<p>A Forbes divulgou neste sábado, 25, em seu site a lista das 20 mulheres mais poderosas do Brasil. O ranking, que foi publicado originalmente na edição de fevereiro da revista, traz personalidades como a cantora Ivete Sangalo, a influenciadora digital Camila Coelho, as atletas Marta e Maya Gabeira.<br /><br />A seleção também traz o nome de Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e reúne diversas executivas.<br /><br /><strong>Veja a lista das 20 mulheres mais poderosas do Brasil, segundo a Forbes:</strong></p><p>Alice Ferraz, CEO e fundadora da plataforma de blogs Fhits<br /><br />Ana Fontes, CEO da Rede Mulher Empreendedora (RME) e presidente do Instituto RME<br /><br />Ana Paula Assis, presidente da IBM para a América Latina<br /><br />Ana Paula Bógus, general manager da Kimberly-Clark Professional Brasil<br /><br />Camila Coelho, influenciadora digital<br /><br />Camilla Junqueira, CEO da Endeavor<br /><br />Gabriela Manssur, promotora de justiça do MP do Estado de São Paulo<br /><br />Ivete Sangalo, cantora, atriz e apresentadora<br /><br />Juliana Azevedo, presidente da Procter &amp; Gamble Brasil<br /><br />Luciana Marsiano,diretora-geral da Tiffany &amp; Co. no Brasil<br /><br />Maria Silvia Bastos Marques, presidente e CEO da Goldman Sachs Brasil<br /><br />Marta, jogadora de futebol<br /><br />Maya Gabeira, surfista<br /><br />Nina Silva, CEO do Movimento Black Money<br /><br />Patrícia Villela Marino, presidente do Humanitas360 e cofundadora do Civi-co<br /><br />Renata Campos, head da Takeda Brasil<br /><br />Rosa Weber, ministra do STF e do TSE<br /><br />Sandrine Ferdane, CEO do BNP Paribas Brasil<br /><br />Viveka Kaitila, presidente e CEO da General Electric Brasil<br /><br />Vivien Rosso, CEO do A.C.Camargo</p>

Ivete Sangalo é uma das mulheres mais poderosas do Brasil, segundo Forbes

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Matéria - Magazine - JTO

<p>O eleitorado do Tocantins em 2024 e composto por 50,53% de mulheres, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 591.881eleitoras aptas a irem às urnas nas eleições municipais, marcadas para o dia 6 de outubro.</p>

<p>Os homens correspondem a 49,47% do eleitorado, com 579.461eleitores. Segundo o TSE, nestas eleições o Tocantins tem o total de 1.171.342 pessoas aptas a irem às urnas.</p>

<div class="p-readmore-box">
<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/produtos-da-cesta-basica-tem-variac-o-de-ate-178-nos-precos-revela-pesquisa-do-procon-1.3171793" target="_blank">Produtos da cesta básica tem variação de até 178% nos preços, revela pesquisa do Procon</a></p>
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/caminhonete-de-luxo-de-quase-r-500-mil-e-apreendida-em-operac-o-contra-desvio-de-verbas-de-escolas-estaduais-1.3172174" target="_blank">Caminhonete de luxo de quase R$ 500 mil é apreendida em operação contra desvio de verbas de escolas estaduais</a><br />
&nbsp;</div>

<p>O voto é facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e pessoas com idade entre 16 e 18 anos.</p>

<p>Em relação ao perfil das eleitoras, a maior parte está na faixa dos 45 a 59 anos, seguida pela faixa dos 25 a 34 anos.</p>

<p>A busca pela maior participação feminina nas eleições é um dos objetivos do programa +Mulher +Democracia.</p>

<p>“A presença majoritária das mulheres no eleitorado tocantinense é uma força transformadora. Com o programa +Mulher +Democracia, buscamos não apenas incentivar a candidatura de mais mulheres, mas também conscientizar sobre a importância do voto feminino. Acreditamos que uma democracia plena só é possível com a participação ativa e igualitária das mulheres em todos os níveis políticos”, afirmou o presidente do TRE-TO, João Rigo Guimarães.</p>

<p>Os municípios com os maiores números de eleitores são Palmas, Araguaína e Gurupi. A capital possuí 209.524 eleitores e, pela primeira vez, poderá ter segundo turno após ultrapassar a marca de 200 mil pessoas aptas a votar.</p>

