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Grupo usava aviões e até um submarino improvisado (Reprodução TV Anhanguera/Divulgação Polícia Federal)

Dois acusados de integrar uma&nbsp;organização criminosa ligada ao tráfico internacional de drogas&nbsp;foram condenados pela Justiça Federal. Segundo as investigações da Operação Flak, o grupo usava aviões e até um submarino improvisado para transportar cocaína. As penas somadas passam de 20 anos de prisão.

A organização criminosa começou a ser investigada depois que uma aeronave com 300 quilos de cocaína foi apreendida no Tocantins, em 2018. João Soares Rocha é apontado pela Justiça como líder, e Fábio Coronha da Cunha, como braço direito.

As investigações apontaram que a organização criminosa era&nbsp;especializada em transportar drogas da Colômbia&nbsp;e da Venezuela para o Brasil, Estados Unidos e Europa. Conforme investigação da Polícia Federal, o grupo criminoso estaria atuando há cerca de 20 anos.

Segundo decisão à qual a&nbsp;TV Anhanguera&nbsp;teve acesso,&nbsp;João foi condenado a uma pena de 12 anos de prisão&nbsp;em regime fechado e pagamento de multa. A defesa dele não respondeu aos contatos até a última atualização desta reportagem.

Fábio terá que cumprir 10 anos e dois meses de reclusão, além do pagamento de multa. A defesa dele informou que recebeu a notícia com surpresa, pois não houve apreensões de entorpecentes durante as investigações. Também sustentou que a decisão se baseia em "suposição de que havia droga em uma aeronave que caiu no oceano e nunca foi localizada". A defesa destacou que vai recorrer da sentença.

Entenda a investigação

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João Soares Rocha é apontado como chefe da quadrilha (Reprodução/TV Globo)

A decisão da 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal, assinada pelo juiz André Dias Irigon, aponta que João chefiava um esquema de transporte de grandes remessas de cocaína. O juiz entendeu que ele financiava a atividade criminosa, provendo recursos materiais como aeronaves, hangares e meios de transporte, além de recrutar pilotos e mecânicos para as aeronaves.

A decisão também cita que João possui extensa ficha criminal e que ficou&nbsp;foragido por quatro anos até ser preso em 21 de março de 2024, na divisa do Brasil com o Paraguai.&nbsp;Ele ainda está preso na Unidade Penal de Palmas.

Fábio Coronha é considerado o braço direito do líder do grupo criminoso, e teria "plena ciência da dimensão ilícita e internacional das atividades", destacou a decisão. Ele responde em liberdade.

Operação Flak

O grupo criminoso começou a ser investigado em 2018,&nbsp;depois que uma aeronave com 300 quilos de cocaína foi apreendida em Formoso do Araguaia. O principal investigado, apontado como chefe da quadrilha, é João Soares Rocha.

Durante a investigação a polícia descobriu que o grupo comprava e adulterava aeronaves para transportar drogas no Brasil e em outros países. João Soares Rocha possuía de fazendas, aviões, postos de combustíveis e até um hangar.

As investigações indicam que a rota do transporte de drogas passava pelos países produtores&nbsp;(Colômbia e Bolívia), países intermediários (Venezuela, Honduras, Suriname e Guatemala) e países destinatários (Brasil, Estados Unidos e União Europeia). Pistas no Tocantins também eram usadas pelo grupo.

Também em 2018, a polícia conseguiu encontrar uma espécie de submarino improvisado no Suriname. A embarcação, que podia carregar entre 6 e 7 toneladas, poderia ser utilizada pela para levar drogas para Europa e África.

No ano seguinte o grupo foi alvo de uma megaoperação da Polícia Federal que fez 28 prisões e apreendeu 11 aeronaves.

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Justiça condena líder e braço direito de grupo que usava aviões e submarino para o tráfico de drogas internacional

Cidades

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Matéria - Cidades- JTO

Operação Flak

Uma mulher foi presa em Palmas suspeita de se passar por servidora pública para aplicar golpes. Ela cobrava dinheiro com a promessa de conseguir incluir vítimas em sorteios habitacionais. A investigada usa tornozeleira eletrônica por crimes da mesma natureza e foi flagrada repetindo os golpes.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher, que não teve o nome ou idade revelados, é investigada em 15 inquéritos policiais. Ela foi encaminhada nesta sexta-feira (5) até a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Palmas, por uma equipe da Guarda Metropolitana. No momento da abordagem ela alicava mais golpes se passando por servidora da Secretaria de Habitação da Capital.

O delegado Gregory Almeida explicou que a mulher cobrava taxas de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil para “garantir” a inclusão das vítimas em sorteios para moradias. Como se passava por servidora do município, conseguiu ludibriar diversas pessoas, que procuraram a delegacia para denunciar o caso.

