ex-secretário "nunca trabalhou para causar qualquer embaraço às investigações" e que sua atuação com o governador se deu apenas como secretário de Estado&nbsp;(veja nota completa abaixo).

A Operação Nêmesis, realizada nesta quarta-feira, foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça e apura a possível prática de embaraço à investigação de desvio de recursos públicos da Covid-19 e emendas parlamentares utilizadas para compra de cestas básicas durante a pandemia, apurados na Operação Fames-19. A Polícia Federal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em Palmas e Santa Tereza do Tocantins.

<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/saida-as-pressas-e-celular-resetado-como-governador-afastado-tentou-atrapalhar-operac-o-contra-desvio-de-cestas-basicas-1.3335863" target="_blank">Wanderlei Barbosa também é alvo da operação.</a> A assessoria do governador afastado afirmou, em nota, que ele recebeu com estranheza mais uma operação da Polícia Federal enquanto espera julgamento de recurso no Supremo Tribunal Federal e "ao mesmo tempo reitera a sua disponibilidade para colaborar com as investigações e mantém a sua confiança na Justiça e nas instituições"&nbsp;(veja nota completa abaixo).

A primeira-dama afirmou que "repele as acusações infundadas de tentativa de embaraço às investigações" e reiterou sua disposição em colaborar com a Justiça&nbsp;(veja nota abaixo).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/saida-as-pressas-e-celular-resetado-como-governador-afastado-tentou-atrapalhar-operac-o-contra-desvio-de-cestas-basicas-1.3335863" target="_blank">Saída às pressas e celular resetado: como governador afastado tentou atrapalhar operação contra desvio de cestas básicas</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/governador-afastado-wanderlei-barbosa-e-alvo-da-pf-por-suspeita-de-atrapalhar-investigac-es-sobre-desvio-de-cestas-1.3335785" target="_blank">Governador afastado, Wanderlei Barbosa é alvo da PF por suspeita de atrapalhar investigações sobre desvio de cestas</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/wanderlei-barbosa-herdou-cargo-de-governador-do-to-apos-renuncia-foi-deputado-e-esta-afastado-por-suspeita-de-corrupc-o-1.3335826" target="_blank">Wanderlei Barbosa herdou cargo de governador do TO após renúncia, foi deputado e está afastado por suspeita de corrupção</a></div>

<h2>Aviso na casa do governador</h2>

A Polícia Federal identificou a movimentação de Wanderlei Barbosa e Karynne Sotero por meio das câmeras de segurança. Horas antes da Operação Fames-19 ser deflagrada, o casal deixou a casa onde estava e foi para a Fazenda Santa Helena, onde foi encontrado pelos federais na manhã do dia 3 de setembro.

Conforme investigações, antes de receber a visita de Thomas, o governador havia marcado um encontro com um deputado federal na manhã do dia da operação da PF. A conversa entre os dois foi registrada em um aplicativo de mensagens, por volta das 22h20 no dia 2 de setembro de 2025. Wanderlei fez o convite e mandou o endereço do imóvel, mas o deputado negou a visita devido a outros compromissos agendados.

Segundo a polícia, a troca de mensagens de Wanderlei indica que ele não pretendia ir para a Fazenda Santa Helena, como foi dito aos policiais federais durante cumprimento de mandado, mas ficaria no imóvel até o dia seguinte, data da operação.

Thomas aparece no imóvel do governador às vésperas da operação em dois momentos: pela tarde, quando ele estava acompanhado de uma ex-deputada estadual e um ex-deputado federal, e à noite, por volta das 23h07.

Após chegar à residência, o ex-secretário aguardou cerca de 17 minutos até ser atendido. A presença dele é avisada pela filha de Karynne, que diz para a mãe que Thomas "a estaria incomodando, a denotar a urgência do comunicado".

<cite>Apesar de ter o contato do governador Wanderlei Barbosa e de Karynne Sotero Campos, aparentemente [Thomas Jefferson] optou por não ligar ou enviar mensagens, nem mesmo para avisar que estava se deslocando para a residência do governador, provavelmente com o escopo de não deixar quaisquer vestígios", afirma o ministro Mauro Campbell na decisão.</cite>

<h2>Trajeto identificado pelo sinal de Wi-Fi</h2>

<img attr-cid="policy:1.3336128" attr-version="policy:1.3336128:1762981582" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336128/Gov.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Karynne Sotero é flagrada pela câmera de segurança saindo de casa após visita de Thomas Gonçalves (Reprodução/Decisão STJ)

Cerca de 10 minutos após Thomas deixar a casa, Wanderlei, Karynne e a filha saem apressados do imóvel. A movimentação feita pelos três supostamente foi encoberta por policiais militares que faziam a segurança do local.

