Estadão Conteúdo
Escritor reconhecido e admirado muito além das fronteiras do Rio Grande do Sul, João Gilberto Noll teve sua morte confirmada pela família na manhã desta quarta-feira, 29. O velório será no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre, na capela 9, e o enterro ocorre às 18h. As causas da morte não foram divulgadas.
Autor de quase duas dezenas de livros, vencedor de cinco Prêmios Jabuti, Noll ganhou notabilidade nos anos 1980 com trabalhos, especialmente contos, profundos e marcantes, como "O Cego e a Dançarina", "Hotel Atlântico" e "Harmada" (1993).
"Descanse, mestre. O Brasil perdeu hoje um dos seus grandes escritores", escreveu no Facebook o escritor Carlos Henrique Schroeder. "Noll e seus sujeitos deslocados sempre estiveram à frente do seu tempo."
Ricardo Lisias também usou as redes sociais para comentar a perda, que classificou como gigantesca. "Estou para publicar um ensaio mostrando como ele e Sergio Sant'Anna foram importantes para a literatura brasileira dos anos 1980, sobretudo para a constituição de formas novas diante da redemocratização", escreveu Lisias. "Não tenho dúvidas de que "Alguma coisa urgentemente" é o melhor conto publicado no Brasil desde 1982", finalizou.
Veja algumas repercurssões no Twitter:
Escritor gaúcho João Gilberto Noll será sepultado às 18h no Cemitério João XXIII. Causas da morte não foram reveladas. @bandrs
— Andre Machado (@andrelmachado) 29 de março de 2017
Tristeza total essa notícia da morte de João Gilberto Noll. Não estou acreditando nisto.
— duds (@algunaduda) 29 de março de 2017
Morre um dos maiores escritores brasileiros, grande amigo, cantor das palavras, maestro da elegância: Durma em paz João Gilberto Noll!
— Fabrício Carpinejar (@CARPINEJAR) 29 de março de 2017
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