Um novo inquérito foi aberto contra a mulher, que ainda está em prisão domiciliar e monitorada por meio da tornozeleira eletrônica. Pelo descumprimento das medidas judiciais, a Polícia Civil acionou a Justiça para que as providências sobre o caso sejam tomadas. O novo inquérito será conduzido pela 5ª Delegacia de Polícia de Palmas.

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/provas-do-vestibular-da-unitins-ser-o-aplicadas-para-mais-de-7-mil-candidatos-neste-domingo-veja-locais-e-horarios-1.3346110" target="_blank">Provas do vestibular da Unitins serão aplicadas para mais de 7 mil candidatos neste domingo; veja locais e horários</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/suspeito-de-matar-vigia-em-shopping-esta-foragido-ha-uma-semana-mesmo-apos-entregar-arma-e-contratar-advogado-1.3346528" target="_blank">Suspeito de matar vigia em shopping está foragido há uma semana mesmo após entregar arma e contratar advogado</a>
</div>

Diante da ocorrência, o delegado deu orientações para evitar que pessoas que aguardam a moradia caiam em golpes. O principal é sempre buscar canais oficiais para conseguir informações.

Também reforçou que não existe qualquer tipo de cobrança de taxa, ou intermediário para inclusão nos cadastros de programas habitacionais. As informações sobre os programas são repassadas exclusivamente pelas secretarias e agências estaduais e/ou municipais responsáveis.

Além disso, é preciso ter atenção nesse tipo de oferta e que qualquer pessoa que ofereça “facilidades” nesses processos trata-se de crimes que devem ser denunciados à Delegacia de Polícia mais próxima ou por meio da Delegacia Virtual.

Mulher com tornozeleira eletrônica é flagrada se passando por funcionária pública para aplicar golpe da casa própria

ENTENDA GOLPE 

BOMBEIROS FOLGA MORTAL POP

<div attr-cid="policy:1.3346089" attr-version="policy:1.3346089:1764954277" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346089" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346089', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346089">BOMBEIROS FOLGA MORTAL POP (1.3346089)</a></div>

Ronivon Almeida da Silva, de 39 anos, o homem que morreu ao dar um salto "mortal” em uma praça de Goiânia, foi socorrido após o acidente por um bombeiro que estava de folga. Uma câmera de monitoramento mostra o instante em que a vítima (de camisa azul) praticou a acrobacia no banco e caiu em cima do pescoço. Em seguida, pessoas se aglomeram ao perceberem a gravidade da situação, e o bombeiro aparece para prestar os primeiros socorros até a chegada da viatura&nbsp;(veja o vídeo acima).&nbsp;

O acidente aconteceu na noite de terça-feira (2), no Setor Novo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o Ronivon ainda apresentava sinais vitais, mas teve início de uma parada cardiorrespiratória. Contudo, mesmo com a aplicação da massagem cardíaca e dos atendimentos da viatura de suporte avançado com médico e enfermeiro, o homem não resistiu e morreu ainda no local.&nbsp;

Os bombeiros alertam para os riscos de morte nas práticas de saltos e acrobacias, sejam em piscinas de espuma, camas elásticas, águas rasas ou atividades ao ar livre, como o salto mortal.&nbsp;&nbsp;

Quem era a vítima&nbsp;&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3346086" attr-version="policy:1.3346086:1764953467" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346086/Proporção para foto do site (80).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação / Instagram Batalhão de Salvamento em Emergência)

No instante do incidente, a vítima brincava com o filho, de 11 anos, que estava ao lado em uma bicicleta. Ele era considerado brincalhão e tinha o costume de dar saltos desde a infância, época que morava no interior de Goiás, segundo a prima, Tatiely Almeida&nbsp;

Era o primo mais velho da nossa família. Sempre alegre, brincalhão. Ele estava brincando com o filho. [...] A gente cresceu no interior brincando de salto, capoeira, fazia isso muito”, disse a prima à TV Anhanguera.&nbsp;

Natural de Acreúna, o homem trabalhava em uma fábrica de bebidas.&nbsp;O POPULAR&nbsp;não conseguiu informações sobre o velório&nbsp;

Familiares relataram à TV Anhanguera que após o incidente, Ronivon teria conseguido avisar que machucou o pescoço antes de perder a consciência. Uma irmã dele, que não quis se identificar, contou que, no início, a família pensou que ele estava brincando que se machucou.&nbsp;

Minha irmã estava sentada virada de costas. Ela pensou que ele estava brincando, na hora.&nbsp; Ela falou: ‘Para, você está de brincadeira’. Aí deu no que deu”, afirmou.&nbsp;

A familiar disse ainda que estava em uma aula de zumba no instante do ocorrido e percebeu diversas pessoas se juntarem no local: “Vi aquela multidão em volta no chão, e não imaginaria que era ele, porque, no entanto, ele ia trabalhar. Eu deixei ele ir falando que ia trabalhar”.

