O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) considerou, por unanimidade, prejudicado o pedido de habeas corpus do empresário e ex-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto), Eduardo Pereira, o Duda.

Segundo o TJ, o entendimento da Corte foi de que houve perda de objeto o pedido de revogação da ordem de prisão preventiva em razão de o empresário ter se entregado na última segunda-feira (7) à Polícia Civil. Ele está preso na Cadeia Pública de Porto Nacional.

Como o JTo noticiou, Duda, que era considerado foragido da Justiça desde abril, mas se apresentou acompanhado de um advogado alegando estar sendo ameaçado. Ele é réu em processo que o aponta como responsável por encomendar a morte do empresário de Porto Nacional, Wenceslau Leobas, o Vencim. Venceslau atuava no ramo de combustíveis e pretendia instalar um posto de combustíveis em Palmas.

Vencim teria se negado a participar de esquema de combinação de preços e insistido em levar o negócio em Palmas adiante, o que teria provocado conflito com Duda, então presidente do Sindiposto.

Em entrevista na porta da delegacia em Palmas, Duda afirmou que é vítima de uma injustiça. Ele teve a prisão preventiva decretada por susposta ligação com autores de ameaças a testemunhas do processo.

Relembre
Vencim morreu após passar cerca de duas semanas em coma vítima de tiros à queima roupa na porta de sua casa, em Porto Nacional, em 28 de janeiro de 2016. Os autores dos tiros teriam sido pagos para executarem o empresário, mas acabaram presos. Alan Saçes Borges, 34 anos, e José Marcos Lima, 40 anos, confessaram a autoria do crime. José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas em março de 2017. (Com informações de Kaio Costa)