Vídeo mostra avião voando baixo momentos antes da queda

<div attr-cid="policy:1.3331471" attr-version="policy:1.3331471:1762085869" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3331471" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3331471', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3331471">Vídeo mostra avião voando baixo momentos antes da queda (1.3331471)</a></div>

Um grave acidente aéreo aconteceu no sábado (1º) e resultou na morte de duas pessoas. A aeronave de pequeno porte caiu na zona rural do município de Fátima, região central do estado, por volta das 19h. O piloto morreu no local e o outro ocupante chegou a ser socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu.

Veja o que se sabe sobre esse acidente até esta segunda-feira (3):

<h2>Onde aconteceu o acidente?</h2>

O acidente aéreo ocorreu na zona rural do município de Fátima. A aeronave de pequeno porte caiu na área de uma fazenda. O chamado para a ocorrência aconteceu pouco antes das 19h. Após a queda do avião, o local foi isolado pela Polícia Militar (PM) para que fossem realizados os trabalhos de perícia técnica.

<h2>Quantas pessoas estavam no avião?</h2>

Havia duas pessoas a bordo da aeronave de pequeno porte no momento da queda. As vítimas fatais foram o piloto, Diomedio Aires da Silva Filho, e o passageiro, José Rosário Carneiro de Oliveira.

O piloto, de 56 anos, morreu no local do acidente. O passageiro, de 52 anos, foi socorrido inicialmente e levado para o Hospital de Referência de Porto Nacional, sendo depois transferido para o Hospital Geral de Palmas (HGP). Ele acabou morrendo no domingo (2).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/video-mostra-avi-o-perdendo-altitude-antes-de-cair-em-fazenda-no-tocantins-e-deixar-um-morto-e-um-ferido-1.3331469">Vídeo mostra avião perdendo altitude antes de cair em fazenda no Tocantins e deixar um morto e um ferido</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/saiba-quem-era-o-piloto-morto-na-queda-de-avi-o-em-uma-fazenda-do-tocantins-1.3331517">Saiba quem era o piloto morto na queda de avião em uma fazenda do Tocantins</a></div>

<h2>Quem era o piloto?</h2>

<img attr-cid="policy:1.3331520" attr-version="policy:1.3331520:1762101599" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3331520/converted_1 (21).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Piloto Diomedio Filho morreu após queda de avião em Fátima (TO) (Divulgação/Aeroclube de Porto Nacional)

Além de ser piloto, Diomedio também possuía formação como engenheiro civil. Ele tinha registro regular junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave acidentada estava registrada em seu nome.

O Aeroclube de Porto Nacional emitiu uma nota lamentando o falecimento, mencionando que Diomedio deixou um "legado de amizade, companheirismo e amor pela aviação".

<h2>Vídeo antes da queda</h2>

<img attr-cid="policy:1.3331475" attr-version="policy:1.3331475:1762086598" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3331475/converted_1 (20).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Vídeo mostra avião perdendo altitude antes de cair (Bruno Soares/Portal Eu Amo Lagoa)

Moradores do município de Fátima (TO) filmaram a aeronave momentos antes do acidente, mostrando-a sobrevoando a cidade e perdendo altitude rapidamente.

Imagens feitas por um morador mostram o avião voando baixo, passando próximo aos fios da rede elétrica. Em seguida, a aeronave é vista atrás de um reservatório de água, direcionando-se para a zona rural onde ocorreu a queda.

<h2>Quais as características do avião?</h2>

A aeronave é classificada como de pequeno porte. O modelo específico do avião que caiu é o Conquest 180. Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o modelo possui capacidade para transportar um peso máximo de até 750 kg.

Após o impacto com o solo, a Polícia Militar (PM) constatou que a parte frontal e as asas do avião ficaram destruídas. Também foi registrado o derramamento de combustível no local do acidente.

<h2>Quais as causas do acidente?</h2>

As causas do acidente aéreo ainda não foram definidas. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), por meio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), foi acionado para conduzir a investigação técnica sobre a queda do avião.

O CENIPA informou que uma equipe credenciada esteve no local para coletar informações para a investigação do acidente. Foram aplicadas técnicas específicas pertinentes à verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, além do levantamento de outras informações necessárias à investigação. O caso será registrado em breve no painel do SIPAER.