<p><em>Reinaldo Carvalho é integrante do programa de estágio entre o Grupo Jaime Câmara e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Patricio Reis.</em></p>

<p>&nbsp;</p>


Eleições 2024: com mais de 50% dos votos, mulheres são maioria no eleitorado tocantinense

Política

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Eleitorado

<p>As mulheres recebem 14,6% a menos do que os homens no Tocantins, segundo o 1º Relatório de Transparência Salarial&nbsp; divulgado pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE). Conforme o documento, a diferença de remuneração no estado entre homens e mulheres em cargos de dirigentes e gerentes chega a 24,8%.</p>

<p>Segundo o Governo Federal, o relatório contém os principais dados extraídos das informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários, perfil exigido por lei para apresentar os dados para o Governo Federal.</p>

<p>No total, 186 empresas tocantinenses responderam ao questionário. Juntas, elas somam 45 mil de funcionários.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/processos-seletivos-do-ifto-ofertam-vagas-para-professor-substituto-com-salarios-de-ate-r-7-5-mil-1.3123571" target="_blank">Processos seletivos do IFTO ofertam vagas para professor substituto com salários de até R$ 7,5 mil</a><br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/prefeitura-de-palmas-encerra-cerca-de-1-8-mil-contratos-temporarios-em-plano-para-terceirizar-servicos-1.3122966" target="_blank">Prefeitura de Palmas encerra cerca de 1,8 mil contratos temporários em plano para terceirizar serviços</a></div>

<p>O governo informou que a exigência do envio de dados atende à lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada em julho de 2023.</p>

<h2>Recorte por raça no estado</h2>

<p>O relatório revela ainda que as mulheres negras, embora estejam em maior número no mercado de trabalho tocantinense, recebem menos do que as mulheres brancas.</p>

<p>A remuneração média da mulher negra é de R$ 2.338,34, enquanto que a da não negra é de R$ 2.899,05. Em relação aos homens, os negros recebem em média R$ 2.823,79 e os não negros, R$ 3.275,81.</p>

<h2>Dados do Tocantins</h2>

<ul>
	<li>53% das empresas possuem planos de cargos e salários;</li>
	<li>35% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência;</li>
	<li>29% têm políticas de apoio à contratação de mulheres;</li>
	<li>27% adotam incentivos para contratação de mulheres negras;</li>
	<li>20% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+;</li>
	<li>28% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência;</li>
	<li>4% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.</li>
</ul>

<p>Ainda conforme o documento, poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade/paternidade estendida (16%) e auxílio-creche (16%).</p>

<h2>Dados nacionais</h2>

<p>Com percentual ainda mais alto que o Tocantins, no Brasil as mulheres ganham 19,4% a menos do que os homens, de acordo com o 1º Relatório de Transparência Salarial.</p>

<p>No total, 49.587 empresas responderam ao questionário, quase 100% do universo de companhias com 100 ou mais funcionários no Brasil. Destas, 73% têm 10 anos ou mais de existência. Juntas, elas somam quase 17,7 milhões de empregados.</p>

<p>Em relação aos cargos de dirigentes e gerentes, a diferença de remuneração entre homens e mulheres chega a 25,2%.</p>

<p>No recorte por raça, os dados apontam que as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho, também recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, a da não negra é de R$ 4.552,45, diferença de 49,7%.</p>

<p>No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.843,74 e os não negros, R$ 5.718,40, o equivalente a 48,77%.</p>

<h2>Políticas de incentivo no país</h2>

<p>Conforme o documento, em todo o país, 51,6% das empresas possuem planos de cargos e salários, políticas de incentivos às mulheres; 38,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 32,6% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 26,4% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.</p>

<p>Apenas 20,6% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 23,3% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 5,4% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.</p>

<p>Poucas empresas ainda adotam políticas como flexibilização de regime de trabalho, como licença maternidade/paternidade estendida (17,7%) e auxílio-creche (21,4%).</p>

<h2>Diferenças por estados</h2>

<p>O documento revelou também as diferenças significativas por Unidade da Federação. O estado do Piauí, por exemplo, tem a menor desigualdade salarial entre homens e mulheres: elas recebem 6,3% a menos do que eles, em um universo de 323 empresas, que totalizam 96.817 ocupados. A remuneração média é de R$ 2.845,85.</p>