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/homem-que-morreu-ao-dar-salto-mortal-brincava-com-filho-em-praca-1.3345495" target="_blank">Homem que morreu ao dar salto mortal brincava com filho em praça</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/homem-morre-ao-dar-salto-mortal-em-praca-video-1.3345003" target="_blank">Homem morre ao dar salto mortal em praça; vídeo</a>
</div>

Acidente

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) informou que uma equipe foi acionada e, quando chegaram no local, Ronivon ainda estava vivo, conforme a TV Anhanguera. Contudo, apesar de serem realizadas as manobras de reanimação, a vítima morreu no local.&nbsp;

De acordo com a corporação, as Polícias Militar e Científica foram chamados para a ocorrência.&nbsp;O POPULAR&nbsp;entrou em contato com a Polícia Científica para obter informações sobre a dinâmica do acidente, mas não houve retorno.&nbsp;

A assessoria de imprenda da Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou, nesta quarta-feira (3), que foi solicitado perícia para constatar a causa da morte do homem.&nbsp;

Homem que morreu ao dar salto mortal foi socorrido por bombeiro de folga até a chegada da viatura; vídeo

Entenda acidente

As provas do vestibular da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins( serão aplicadas para mais de 7 mil candidatos neste domingo (7). Os aprovados vão cursar o primeiro semestre de 2026. É preciso estar atento às exigências do edital para não correr risco de desclassificação antes e durante a aplicação das provas.

As provas vão ocorrer nas cidades de Augustinópolis, Dianópolis, Palmas e Paraíso do Tocantins. Além disso, os candidatos do curso de medicina também vão realizar as provas no munícipio de Araguaína, região norte do estado.

<a href="https://www.unitins.br/Concursos/Publico/Home/S/b9d0450feec20c7233561c574b16431b" target="_blank">Acesse aqui os locais de provas.</a>

<ul>
	<li>Os portões dos locais de provas estão previstos para fecharam às 8h, e os cadernos começam a ser entregues a partir das 8h15. Ao todo, a duração das provas será de cinco horas e elas serão realizadas até às 13h15; &nbsp;</li>
	<li>Os candidatos devem chegar com uma hora de antecedência, para que não percam o horário de fechamento dos portões.&nbsp;</li>
	<li>Será permitido o uso de caneta de cor azul ou preta, de material transparente. O uso de lápis, lapiseira, marca-texto, corretivo ou borracha está proibido.&nbsp;</li>
	<li>O candidato que for surpreendido dando ou recebendo auxílio para a execução das provas, usando equipamentos eletrônicos como celulares, tablets, calculadoras ou similares, será desclassificado.&nbsp;&nbsp;</li>
</ul>

<a href="https://www.unitins.br/Concursos/download/arquivos/[638969442677662251]10-edital1-abertura-vestibularunitins261-alterado-inclusa771odequilombolas.pdf" target="_blank">Confira aqui o edital</a>

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/governo-avalia-aumentar-imposto-de-importac-o-em-2026-e-projeta-alta-de-r-14-bi-na-arrecadac-o-1.3346046" target="_blank">Governo avalia aumentar Imposto de Importação em 2026 e projeta alta de R$ 14 bi na arrecadação</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/governo-sanciona-ldo-e-determina-como-prioridades-a-realizac-o-de-concursos-e-obras-de-hospitais-1.3345843" target="_blank">Governo sanciona LDO e determina como prioridades a realização de concursos e obras de hospitais</a>
</div>

Provas e gabarito&nbsp;

As provas SÃO compostas por 50&nbsp;questões de múltipla escolha, divididas em&nbsp;duas áreas do conhecimento, além da redação.

Os candidatos vão ter cinco horas para responder 30 questões de ciências humanas e da natureza. Além de 20 questões de linguagens, códigos e suas tecnologias. &nbsp;

A publicação das provas e dos gabaritos provisórios deve acontecer na segunda-feira (8), pelo site da universidade.

Provas do vestibular da Unitins serão aplicadas para mais de 7 mil candidatos neste domingo; veja locais e horários

Cuidados nas provas

O Juízo da 4ª Vara Criminal de Santo André/SP condenou uma influenciadora digital por expor a filha ainda bebê a situação de vexame e constrangimento em rede social. A pena foi de nove meses e 22 dias de reclusão, em regime aberto, substituída por prestação de serviços à comunidade.&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Consta que a mãe mantinha relação conflituosa com o pai da criança e divulgou, em rede social, parte de um vídeo em que a filha, ainda bebê, aparecia tomando banho com o pai. O intuito era o de acusá-lo de abuso sexual e estimular que seus seguidores se manifestassem sobre o caso.&nbsp;

A sua conduta foi considerada pela Justiça como abusiva, por ferir a intimidade da criança e configurou crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, independentemente de a acusação contra o pai ser ou não verdadeira. O julgador disse que, diante de eventual suspeita de abuso por parte do pai, cabe à mãe comunicar o fato às autoridades competentes e não expor a filha para milhares de seguidores.

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.&nbsp;