A possibilidade de redução da jornada de trabalho do servidor público do Estado de oito para seis horas diárias mobilizou os comerciantes e seus representantes que são contra a medida já proposta pelo governo como uma medida de economia de gastos da máquina pública. Diversos setores do comércio tocantinense se reuniram na sede da Associação Industrial e Comercial de Palmas (Acipa) no fim da tarde de hoje.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Davi Golveia, a redução não deve gerar economia. “Já houve isso no governo Siqueira Campos e se chegou a conclusão de que a economia que se fez não compensou o desgaste.”

Os empresários justificam que a redução da jornada de trabalho pode gerar prejuízos para o setor comercial do Estado principalmente no que diz respeito ao ramo alimentício pois os servidores que almoçam nos restaurantes nas proximidades da Praça dos Girassóis, por exemplo, deixariam de o fazer para almoçar em casa.

Durante a reunião duas propostas foram feitas: a elaboração de uma nota falando os motivos da classe empresarial que justifique o posicionamento contrário ou uma ação por meio das Federações que representam a categoria em buscar um entendimento com o governo no sentido de não haver redução de carga horária.  Os empresários não definiram qual ação será feita.