<p>Na sequência dos estados com menor desigualdade salarial entre homens e mulheres aparecem Sergipe e Distrito Federal, com elas recebendo 7,1% e 8% menos do que os homens, respectivamente. Em Sergipe, a remuneração média é de 2.975,77. No Distrito Federal é a maior do país: R$ 6.326,24.</p>

<p>O relatório aponta que a maior desigualdade salarial no Brasil ocorre no Espírito Santo, onde as mulheres recebem 35,1% menos do que os homens. Na sequência dos estados mais desiguais, aparecem Paraná (66,2%), Mato Grosso do Sul (67,4%) e Mato Grosso (68,6%).</p>

<p>São Paulo é o estado com maior número de empresas participantes, um total de 16.536, e maior diversidade de situações.</p>

<p>As mulheres recebem 19,1% a menos do que os homens, praticamente espelhando a desigualdade média nacional. A remuneração média é de R$ 5.387.</p>

<p>Os dados estão disponíveis para consulta no site Portal Emprega Brasil - Empregador. As empresas têm até 31 de março para publicar o seu relatório individual no portal ou em suas redes sociais, sempre em local visível, garantindo a ampla divulgação para seus empregados, trabalhadores e público em geral.</p>

<p>Ainda segundo o Governo Federal, aquelas que não tornarem públicas as informações do relatório serão multadas em 3% do valor da folha. As empresas terão o prazo de 90 dias para apresentarem um plano de mitigação, ou seja, para reduzir as diferenças apontadas pelo relatório.</p>

<p>Funcionários que quiserem denunciar desigualdades podem acessar o site Canal de Denúncias - Diferenças salariais entre mulheres e homens.</p>