Antes do impacto, moradores reportaram à Polícia Militar sobre a baixa altitude do avião. Além disso, houve o relato de um barulho intenso do motor da aeronave pouco antes de a aeronave de pequeno porte cair na fazenda.

Da baixa altitude à queda: o que se sabe sobre o avião que caiu em uma fazenda do Tocantins e deixou dois mortos

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Acidente aéreo

A árbitra assistente Sara Almeida e os colegas de arbitragem, que atuavam em uma partida amadora em Tocantinópolis, região norte do Tocantins, foram vítimas de agressão. A confusão teria iniciado após a expulsão do técnico da equipe do Boca Júnior, que enfrentava o Caribe pela Copa Máster 40+, no Estádio Lauro Assunção. A Polícia Militar atendeu à ocorrência na última terça-feira (11).

Segundo a polícia, o treinador do Boca Júnior, Benízio Gomes, de 46 anos, reagiu à expulsão com um tapa no rosto do árbitro. Próxima à confusão, a árbitra assistente Sara Almeida tentou intervir e foi agredida com um soco no rosto. Uma funcionária da Secretaria de Esportes também tentou intervir e foi atingida por um soco. Em contato com a TV Anhanguera, o treinador admitiu o erro e disse ter agido no calor da emoção.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/esporte/gabriel-vianna-lidera-a-artilharia-da-segundona-veja-ranking-1.3336391" style="background-color: rgb(255, 255, 255);" target="_blank">Gabriel Vianna lidera a artilharia da Segundona; veja ranking</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/esporte/gabriel-vianna-lidera-a-artilharia-da-segundona-veja-ranking-1.3336391" style="background-color: rgb(255, 255, 255);" target="_blank">Finais da Libertadores e Sul-Americana terão impedimento semiautomático</a></div>

Com lesões aparentes, os envolvidos foram levados pela PM à Delegacia de Polícia Civil. As vítimas manifestaram o desejo de representar criminalmente contra o suspeito da agressão. O homem se comprometeu a comparecer ao Juizado Especial Criminal (JECRIM) quando intimado.

Após o episódio, Sara se manifestou através de uma rede social. Na postagem, a bandeirinha agradeceu as mensagens de apoio e carinho recebidas.

<cite>Ainda estou muito abalada com o ocorrido. Meu psicológico está fragilizado e a tristeza é grande. Amo o que faço, sou apaixonada pela arbitragem e essa foi a primeira vez que passei por algo assim. Nunca imaginei viver uma situação de agressão dentro de campo, justamente no lugar onde sempre procurei exercer meu trabalho com respeito e dedicação. Obrigada a todos que estão comigo nesse momento difícil."</cite>

A Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol do Tocantins (CEAF-TO), da qual a árbitra já fez parte, se manifestou em carta aberta sobre a agressão à equipe de arbitragem – leia a seguir.

O ge tenta contato com a associação de arbitragem local, mas até a publicação dessa reportagem não havia localizado os contatos.

Leia íntegra da carta aberta da CEAF

Não é de hoje que tratamos desse assunto, VIOLÊNCIA nos campos de futebol, especificamente contra prestadores de serviço de arbitragem e, ainda mais especificamente, contra árbitros de futebol.

Alegações de que tais agressões são motivadas por fatores culturais, educacionais ou pessoais não satisfazem os agredidos e seus familiares, não trazem o amor próprio de volta, então temos que tratar diretamente dos impactos causados por tais “covardes, bandidos”, travestidos de atletas, valentões que investem para cima de pessoas que aqui são autoridades, árbitros, incumbidos pela organização do evento e regras do jogo, que neste momento não cabe julgar se tomaram ou não decisões equivocadas. Este julgamento não é, e não deve ser, do serviço prestado, e sim na esfera civil e criminal.

A covardia e a omissão são igualmente reprováveis daqueles que, podendo agir para suprimir ou evitar tais agressões, não o fizeram, se calaram.

Notas de repúdio, cartas abertas são esquecidas e viram apenas notas de rodapé de jornais, blogs etc., para satisfazer alguns grupos e em nada mudam ou, como já dito anteriormente, indenizam os agredidos em sua integridade moral.

