O governador Mauro Carlesse (PHS) candidato à reeleição sai na frente na corrida eleitoral rumo ao Palácio Araguaia. De acordo com o primeiro levantamento realizado pelo Ibope e encomendado pela TV Anhanguera, Carlesse lidera com 50% das intenções de voto. Em segundo colocado, com uma diferença de 31 pontos percentuais, vem o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) com 19% das intenções.

Na terceira colocação aparece o candidato da Rede, Márlon Reis, com 7%. Com 2% das intenções de voto o candidato do PSL, César Simoni, ocupa a quarta colocação seguido pela candidata do Psol, Bernadete Aparecida, com 1%. Nesta rodada da pesquisa, 15% dos eleitores ouvidos disseram que pretendem votar em branco ou nulo e 6% declararam que não sabem em quem votar ou não responderam.

A pesquisa Ibope foi realizada de 14 a 16 de agosto, um dia depois de encerrado o prazo para o registro de candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). As entrevistas foram realizadas com 812 eleitores que votaram nas últimas eleições, em 38 municípios tocantinenses. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa aponta que Carlesse teve maior destaque entre os menos escolarizados (58%), mais velhos (57%) e entre a faixa etária de 35 a 44 anos (54%). Das intenções de voto de Carlesse, 51% são do sexo masculino e 48% feminino. Já o candidato Amastha obteve melhores resultados entre os eleitores mais jovens, com 26% entre os que têm de 16 a 24 anos e também entre àqueles que têm renda acima de dois salários mínimos. Do eleitorado de Amastha, 21% é do sexo masculino e 17% feminino.

Reis se destacou entre os moradores de Palmas (12%) e entre os que possuem renda acima de dois salários mínimos (11%). 10% dos eleitores de Reis são homens e 5% mulheres.

Simoni e Bernadete aparecem distribuídos de forma homogênea nas intenções de voto.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os nomes dos candidatos, Carlesse também aparece na primeira colocação, com 30% das intenções de voto. Carlos Amastha em segundo, com 9%. A diferença entre o primeiro e o segundo colocado nesta modalidade cai para 21%.

Em terceiro lugar vem Márlon Reis com 2%. Os candidatos Simoni e Bernadete não foram citados e têm 0%.

Outros candidatos aparecem nesta primeira rodada com 4% e a intenção de votar em branco ou nulo 13%. Entre os entrevistados, 42% disseram não saber em quem vão votar ou preferiram não opinar.

Rejeição

Ao serem questionados em qual dos candidatos a governador não votariam de jeito nenhum, 28 % dos entrevistados apontaram Carlos Amastha, 21% Bernadete Aparecida, 18% César Sinoni, 18% Márlon Reis e 16% em Mauro Carlesse. 4% poderiam votar em todos e 25% não sabiam ou não opinaram.

Metodologia

Período de campo: A pesquisa foi realizada nos dias 14 a 16 de agosto de 2018.

Tamanho da amostra: Foram entrevistados 812 votantes.

Margem de Erro: A margem de erro máxima estimada é de 3 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

Nível de confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

Solicitantes: Pesquisa contratada por Centro Norte de Comunicação LTDA.

Registro Eleitoral: Registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo nºTO 07815/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº BR 03809/2018.

Fonte: Ibope Inteligência

62% aprovam a administração

A 1ª rodada da pesquisa Ibope, encomendada pela TV Anhanguera, também ouviu dos 812 eleitores entrevistados em 38 municípios tocantinenses, o que eles pensam sobre a maneira como o governador Mauro Carlesse (PHS) vem administrando o Tocantins. 62% disseram que aprovam, 22% desaprovam e 16% não souberam ou não responderam. Sobre como classificam a atual administração, 38 % das pessoas ouvidas disseram que é regular, 29% boa, 10% ótima, 8% péssima e 4 % ruim. 11% não souberam ou não opinaram. Os entrevistados também foram questionados quanto aos problemas enfrentados pela população do Estado.

Neste quesito, 79% apontaram a área da saúde, 43 % a educação e a segurança pública, 27% a geração de empregos, 25% dos entrevistados disseram que é a corrupção e 21% as drogas. 1% não soube ou não opinou.