Mulheres têm salários 14,6% menor que os homens no Tocantins, aponta relatório

Economia

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Matéria - Economia- JTO

Igualdade salarial

<div>As Forças Armadas orientaram o governo Lula (PT) a se posicionar contra uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que tenta permitir que mulheres tenham acesso a todas as carreiras militares.</div><div>&nbsp;</div><div>Em um dos documentos que embasaram a posição do governo, o Exército disse que a inclusão de mulheres em determinadas funções (no jargão militar chamadas de armas) pode comprometer o desempenho militar numa situação de combate por causa da "fisiologia feminina".</div><div>&nbsp;</div><div>"É necessário reconhecer que a fisiologia feminina, refletida na execução de tarefas específicas na zona de combate, pode comprometer o desempenho militar em operações de combate, dependendo do ambiente operacional", escreveu o coronel Sandro Ernesto Gomes, chefe da assessoria jurídica do gabinete do comandante da Força, general Tomás Paiva.</div><div>&nbsp;</div><div>O coronel ainda argumenta que em situações em que o "emprego da violência atinge seus limites, em consequência, também é exigido dos combatentes profissionais extremo esforço físico e mental".</div><div>&nbsp;</div><div>Por isso, segundo ele, igualar as condições de acesso para homens e mulheres desconsidera as "peculiaridades de suas atividades".</div><div>&nbsp;</div><div>Os argumentos estão incluídos em um documento escrito pelo coronel Gomes que deveria ficar restrito internamente para embasar o posicionamento da AGU (Advocacia-Geral da União) perante o STF. O parecer interno, porém, acabou enviado ao Supremo.</div><div>&nbsp;</div><div>A AGU acolheu os argumentos apresentados pelo Exército e se manifestou no processo contra a imediata ampla concorrência para a carreira militar. O ministro-chefe Jorge Messias, no entanto, decidiu modular o discurso para não endossar o argumento de que a entrada de mulheres em determinadas armas representaria um enfraquecimento da Força.</div><div>&nbsp;</div><div>Messias defendeu que a carreira das Forças Armadas é diferente das Polícias Militares --e, por isso, exige que sua composição siga critérios próprios. Trata-se de uma estratégia da AGU para evitar que o STF siga o mesmo entendimento aplicado em ação contra a PM do Distrito Federal, que terminou com a derrubada de um edital que separava somente 10% das vagas da corporação para mulheres.</div><div>&nbsp;</div><div>"Desse modo, dada a sua marcante diferenciação com outras carreiras, notadamente em face da natureza das atribuições desempenhadas, eventual fixação de critérios distintos de acesso, para o exercício de determinadas atividades nas Forças Armadas, não consiste, por si só, em medida discriminatória ou desproporcional", defendeu o ministro-chefe da AGU.</div><div>&nbsp;</div><div>A subprocuradora Elizeta Ramos apresentou três ações contra leis que permitem reserva de vagas ou proibição de acesso de mulheres a determinadas carreiras no Exército, Marinha e</div><div>Aeronáutica. As ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) foram entregues ao Supremo em outubro, período em que a ela ocupou, de forma interina, a chefia da PGR (Procuradoria-Geral da República).</div><div>&nbsp;</div><div>Cada ação tem um relator: Alexandre de Moraes (Exército), André Mendonça (Marinha) e Kassio Nunes Marques (Aeronáutica).</div><div>&nbsp;</div><div>O argumento da subprocuradora é que os trechos das leis que permitem o veto de mulheres a determinadas armas dentro das Forças Armadas representam uma "discriminação em razão do sexo incompatível com a Constituição Federal".</div><div>&nbsp;</div><div>"Não há fundamento razoável e constitucional apto a justificar a restrição da participação feminina em corporações militares. Se o legislador e a corporação consideram que as mulheres são aptas a exercer os referidos cargos, como admitem por intermédio da própria norma impugnada, não é plausível estabelecer limites ou restrições ao exercício desse direito fundamental, sob pena da configuração de manifesto tratamento discriminatório", disse Elizeta na ação.</div><div>&nbsp;</div><div>A subprocuradora defende ainda que o objetivo da ação não é conquistar uma reserva de vagas para mulheres nas Forças, mas que haja isonomia de gêneros na concorrência às armas.</div><div>&nbsp;</div><div>"De modo que seja viabilizado que 100% de todas as vagas ofertadas nos cursos de formação de oficiais e de sargentos de carreira da referida Força sejam acessíveis às mulheres, caso aprovadas e classificadas nos concursos públicos correspondentes, concorrendo em igualdade de condições com os homens."</div><div>&nbsp;</div><div>Mulheres representam só 6% do efetivo do Exército</div><div>&nbsp;</div><div>O Exército permite a entrada de mulheres em seus quadros desde 1992. A participação feminina, porém, avançou pouco: elas representam somente 6% do efetivo da Força Terrestre --13.017 num universo de mais de 212 mil militares ativos.</div><div>&nbsp;</div><div>Uma lei de 2012, chamada Projeto de Inserção do Sexo Feminino na Linha de Ensino Militar Bélica do Exército Brasileiro, foi aprovada pelo Congresso visando permitir que mulheres fizessem os cursos da Aman (Academia Militar das Agulhas Negas) para alcançar o grau de oficial.</div><div>&nbsp;</div><div>A proposta surgiu por decisão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). As primeiras alunas entraram na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em 2017, na Aman em 2018 e se formaram em 2021.</div><div>&nbsp;</div><div>O acesso de mulheres no Exército não é autorizado para todas as armas, o que restringe a participação feminina e limita as futuras promoções ao generalato.</div><div>&nbsp;</div><div>Elas não podem entrar em armas consideradas mais combatentes, como a Cavalaria, Infantaria, Artilharia e Engenharia. Os militares que ingressam nessas funções são os responsáveis por ocupar a linha de frente em batalhas, conduzindo armas e blindados para o confronto, ou apoiar as ações com canhões e construções de pontes improvisadas.</div><div>&nbsp;</div><div>Nas armas combatentes, as mulheres podem entrar somente naquelas que exigem menos esforço físico. São elas as de Comunicações (responsável por garantir a troca de informações entre os escalões mais altos e os chefes dos batalhões) e de Material Bélico (que atua no apoio logístico para manutenção e funcionamento de armamentos, viaturas e aeronaves).</div><div>&nbsp;</div><div>Generais ouvidos pela reportagem afirmam que a entrada de mulheres no Exército exigiu uma série de estudos e obras de reparo nas academias militares. Foram alterados os dormitórios, estabelecidos novos protocolos para entrada nesses espaços e chapiscadas as janelas.</div><div>&nbsp;</div><div>O rearranjo da Aman para receber a primeira turma com mulheres custou R$ 64 milhões para o Exército.</div><div>&nbsp;</div><div>"Ademais, com a formação das primeiras oficiais e sargentos, torna-se fundamental acompanhar a influência dessa formação na continuidade de suas carreiras e no tocante a sua evolução física.</div><div>&nbsp;</div><div>Assim, considera-se que uma evolução prudente e responsável das mulheres para os cursos combatentes da Linha de Ensino Militar Bélico deveria aguardar mais alguns anos, até que sejam obtidas mais informações a respeito das consequências da atividade militar sobre a saúde física e mental dessas militares", concluiu o Exército no documento enviado à AGU.</div><div>&nbsp;</div><div>A presença feminina varia em cada Força. Na Aeronáutica, as mulheres representam pouco mais de 20% do efetivo (14.118 mulheres num total de 67.605 militares) e são impedidas de entrar na infantaria --arma responsável pelo combate a pé.</div><div>&nbsp;</div><div>"Providências já estão sendo tomadas no sentido de colher, analisar e monitorar dados que possam subsidiar de forma segura futuras políticas de inclusão de mulheres, sem descurar da salvaguarda da integridade física e psicológica desse segmento, conforme consta das informações trazidas pela Consultoria Jurídica junto à FAB", disse a AGU ao Supremo.</div><div>&nbsp;</div><div>Na Marinha, as mulheres ocupam 8.420 dos cerca de 75 mil cargos ativos --total de 11%. A Força não proíbe a participação feminina em nenhuma arma, mas limita o acesso delas a cargos e funções a depender das "exigências do preparo do Poder Naval", como disse a Marinha em documento para subsidiar a posição da AGU.</div><div>&nbsp;</div><div>"A Marinha é pioneira na participação das mulheres nas Forças Armadas [...] e pauta suas ações pela meritocracia e isonomia, oferecendo igual oportunidade aos cidadãos brasileiros que desejam ingressar na Força, sem distinção de sexo", disse a Força, em nota.</div>