É claro que neste bojo não devemos esquecer nunca que os alvos principais eram mulheres que, nesta sociedade machista e de falso moralismo religioso, são vítimas quase que diariamente dos “pseudo-machões, pseudo-homens”, que, quando do outro lado se encontra uma mulher, são verdadeiros covardes, bandidos travestidos de atletas.

O nosso clamor é para que todo o rigor das leis seja evocado para que o(s) agressor(es) sejam punidos e, na esfera esportiva, banidos de competições pelos organizadores locais. Ah, não esqueçamos dos omissos, se houveram; esses, o banimento deve ser do meio da arbitragem, como já instruído: arbitragem não é lugar para covardes.

Nossos respeitos e apoio a toda a equipe de arbitragem, e a nossa cobrança para que os agressores sejam chamados a responder na justiça.

Árbitra leva soco no rosto após expulsão em torneio: "Meu psicológico está fragilizado"

Esporte

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Violência no esporte

<img attr-cid="policy:1.3335833" attr-version="policy:1.3335833:1762951282" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3335833/a00-0006.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Posse Wanderlei Barbosa a governador do Tocantins em 2023 (Ises Oliveira/AL-TO)

O&nbsp;governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), já foi vereador, deputado e vice-governador. <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/wanderlei-barbosa-toma-posse-com-discurso-de-promessas-e-mirando-a-reeleic-o-1.2418149">Ele herdou o cargo após a&nbsp;renúncia de Mauro Carlesse, então governador do estado</a>, que deixou o governo para escapar de um processo de impeachment. Wanderlei chegou a ser reeleito, mas é suspeito de desvio de dinheiro que deveria ser usado para o combate da pandemia de Covid-19.

Wanderlei nasceu em Porto Nacional e começou a carreira política como vereador da cidade, em 1989. Em 1996, foi eleito vereador de Palmas. Foi presidente Casa em 2003-2004 e 2009-2010. Ele também foi subprefeito de Taquaruçu na época da emancipação.

Em 2010, foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 2014. Em 2018, foi eleito vice-governador, na chapa encabeçada por Mauro Carlesse.

Em outubro 2021, Carlesse foi afastado do cargo após uma investigação sobre suposto pagamento de propina relacionada ao plano de saúde dos servidores estaduais e obstrução de investigações.

<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/mauro-carlesse-renuncia-ao-cargo-de-governador-do-tocantins-1.2417899">Carlesse renunciou ao cargo em março de 2022, durante o processo de impeachment</a> que era votado na Câmara Municipal. Com isso, o cargo foi considerado vago e&nbsp;Wanderlei, seu vice, foi empossado&nbsp;pelos deputados estaduais.

Ele disputou a reeleição no mesmo ano e se apresentou como um homem do povo: "o governador curraleiro!".

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/governador-afastado-wanderlei-barbosa-e-alvo-da-pf-por-suspeita-de-atrapalhar-investigac-es-sobre-desvio-de-cestas-1.3335785">Governador afastado, Wanderlei Barbosa é alvo da PF por suspeita de atrapalhar investigações sobre desvio de cestas</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/servidora-exonerada-de-cargo-apos-filho-publicar-videos-dirigindo-caminhonete-oficial-tinha-salario-de-r-15-2-mil-1.3335646">Servidora exonerada de cargo após filho publicar vídeos dirigindo caminhonete oficial tinha salário de R$ 15,2 mil</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3335832" attr-version="policy:1.3335832:1762951238" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3335832/converted-1-4-.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Governador Wanderlei Barbosa entregando cesta básica durante a pandemia, em maio de 2021 (Ruraltins/Governo do Tocantins)

Afastamento

<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/governador-do-to-e-primeira-dama-s-o-afastados-pelo-stj-pf-cumpre-mandados-em-operac-o-sobre-compra-de-cestas-basica-1.3307676">Em setembro deste ano,&nbsp;Wanderlei foi afastado do cargo&nbsp;após suspeita de desviar dinheiro que seria usado para a compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19</a> em 2020 e 2021. Na época, ele ainda era vice-governador e chefiava a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), órgão responsável pela licitação e distribuição das cestas.

