A <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/nova-ponte-entre-tocantins-e-maranh-o-deve-ser-entregue-ainda-em-2025-1.3336532" target="_blank">nova ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão pela BR-226,</a> será inaugurada na próxima segunda-feira (22), a partir das 11h. A inauguração foi confirmada pelo Governo do Tocantins, nesta terça-feira (16).

A liberação para o tráfego marcará o aniversário de um ano desde o desabamento da estrutura antiga, que deixou 18 vítimas, sendo 14 mortos, três desaparecidos e um ferido. A ponte fica entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

De acordo com o Governo do Estado, a cerimônia de inauguração será realizada nas duas cabeceiras da ponte, contemplando os municípios e contará com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, e do ministro do Esporte, André Fufuca, além do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).

A ponte, segundo o Estado, tem grande relevância no transporte da produção agrícola e industrial, além do tráfego da população. Quando ocorreu o colapso, em que o vão central caiu juntamente com diversos veículos e as vítimas, o transporte pelo Rio Tocantins passou a ser feito por balsas.

<h2>Andamento da obra</h2>

No dia 13 de dezembro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a obra da&nbsp;nova ponte estava 95% concluída.

A estrutura tem 630 metros de extensão, 19 metros de largura e um vão livre de 154 metros. Os veículos de pequeno, médio e grande porte vão trafegar por duas faixas de rolamento de 3,6 metros cada, e contar com dois acostamentos com três metros cada, barreiras de proteção do tipo New Jersey, dois passeios para pedestres e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.

O investimento para construção da estrutura é de R$ 171,97 milhões, do Governo Federal.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/construc-o-da-ponte-entre-o-tocantins-e-o-maranh-o-chega-a-95-previs-o-de-entrega-e-para-o-fim-de-dezembro-1.3349689" target="_blank">Construção da ponte entre o Tocantins e o Maranhão chega a 95%; previsão de entrega é para o fim de dezembro&nbsp;</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/nova-ponte-entre-tocantins-e-maranh-o-deve-ser-entregue-ainda-em-2025-1.3336532">Nova ponte entre Tocantins e Maranhão deve ser entregue ainda em 2025&nbsp;</a></div>

<h2>Relembre</h2>

A ponte colapsou por volta das 14h50 do dia 22 de dezembro de 2024. No desabamento, caíram no Rio Tocantins três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outros 22 mil litros de defensivos agrícolas.

Em fevereiro deste ano, o que restou da estrutura antiga foi implodido&nbsp;e, logo depois, começaram as obras para a nova estrutura que servirá como uma importante rota para o transporte de pessoas e cargas.

Nova ponte entre Tocantins e Maranhão será entregue no dia 22, um ano após desabamento

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Matéria - Cidades- JTO

Inauguração

A construção da nova ponte que liga os estados do Tocantins e Maranhão está chegando ao fim. As obras alcançaram 95% de conclusão e a previsão para entrega é até o fim de dezembro.

A informação foi divulgada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na sexta-feira (12). A nova estrutura vai substituir a Ponte Juscelino Kubitscheck, que desabou em 22 de dezembro de 2024 deixando, 14 mortos, três desaparecidos e um ferido.

Conforme o DNIT, cerca de 500 colaboradores estão atuando durante todo o dia e à noite, em turnos, para que o tráfego seja liberado dentro da previsão.

A obra recebeu investimento de R$ 171,97 milhões do governo Federal. A travessia do Rio Tocantins tem 630 metros de extensão, 19 metros de largura e um vão livre de 154 metros. Serão duas faixas de rolamento de 3,6 metros cada, dois acostamentos com três metros cada, barreiras de proteção do tipo New Jersey, dois passeios para pedestres e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.

Atualmente, as equipes trabalham na execução dos acessos, na protensão dos cabos laterais do balanço sucessivo, no asfaltamento da ponte e na implantação das barreiras New Jersey e do guarda-corpo.

As próximas etapas a serem realizadas nos próximos dias incluem a aplicação das juntas de dilatação do balanço sucessivo e dos encontros nas duas margens, além da execução das calçadas nos acessos e da laje de transição no lado tocantinense da ponte.

A última etapa será a implantação da sinalização e o sistema de segurança viária.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/nova-ponte-entre-tocantins-e-maranh-o-deve-ser-entregue-ainda-em-2025-1.3336532" target="_blank">Nova ponte entre Tocantins e Maranhão deve ser entregue ainda em 2025&nbsp;</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/estrutura-da-nova-ponte-entre-to-e-ma-esta-com-v-o-conectado-quase-um-ano-apos-desabamento-com-14-mortos-video-1.3340740" target="_blank">Estrutura da nova ponte entre TO e MA está com vão conectado quase um ano após desabamento com 14 mortos; VÍDEO&nbsp;</a></div>

Relembre o colapso

A ponte caiu por volta das 14h50 do dia 22 de dezembro de 2024. No desabamento, caíram no Rio Tocantins, três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outros 22 mil litros de defensivos agrícolas.

