Faz um ano e meio que o promotor Walber Luís do Nascimento, durante um Júri em Manaus (AM), comparou a advogada criminalista Catharina Estrella a uma “cadela”, mas o processo que foi movido contra ele continua parado como toucinho no saco e, segundo a vítima, dez promotores e um juiz se declararam suspeitos para julgar o caso. Isso ocorreu em setembro de 2023, quando o promotor disse que, em termos de lealdade, o animal (cadela) seria mais leal do que a advogada. O promotor hoje está aposentado com proventos de 42 mil mensais. A defesa da advogada disse que o caso é de claro corporativismo e classifica a conduta dos promotores como “vergonhosa”, inclusive o juiz Carlos Henrique Jardim da Silva, que presidia a audiência, foi punido pelo CNJ por omissão, recebendo a pena de censura disciplinar.