O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO) acertaram esta semana uma parceria de atuação conjunta no combate a ilegalidades eleitorais e crimes de corrupção. Para ambas as instituições, a falta de eleições diretas nos partidos, fortalece os caciques das siglas e cria um ciclo vicioso. Ficou acertado pelas entidades que a OAB-TO e MCCE vão trabalhar em conjunto no combate ao caixa dois eleitoral e na defesa do voto consciente. Outro tema que será abordado pelo comitê a ser formado por essas entidades é o combate às comissões provisórias partidárias, além de ações específicas contra a corrupção. Conforme dados da Comissão de Combate ao caixa dois da OAB-TO, de todos os partidos do Tocantins, apenas oito têm diretório eleito. O presidente do MCCE, o advogado e ex-juiz eleitoral Márlon Reis, afirmou a necessidade da união entre as diversas entidades. “Pautas como a defesa do voto consciente e do fortalecimento da democracia serão defendidas em conjunto”, declarou Reis. Quanto aos trabalhos no Tocantins, o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, anunciou que a Ordem já se posicionou contra atitudes de corrupção em 2018. “Estamos reafirmando essa parceria institucional com o MCCE para começar um trabalho muito antes da eleição. Assim não vamos disputar espaço com os políticos e teremos como fortalecer a ideia da necessidade de termos eleições limpas”.