Em fevereiro deste ano, o que restou da estrutura antiga foi implodido e, logo depois, começaram as obras para a nova estrutura que servirá como uma importante rota para o transporte de pessoas e cargas. 
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Construção da ponte entre o Tocantins e o Maranhão chega a 95%; previsão de entrega é para o fim de dezembro

Após queda

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Obras da nova estrutura avançam com a conexão do vão central (Divulgação/DNIT)

Quase um ano após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que deixou 14 mortos na divisa entre o Tocantins e o Maranhão, as <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/estrutura-da-nova-ponte-entre-to-e-ma-esta-com-v-o-conectado-quase-um-ano-apos-desabamento-com-14-mortos-video-1.3340740" target="_blank">obras da nova estrutura avançam com a conexão do vão central,</a> unindo as margens do Rio Tocantins. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a construção atingiu 90% de avanço, e a previsão é que o tráfego seja liberado até o final de dezembro deste ano.

A tragédia, que aconteceu no dia 22 de dezembro de 2024, chocou o país e expôs a fragilidade da infraestrutura na BR-226. Agora, mais de 500 profissionais trabalham em dois turnos para concluir a nova travessia, estimada em R$ 171,1 milhões. Atualmente, as equipes se concentram em trabalhos de acabamento, tratamento do concreto e instalação de guarda-corpos.

A nova ponte terá 630 metros de extensão, 19 metros de largura, duas faixas de rolamento, acostamentos e passeios para pedestres. Também está prevista a instalação de um sistema de monitoramento de deformações e vibrações na estrutura.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/estrutura-da-nova-ponte-entre-to-e-ma-esta-com-v-o-conectado-quase-um-ano-apos-desabamento-com-14-mortos-video-1.3340740" target="_blank">Estrutura da nova ponte entre TO e MA está com vão conectado quase um ano após desabamento com 14 mortos; VÍDEO</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/balsas-para-travessia-entre-tocantins-e-o-maranh-o-apos-queda-de-ponte-s-o-contratadas-pelo-dnit-por-r-39-9-milh-es-1.3230001" target="_blank">Balsas para travessia entre Tocantins e o Maranhão após queda de ponte são contratadas pelo DNIT por R$ 39,9 milhões</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/vereador-que-flagrou-queda-da-ponte-fala-sobre-implos-o-do-que-restou-voltou-a-lembranca-do-que-a-gente-viveu-1.3226802" target="_blank">Vereador que flagrou queda da ponte fala sobre implosão do que restou: 'Voltou a lembrança do que a gente viveu'</a></div>

<h2>Agilidade em debate</h2>

Enquanto a obra se aproxima da conclusão, o debate sobre a gestão de obras públicas continua. Para o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Dyogo Oliveira, o desfecho poderia ter sido mais rápido se a estrutura original contasse com um seguro de grandes riscos. Em sua avaliação, o principal entrave em projetos governamentais não é a execução, mas os processos burocráticos que a antecedem.

<cite>O governo perde um tempo grande para mobilizar, para contratar. Depois vêm as liberações de recursos, e a obra vai atrasando", afirmou. </cite>

Questionado se com uma apólice a ponte já estaria reconstruída, ele afirmou que se tivesse seguro talvéz a tragédia não tivesse acontecido devido as análises de riscos feitas pelas seguradoras, porém estimou que se mesmo assegurada a ponte tivesse caído, o processo seria "bem mais rápido que o governo", com a entrega ocorrendo entre seis meses e um ano após o desastre, por garantir o cumprimento do cronograma e a agilidade no início dos trabalhos.

Em nota enviado ao JTo, o DNIT informou que "a obra foi executada no menor tempo viável, considerando as condições técnicas e operacionais disponíveis", por se tratar de uma intervenção emergencial.

O departamento também rebateu a questão do seguro, afirmando que a apresentação de apólices é uma exigência da Lei nº 14.133/2021 para a assinatura de contratos. Segundo o órgão, todos os contratos atuais contam com seguro contratual, para garantir a execução, e um seguro adicional para proteção ampliada.

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Imagem mostra andamento da obra na ponte entre TO e MA (Divulgação/DNIT)

Nova ponte entre Tocantins e Maranhão deve ser entregue ainda em 2025

Serviços Públicos

As rochas com linhas perfeitas que chamaram a atenção de moradores em Aguiarnópolis, no norte do estado, possuem aproximadamente 200 milhões de anos, segundo o geólogo Otton Pinheiro. O especialista conta que as rochas possivelmente foram formadas pelo resfriamento e solidificação do magma, enquanto os "riscos" foram formados por movimentos tectônicos de escala regional.

"É perfeitamente possível [as linhas retas na rocha]. O estranho seria se ela não fosse reta. Elas são resultantes de movimentos tectônicos de escala regional", explicou o geólogo.

As imagens das linhas no norte do Tocantins foram registradas pelo vereador Elias Júnior no dia 2 de novembro de 2025. Ele e o morador Francisco Nivaldo foram até a margem do Rio Tocantins para gravar um vídeo sobre a construção da ponte Juscelino Kubitschek, quando avistaram as rochas.

