O fortalecimento da economia pela sua enorme diversificação - e baseada na vocação múltipla de cada região; os inúmeros princípios e negócios da economia verde em um sem fim de possibilidades; a força da economia da inovação, do conhecimento e do empreendedorismo - atrelada à educação evoluída; o estímulo ao empreendedorismo e à meritocracia pela criação de um ambiente favorável aos negócios; a substituição do capitalismo de consumo pelo consumo consciente; a economia solidária e humanista. Alguns eixos fundamentais de uma nova economia, algo para o qual as principais correntes econômicas e políticas brasileiras ainda não despertaram.

Ao retirar expressiva parcela da população da pobreza - pelo aumento real do salário mínimo, o seguro desemprego e o bolsa família, estimula-se o consumo interno e a produção industrial; ao manter a dependência das pessoas às bolsas, desestimula-se a cultura do trabalho e da produtividade. A concessão de IPI zero para carros estimula apenas um setor da economia e aprofunda gravemente a crise de mobilidade urbana. Transporte público - seus produtos e serviços, é que precisam ser desonerados. Ao focar no pré-sal, o governo se esquece da biodiversidade, cujo valor é muito maior do que o da commoditie petróleo. A economia afeta as questões sociais e ambientais e à vida cotidiana das pessoas.

Meta de inflação ou crescimento do PIB? Juros altos ou baixos? Controle cambial - real valorizado ou não? Estado forte, estado mínimo ou estado necessário? Gasto público ou capacidade de investimento? Políticas sociais ou gastos com infraestrutura? Temas clássicos e importantes da macroeconomia que determinam apenas uma parte da equação do desenvolvimento - e sempre no fio da navalha.

Quem quer atuar na área ambiental e social, deveria estudar e entender muito de economia; quem quer atuar na área econômica ou pública, deveria conhecer profundamente os aspectos sociais e ambientais das questões. Acompanhe o noticiário econômico. E leia o livro “A beleza da ação indireta”, de John Kay.