Redação
Após uma reportagem do jornal americano Miami Herald, que revela que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa não teria pago um tipo de imposto sobre imóveis ao comprar um apartamento em Miami (EUA) em 2012, ele disse que todas as taxas sobre o imóvel foram pagas e que o valor da transação pode ser consultado no portal Multiple Listing Service, um site privado e voltado para corretores de imóveis.
Barbosa usou ainda o Twitter para se defender. Confira abaixo:
Em 2013 alguns jornais brasileiros noticiaram com o habitual estardalhaço uma ótima opção de investimento que eu fizera em 2012.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Qual era o investimento? A compra de um pequeno apartamento em Miami, no estado norte-americano da Flórida.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Hoje nao tenho mais vida pública, trabalho no mundo privado como advogado e conferencista. Poderia simplesmente calar-me.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Mas respondo: sou sim proprietário de um bonito apartamento de 73 m2 na cidade de Miami, Flórida.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Comprei-o em 2012 pela soma de 335.000 dólares, como esclareci na época das reportagens.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Para essa finalidade, tornei-me titular de duas pessoas jurídicas estrangeiras.As razões são óbvias: fiscais e sucessórias.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
A transação foi informada à Receita Federal no tempo devido. Desde então, consta de todas as minhas declarações de IR.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Por outro lado, pago religiosamente ao Fisco da Flórida, anualmente, os impostos incidentes sobre o imóvel.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Informei isso ao repórter, que não deu bola. O mais importante para ele, provavelmente, era fazer o barulho de sempre.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
O repórter insiste na informação de que eu devo a quantia de cerca de 2.000 dólares ao fisco americano. Francamente!
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
É simples: se eu devesse, será que as autoridades fiscais da Flórida já nao teriam me enviado a "fatura"?
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Elas enviam todos os anos ao Brasil o boleto do "IPTU" local. Por que não enviariam essa "dolorosa" de 2.000 pratas?
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
A má-fé do repórter está exposta na própria matéria: um funcionário da Flórida disse-lhe que não comentaria o assunto, diz o texto.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Pergunto: em que se baseia a reportagem? Em disse-me-disse, em "commérage", "gossip", fofoca.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Informações úteis: exerci cargos públicos por mais de 4 décadas; 2 deles somaram mais de 30 anos, com remuneraçao elevada p nossa realidade.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
uma pessoa com uma história profissional como a minha não teria "cacife" financeiro para comprar um apartamento de 335.000 dólares?
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Última informação importante: o dinheiro da transação foi fruto do meu trabalho e da minha capacidade de poupar, de investir.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
Saiu diretamente da minha conta no Banco do Brasil em Brasília para a conta da empresa que preparou a transação em Miami. É só.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 4 de abril de 2016
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