"É um mistério porque é só naquele meio lá que tem. Eu fiquei imaginando o que poderia ser uma coisa daquela ali. Pela idade que eu tenho, conheço muito o interior, que tem muita pedra, nunca tinha visto uma coisa igual aquela ali", contou Francisco.

Como descobrir a idade de uma rocha?&nbsp;

Em entrevista ao JTo, o geólogo Otton Pinheiro explicou como é feita a identificação da idade das rochas. Essa ciência recebe o nome de datação geocronológica. Nela, são usadas várias técnicas para saber sobre a formação das rochas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/moradores-se-surpreendem-com-linhas-misteriosas-em-rochas-no-rio-tocantins-geologos-explicam-1.3333765" target="_blank">Moradores se surpreendem com linhas misteriosas em rochas no Rio Tocantins; geólogos explicam</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/operac-o-em-fabricas-clandestinas-apreende-11-mil-litros-de-cachaca-e-destilados-veja-imagens-1.3334282" target="_blank">Operação em fábricas clandestinas apreende 11 mil litros de cachaça e destilados; veja imagens</a></div>

O especialista conta que, atualmente, as datações são feitas em laboratórios ultramodernos. Entre os métodos utilizados estão: U-Pb (urânio-chumbo), Rb-Sr (rubídio-estrôncio) e K-Ar (potássio-argônio).

<cite>"O método selecionado analisa os elementos químicos instáveis presentes nas rochas. São chamados instáveis por sofrerem decaimento radioativo, se transformando em outros elementos químicos mais estáveis. Conhecida a velocidade com que ocorre essa transformação, é possível determinar há quanto tempo o processo está acontecendo em uma determinada rocha", explicou.</cite>

No caso de Aguiarnópolis, a datação das rochas já havia sido feita pelo Serviço Geológico do Brasil. Segundo o geólogo, elas pertencente a 'Formação Mosquito', um conjunto de rochas vulcânecas, da Bacia Sedimentar do Maranhão. Por isso, ao identificar que elas são rochas igneas, formadas pela solidificação do magma, é possível saber a 'idade' aproximada delas.&nbsp;

Rochas com 'linhas misteriosas' às margens do Rio Tocantins têm cerca de 200 milhões de anos, diz geólogo

Meio Ambiente

O corpo de Luiz Gonzaga Martins da Silva, de 75 anos, foi encontrado por moradores em uma área de mata em Aguiarnópolis, região norte do estado. O idoso estava desaparecido desde o dia 11 de outubro.

Luiz Gonzaga desapareceu no Assentamento Coco, zona rural da cidade. Uma equipe de resgate da brigada municipal foi enviada à região. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil também participaram das buscas ao longo da semana.

Segundo Julia Martins, irmã de Luiz, o corpo do idoso foi localizado a cerca de 10 km de distância do assentamento no domingo (19). Conforme a Polícia Científica, uma equipe composta por vários profissionais se deslocou para o local durante a tarde. Foi necessário o uso de trator para abrir caminho na mata fechada em terreno arenoso de difícil acesso.

Luiz Gonzaga foi sepultado na noite de domingo (19). A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo tratado como morte por causas naturais.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/acidente-envolvendo-dois-carros-deixa-uma-pessoa-morta-e-outra-ferida-na-br-153-1.3326089" target="_blank">Acidente envolvendo dois carros deixa uma pessoa morta e outra ferida na BR-153</a> 
 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/conheca-o-personagem-que-nomeou-principal-avenida-de-palmas-ate-ser-substituido-por-siqueira-campos-1.3325529" target="_blank">Conheça o personagem que nomeou principal avenida de Palmas até ser substituído por Siqueira Campos</a></div>

<h2>Como foram as buscas</h2>

Após o desaparecimento, parentes, vizinhos e integrantes da Defesa Civil Municipal percorreram trilhas, áreas de pastagem e trechos de mata fechada. Os Bombeiros realizaram varreduras nas proximidades da casa onde o idoso morava entre os dias 15 e 18 de outubro.

No primeiro dia, as equipes se dividiram em grupos para ampliar a cobertura da área e, com a redução da visibilidade ao anoitecer, as operações foram interrompidas por segurança e retomadas na manhã seguinte.

No dia 16 de outubro, as buscas continuaram com reforço de voluntários e a chegada da Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS) de Palmas, que utilizou cão farejador e um drone para varredura aérea.

As equipes concentraram os esforços em um raio de aproximadamente 500 metros a partir da casa de Luiz Gonzaga, aplicando técnicas de varredura em pente fino e cobertura de áreas de mata mais fechada.

As operações prosseguiram no dia 17 de outubro. Foram percorridas áreas previamente delimitadas e revisadas regiões apontadas por moradores, mas nada foi encontrado.

No sábado (18), as buscas foram retomadas nas primeiras horas da manhã, com foco nas áreas próximas ao ponto onde pertences da vítima haviam sido localizados por voluntários. A equipe usou o cão de busca e o drone em nova varredura, além do trabalho terrestre em áreas de pastagem e mata.

Diante da ausência de novos vestígios, as equipes encerraram as buscas no final da tarde. A família foi avisada de que o Corpo de Bombeiros permaneceria à disposição para retomar as ações caso surgissem novas informações.