A patente do Ozempic, medicamento voltado para o tratamento de diabetes tipo 2 que ganhou destaque devido ao seu efeito colateral de perda de peso, expira em 2026. Com o fim da exclusividade da fabricante Novo Nordisk, abre-se espaço para a produção de versões genéricas ou biossimilares, o que pode reduzir os preços e ampliar o acesso ao tratamento. A EMS, farmacêutica nacional, quer ser a primeira no Brasil a comercializar semaglutida e liraglutida, análogos do hormônio GLP-1. "Todos os testes necessários para aprovação na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e FDA [agência regulatória americana] estão sendo realizados. A EMS tem como meta ser a primeira empresa brasileira a obter o registro também da semaglutida", afirma Iran Gonçalves Júnior, diretor médico da empresa. O Ozempic, à base de semaglutida, atua como um análogo do hormônio GLP-1, reduzindo os níveis de glicose no sangue e promovendo saciedade ao agir no cérebro, o que ajuda a diminuir a ingestão de calorias e, consequentemente, o peso.