Uma travesti de apenas 24 anos, com nome social de Daniella Cicarelli – ou Dani, como gostava de ser chamada – foi assassinada a tiros na noite da última terça-feira,17, em Gurupi, região Sul do Estado. Ela trabalhava na esquina da Rua 01, no Setor União II, próximo ao Centro da cidade. O setor é conhecido como ponto de tráfico de drogas e prostituição. 

Segundo testemunhas que estavam no local teriam informado aos policiais, Dani estava por volta das 22h30 da terça-feira na esquina, arrumada para o trabalho como sempre fazia, observando o movimento a espera de clientes, quando foi surpreendida por dois homens que estavam em uma moto, que sem dizerem nada, simplesmente alvejaram a jovem com vários tiros. 

Ela morreu no local e seu corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade, para exames periciais e, posterior liberação para sepultamento. A Polícia não informou quantos tiros acertaram Dani. O caso foi passado para a Delegacia de Homicídios de Gurupi, onde foi aberto inquérito para investigar o crime. 

Natália

No ano passado, a travesti conhecida apenas como Natália, 27 anos, também foi morta a tiros em Gurupi. O crime acontece na madrugada do dia 20 de outubro, numa esquina da Avenida Goiás, também conhecida como ponto de prostituição. Natália também estava trabalhando quando foi alvejada por tiros disparados por homens que estavam em uma moto. Ela foi alvejada com quatro tiros.

Uma câmera de segurança instalada em um ponto comercial da avenida mostra o momento exato em que Natália, cujo nome de batismo era Josildo Costa dos Santos, é assassinada. Na imagem, ela surge correndo quando é parada pelos tiros e morre em seguida, ainda no local. Na época, a polícia conseguiu conversar com a testemunha que encontrou o corpo, mas que não deu nenhum detalhe sobre o crime. Natália não tinha parentes na cidade, para onde havia se mudado há cerca de cinco anos. Até hoje o crime não foi desvendado.