Delvânia Campelo da Silva, que morreu após ser espancada em uma chácara, era uma pessoa meiga e que gostava de fazer o bem ao próximo. É assim que a amiga, Kelly Campelo, se lembra dela. Ela recorda que a vítima participava de ações sociais e iniciativas que ajudavam crianças e pessoas carentes do bairro onde morava, em Palmas: "Tinha um coração enorme". Delvânia ficou mais de 20 dias internada após o espancamento, mas acabou morrendo no Hospital Geral de Palmas (HGP). O namorado dela, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, foi indiciado pelo crime de feminicídio. Ele está preso desde o dia 3 de abril e à polícia, alegou que agiu em legítima defesa. A defesa dele informou que a família manifesta 'profundo pesar pelo falecimento' de Delvânia e afirma que aguarda a conclusão das investigações para que todos os fatos sejam 'devidamente aclarados' (veja a íntegra da nota ao final da reportagem).