Na 20ª semana da gravidez, Tammy Smith, de 26 anos, correu para o hospital, junto com o marido, Adam, de 29 anos, quando a bolsa dela se rompeu. Os médicos informaram aos pais que o filho deles nasceria morto. Então, o casal começou os preparativos para o funeral, onde já tinham escolhido o caixão azul, um cavalo e uma carruagem, além das músicas e flores.

Porém, Tammy não entrou em trabalho de parto, como previsto, e no hospital, em Massachusetts (EUA), um exame mostrou que o coração da criança ainda batia. Os médicos também explicaram que o bebê teria menos de 1% de chance de sobreviver, sem os fluídos suficientes.

A mãe Tammy ficou de repouso, se hidratando com muitos litros de água e remédios, até que conseguiu entrar em trabalho de parto depois de mais de dez semanas do susto.

Jesse conseguiu sobreviver e nasceu com 1,8 kg, inicialmente sem reagir, mas logo chorou e foi encaminhado para a emergência do hospital, onde se recuperou completamente em poucas semanas. "Ele é um milagre, não há dúvida sobre isso na minha cabeça. Entrar na maternidade ouvindo que seu filho nascerá morto é horrendo. Mas deixar o hospital com um menino saudável é um sonho que se tornou realidade", disse Tammy.

Antes do caçula, Tammy e Adam já tinham perdido um bebê e iriam enterrar o filho no mesmo local. "Enterrar uma criança foi horrível, e planejar outro funeral nos destroçou. Foi devastador, mas queríamos dar a ele uma despedida perfeita como fizemos para o irmão dele. Eu estava devastada. A ideia de ter que enterrar outra criança era fisicamente dolorosa. Até então, havia uma pequena parte de mim que tinha esperança", finalizou Tammy.