Exército alega fisiologia e defende veto a mulheres em função de combate

<p>O resultado da primeira chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) 2023 será divulgado, nesta terça-feira (28), no site oficial do processo seletivo. Para acessá-lo, é necessário fazer o login da conta Gov.br, o sistema de serviços digitais do governo federal.</p><p>A matrícula ou o registro acadêmico deverá ser feito pelo candidato entre os dias 2 e 8 de março, na instituição para a qual foi selecionado. Caberá à instituição indicar, via edital, dias, horários e locais para o atendimento aos candidatos.</p><p>O Sisu é o programa do Ministério da Educação (MEC) para acesso de estudantes a cursos de graduação em universidades públicas do país, sejam elas federais, estaduais ou municipais.</p><p>As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).</p><p>LISTA DE ESPERA</p><p>O processo seletivo do Sisu é feito por uma única chamada, mas é possível disputar uma vaga por meio da lista de espera. O prazo para manifestar interesse na lista de espera vai de 28 de fevereiro a 8 de março.</p><p>Nessa fase, o candidato deverá indicar apenas um dos dois cursos escolhidos anteriormente.</p><p>A manifestação de interesse na lista de espera assegura ao estudante apenas a expectativa de direito à vaga ofertada no âmbito do Sisu, sendo que a matrícula ou o registro acadêmico estão condicionados à existência de vaga e ao atendimento de todos os requisitos legais e regulamentares.</p><p>O estudante selecionado em uma de suas opções de vaga não poderá participar da lista de espera, independentemente de ter realizado sua matrícula na instituição para a qual foi selecionado.</p><p>A publicação das vagas remanescentes para a lista de espera será feita pelas próprias instituições de ensino.</p><p>Nesta edição do Sisu, são ofertadas 226.399 vagas em 128 instituições públicas, sendo 63 universidades federais.</p><p>Para participar, o candidato deve ter feito a edição de 2022 do Enem e ter obtido nota acima de zero na prova de redação.</p><p><strong>Leia também:</strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/economia/banco-do-brasil-prorroga-inscri%C3%A7%C3%B5es-para-concurso-com-6-000-vagas-1.2620442" target="_blank">Banco do Brasil prorroga inscrições para concurso com 6.000 vagas</a></strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/prouni-oferta-11-7-mil-bolsas-de-estudo-em-goi%C3%A1s-1.2620325" target="_blank">ProUni oferta 11,7 mil bolsas de estudo em Goiás</a></strong></p>