Segundo a apuração, foram pagos mais de R$ 97 milhões em contratos para fornecimento de cestas básicas e frangos congelados. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em mais de R$ 73 milhões. Para a PF, os valores desviados teriam sido ocultados por meio da construção de uma pousada de luxo ligada à família de Wanderlei, compra de gado e pagamento de despesas pessoais dos envolvidos.

Mesmo afastado, Wanderlei foi&nbsp;alvo de nova operação&nbsp;em novembro, suspeito de tentar atrapalhar as investigações.

A assessoria do governador afastado afirmou, em nota, que Wanderlei Barbosa recebeu com estranheza mais uma operação da Polícia Federal enquanto espera julgamento de recurso no Superemo Tribunal Federal e "ao mesmo tempo reitera a sua disponibilidade para colaborar com as investigações e mantém a sua confiança na justiça e nas instituições".

Wanderlei Barbosa herdou cargo de governador do TO após renúncia, foi deputado e está afastado por suspeita de corrupção

Política

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Trajetótia

“Medo de avião, eu tenho, mas não nego” — dizia Belchior, com aquela voz entre o profeta e o confidente, como quem traduz a alma de quem encara o céu com o coração nas mãos. A frase me acompanha há décadas, desde os tempos em que comecei a viajar, há mais de cinquenta anos, quando o transporte aéreo ainda guardava certo encantamento e um ritual de respeito.

Lembro-me bem: era o tempo da antiga Varig, cujos aviões pousavam não muito longe da casa em que morávamos, nos dias em que meu pai servia como juiz na pequena Pedro Afonso, então pertencente ao antigo estado de Goiás — hoje Tocantins. O ronco grave das turbinas misturava-se ao som das cigarras e das mangueiras do quintal. Viajar, naquele tempo, era quase um acontecimento social: o paletó engomado, o lanche servido com talheres de metal, o comandante de voz segura.

Mas o fascínio nunca impediu o medo. Ele se revelava justamente nos momentos em que o avião enfrentava as zonas de turbulência. Bastava o estalo das asas e o balançar abrupto, para que um frio me percorresse a espinha. Já havia voado muito, dentro e fora do país, mas cada solavanco me trazia o mesmo calafrio.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/opiniao/tendencias-e-ideias/cop-30-a-hora-da-verdade-1.3332886">COP 30, a hora da verdade</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/opiniao/tendencias-e-ideias/o-fetiche-da-energia-solar-no-brasil-1.3332471">O fetiche da energia solar no Brasil</a></div>

Conheci grande parte do Brasil e 32 outros países a bordo de aviões. Vivi muitos episódios de apreensão — o mais marcante foi durante uma turbulência seca, daquelas que surgem de repente, sem aviso. O avião desceu mais de quinhentos metros em segundos. Imagine o susto. Para completar a cena, eu estava em um Antonov russo, fabricado em 1962, de propriedade da Cubana Airlines, uma das companhias de pior reputação do mundo. O som metálico das estruturas antigas e o cheiro de combustível pareciam amplificar o medo.

E percebi que não era um sentimento isolado. Vi executivos tomarem calmantes antes do embarque, senhoras rezarem o terço do início ao fim da viagem, artistas fecharem os olhos à decolagem, e até pilotos confessarem que o medo “nunca vai embora, apenas aprende a se disfarçar”. Um amigo meu, também viajante contumaz, dizia: “o medo de voar é o preço da consciência — quem entende demais o risco teme mais ainda”.

Com o tempo, procurei compreender o que me acontecia. Fiz terapia, conversei com especialistas em fobias de voo, estudei sobre aerodinâmica e segurança aérea. Descobri que o medo não é o oposto da coragem: é o seu combustível. Aprendi que o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo, mas talvez o único em que o ser humano sinta de maneira tão clara a sua fragilidade diante da natureza.

Hoje, continuo viajando. O som das turbinas já não me assusta tanto, mas a turbulência ainda me lembra que o homem, por mais que sonhe com o céu, é criatura da terra. E, quando o avião sacode e o coração dispara, volto a ouvir Belchior cantando no meu pensamento — o mesmo Belchior que entendia que até o amor às vezes se disfarça de medo: “Foi por medo, medo, medo de avião 
Que eu segurei pela primeira vez a tua mão.”

