Redação
com informações do EstadãoO novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, anunciado neste domingo, 28, pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB) foi um dos advogados de defesa no caso de cassação da chapa Miranda/Antunes, na época governador e vice do Tocantins, em 2009. A atuação da defesa de Marcelo Miranda, composta ainda pelo advogado Fernando Neves, não conseguiu livrá-lo da cassação, proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 26 de junho.
Conforme reportagem do Estadão, se dependesse do entendimento de Jardim, o presidente Michel Temer também teria o diploma cassado com a ex-presidente Dilma Rousseff, caso os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidam pela condenação da chapa no julgamento marcado para o próximo dia 6 de junho.
Escolhido para ocupar o posto a menos de dez dias de a Corte analisar o caso, o jurista já defendeu, em artigo de opinião, tese contrária à linha de defesa do presidente no tribunal. No texto, escrito por Jardim e publicado no site de seu escritório de advocacia, em 8 de julho de 2015, o jurista argumentava que "desconstituído o diploma da presidente Dilma, cassado estará o do vice Michel, visto que a eleição do vice é mera decorrência da eleição do titular".
Os advogados do presidente Temer defendem a separação das contas entre PT e PMDB na ação que julga abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014.
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