O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o limite de gastos das campanhas eleitorais deste ano, bem como o limite quantitativo para contratação de pessoal. Para o cargo de presidente da República o teto será de R$ 70 milhões para o primeiro turno, valor que pode ser acrescido em R$ 35 milhões caso haja segundo turno.

O limite fixado às campanhas para deputado federal ficou em R$ 2,5 milhões. Para os cargos de deputados estadual ou distrital, o teto ficou fixado em R$ 1 milhão. No caso das campanhas para governadores e senadores, o limite de gastos variam de acordo com o eleitorado de cada Estado.

No Tocantins, o limite de gasto para os candidatos ao governo é de R$ 4,9 milhões no 1º turno, podendo ser gasto mais R$ 2,450 milhões no 2º turno.

O menor limite é para a disputa do Executivo estadual é de R$ 2,8 milhões no 1º turno e R$ 1,4 milhão, no 2º turno. Esse teto vigorará nos estados do Acre, do Amapá e Roraima, onde a população não ultrapassa 1 milhão de pessoas.

São Paulo, por exemplo, é a unidade federativa com maior teto de gastos para a campanha a governador (R$ 21 milhões, no primeiro turno e outros R$ 10,5 milhões em caso de segundo turno), seguido do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia (14 milhões mais R$ 7 milhões em caso de segundo turno); Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (R$9,1 milhões mais R$ 4,55 milhões para o segundo turno).

Contratação

O TSE também divulgou os limites dos quantitativos para a contratação direta ou terceirizada de pessoal para a prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua nas campanhas eleitorais. No Tocantins, o teto de contratação por candidato ao governo é de 910 cabos eleitorais. Cada candidato a deputado federal poderá contratar até 319 pessoas. Já quem disputará uma vaga na Assembleia Legislativa poderá contratar até 160 cabos eleitorais. Os candidatos ao Senado e à presidência da República poderão contratar cada 455 pessoas no Tocantins.

Com uma população de 9 milhões de eleitores, São Paulo é o estado que terá direito a fazer o maior número de contratações: .324 para as campanhas à presidência e ao Senado; 18.648 para a campanha ao governo do estado; e 6.527 para a campanha à Câmara dos Deputados.