"Os policiais militares que faziam a segurança da residência atuaram ativamente para despistar e encobrir a movimentação realizada no ambiente, no dia anterior à operação da autoridade policial", diz a decisão.

Por meio de informações sobre as conexões de Wi-Fi do telefone de Wanderlei Barbosa, os policiais identificaram o horário em que os investigados deixaram o imóvel e chegaram à fazenda.

Às 23h49 do dia 2 de setembro, o telefone de Wanderlei Barbosa desconecta da rede de Wi-Fi da casa; 
Logo depois conecta com o Wi-Fi da antena do carro usado no deslocamento e permanece ativo por mais de uma hora; 
Por volta de 1h16 do dia 3 de setembro, o celular conecta com a rede Wi-Fi nomeada de 'SantaHelena'.

<h2>Quem é o ex-secretário?</h2>

Thomas Jefferson Gonçalves Teixeira é advogado e ex-secretário de Parcerias e Investimentos do Tocantins. Ele&nbsp;foi exonerado no dia 3 de setembro de 2025, após o governador em exercício Laurez Moreira (PSD), ter alterado todos os secretários do primeiro escalão.

O ex-secretário também é sócio do filho do governador, Rérison Antônio Castro Leite, no escritório Castro &amp; Gonçalves Advogados Associados.

No Estado, ele atuou como diretor jurídico da Agência de Metrologia. Advogado, ele nasceu em Guadalupe (PI), tem pós-graduação em direito civil e direito processual civil, além de ser filiado ao partido Republicanos.

<h2>Operação Nêmesis</h2>

A Polícia Federal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em Palmas e Santa Tereza do Tocantins na manhã desta quarta-feira, para investigar a possível prática de embaraço a investigação de desvio de recursos públicos da Covid-19 e emendas parlamentares utilizadas para compra de cestas básicas durante a pandemia.

Segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início durante a deflagração da 2ª fase da Operação Fames-19, que afastou Wanderlei Barbosa no início de setembro, pelo prazo de 180 dias. A primeira-dama Karynne Sotero Campos, que era secretária extraordinária de Participações Sociais, também foi afastada. Os dois negam participação nos fatos investigados.

A PF identificou indícios de que alguns investigados teriam se prevalecido de seus cargos e utilizado veículos oficiais para retirar e transportar documentos e materiais de interesse da investigação. Isso causou embaraço às investigações, que ainda se encontram em curso e tramitam sob sigilo na Corte Especial do STJ.

A assessoria do governador Wanderlei Barbosa informou que durante as buscas desta quarta-feira foram levados celulares e, por enquanto, não vai se manifestar.

Wanderlei Barbosa e a primeira-dama foram afastados no dia 3 de setembro de 2025. A decisão foi do ministro Mauro Campbell, do STJ, mas depois foi referendada pela Corte Especial do órgão. Os dois são suspeitos de desvios de recursos públicos realizados em 2020 e 2021, momento em que foi declarado estado de emergência em saúde pública por conta da pandemia de Covid-19.

Íntegra da nota de Wanderlei Barbosa

O Governador Wanderlei Barbosa recebeu com estranheza mais uma operação da Polícia Federal ao mesmo tempo que aumenta a expectativa pelo julgamento do Habeas Corpus que pode devolvê-lo ao cargo.

Ao mesmo tempo reitera a sua disponibilidade para colaborar com as investigações e mantém a sua confiança na justiça e nas instituições.

Íntegra da nota de Karynne Sotero

A primeira-dama Karynne Sotero repele as acusações infundadas de tentativa de embaraço às investigações feitas de forma anônima à Justiça.

Também lamenta a tentativa de intimidação contra seus familiares, inclusive a sua mãe, uma senhora de mais de 75 anos que acabou passando mal e tendo que ser hospitalizada.

Por fim, reitera a sua inteira disposição de colaborar com a Justiça para o esclarecimento dos fatos.

Íntegra da nota de Thomas Jefferson

O advogado e ex-secretário de Participações e Investimentos Thomas Jefferson comunica que nunca trabalhou para causar qualquer embaraço às investigações. Sua atuação junto ao governador Wanderlei Barbosa se deu na condição de secretário de estado, sendo absurdas as tentativas de criminalizar a sua atividade laboral.

Íntegra da nota de Rérison Castro

O advogado Rérison Castro lamenta profundamente as acusações infundadas feitas contra ele. Informa ainda que colabora com as investigações, que vão demonstrar a sua inocência no transcorrer do processo.