E talvez seja isso mesmo: voar é um pouco como amar — um salto sem garantias, sustentado apenas pela fé em que tudo, lá em cima, vai dar certo.

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.&nbsp;

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Medo de avião

Opinião

Opiniao - título

Matéria - Opiniao - JTO

Salatiel Soares Correia

<img attr-cid="policy:1.3334522" attr-version="policy:1.3334522:1762693264" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3334522/whatsapp-image-2025-11-08-at-17.16.59-1-.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Superintendente Zeroildes Miranda recebendo a chave da caminhonete em solenidade (Danilo Rodrigues/Governo do Tocantins)

A ex-superintendente de Administração do Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Zeroildes Miranda, recebia um salário de R$ 15.234,33 no Governo do Tocantins.<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/superintendente-pede-exonerac-o-de-cargo-apos-filho-publicar-videos-dirigindo-caminhonete-do-governo-em-alta-velocidade-1.3335160"> Ela pediu exoneração do cargo após o filho dela publicar vídeos nas redes sociais dirigindo uma caminhonete do Estado em alta velocidade.</a>

Hans Gutemberg, filho da superintendente, usou a própria rede social na tarde sábado (8), para postar vídeos ostentando com a caminhonete de luxo. Nos stories do Instagram, ele se filma destravando o veículo e trafegando em uma avenida com limite de velocidade de 40 km/h, enquanto o velocímetro mostra que o veículo estava andando entre 60km/h e 70km/h.

Depois da repercussão dos vídeos, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) informou que irá adotar procedimentos administrativos para verificar a denúncia. Zeroildes Miranda é servidora concursada desde 2017 como agente de segurança socioeducativo. Os dados estão no portal da transparência.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/ex-funcionaria-admite-desvio-de-r-280-mil-para-apostar-em-jogos-online-1.3335647">Ex-funcionária admite desvio de R$ 280 mil para apostar em jogos online</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/filho-de-servidora-publica-ostenta-com-caminhonete-do-governo-e-dirige-em-alta-velocidade-1.3334520">Filho de servidora pública ostenta com caminhonete do governo e dirige em alta velocidade</a></div>

Zeroildes entregou o cargo nesta segunda-feira (10), segundo a própria servidora confirmou à TV Anhanguera. A portaria com a exoneração foi publicada no Diário Oficial. Ela é concursada desde 2017 no cargo de agente de segurança socioeducativo. O JTo não conseguiu contato com o filho da servidora pública até a última atualização desta reportagem.

<img attr-cid="policy:1.3334521" attr-version="policy:1.3334521:1762693219" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3334521/FOTO E MONTAGEM VERTICAL (42).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Filho de servidora pública ostenta com caminhonete do governo em Palmas (Hans Gutemberg/Instagram)

O veículo havia sido entregue à servidora em 1º de setembro deste ano, em solenidade que celebrou a nova frota zero quilômetro da Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju). Ela deveria usar o veículo para demandas da Superintendência de Direitos da Criança e do Adolescente.

<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/avenida-que-filho-de-servidora-dirigiu-caminhonete-do-governo-tem-praca-faixa-de-pedestre-e-limite-de-40-km-h-1.3335353">Os vídeos publicados pelo filho da ex-superintendente mostram que ele dirigiu o veículo do governo do Tocantins em alta velocidade</a>, passando por uma avenida com faixas de pedestres e uma praça. 
As imagens mostram Hans Gutemberg, filho da superintendente, ostentando um veículo de luxo do governo, além de manusear um celular e comer um doce enquanto estava dentro do veículo.

Os vídeos foram gravados enquanto ele trafegava pela Avenida Taquaruçu, em Taquaralto, na região sul de Palmas. Nas gravações, o velocímetro do veículo varia entre 60 km/h e 78 km/h em um trecho que a velocidade permitida é de 40 km/h.

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Servidora exonerada de cargo após filho publicar vídeos dirigindo caminhonete oficial tinha salário de R$ 15,2 mil

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